Pókemon GO? Vamos!

Snapshot Pókemon Go em Iphone

Snapshot Pókemon Go em Iphone

O Pókemon GO está nas bocas do mundo. É um vício para todos os que o experimentam e um dos jogos mais interessantes e revolucionários de todos os tempos. É a primeira vez que um jogo de telemóvel transporta as pessoas para fora da sua zona de conforto, obrigando-as a ir para fora de casa, para longe do sofá. Pela primeira vez na história da humanidade o mundo virtual precisa do mundo real. É como se Deus descesse à terra para falar com os fiéis.

A série animada de TV Pókemon criada em no dia 1 de Abril de 1997, surge agora em versão de vídeojogo de realidade aumentada. Nos últimos dias, a nova aplicação já cativou milhares de pessoas e tem sido um sucesso pelo mundo inteiro. Quanto mais um jogador caminhar por sítios emblemáticos de uma cidade, mais hipóteses terá de encontrar os lugares estratégicos para capturar os Pókemons. O mais surpreendente desta aplicação é o recurso à geolocalização, onde o mapa virtual no telemóvel representa na integra o espaço em que o jogador se encontra na realidade. Se fosse xadrez o mundo era o tabuleiro. E você, caro jogador, o rei branco.

Quando se achava que já não havia mais espaço para inovar no mundo dos videojogos, a Nintendo arriscou e conquistou. Desde que o jogo foi lançado, as ações da empresa cresceram mais de 25% na bolsa de Tóquio e a capitalização em empresa já disparou em mais de 6 mil milhões de dólares. Tudo graças ao Pókemon Go.

Experimente fazer um passeio de final de tarde por um jardim ou por uma avenida da cidade  – o jogo funciona em quase todas as cidades do mundo – e percebe logo as proporções que o jogo tomou. Todos na rua, agarrados ao telemóvel.

Mas este jogo tem pontos muito positivos. Para além de combaterem o sedentarismo, os jogadores têm de sair do seu “casino privado” e andar pelas ruas à procura de pokemons, pokestops ou de ginásios, o Pokemon Go é ainda didático, engenhoso e divertido.

Mas atenção. Cuidado para não se tornar num burro com palas nos olhos. Veja onde põe os pés. A  segurança dos jogadores até já foi alvo a atenção da Polícia de Segurança Pública que compôs assim um manual (com alguma animação à mistura) para comunicar as precauções que os jogadores devem tomar.

Este comunicado, provavelmente o primeiro comunicadio que a polícia real vaz ao mundo virtual, vem na sequência de alguns delitos, incidentes e até lesões graves. Nestes dias de maior febre do jogo, assiste-se inclusive a videos inéditos. Há imagens captadas no Central Park, em Nova Iorque, em que surge um Vaporeon Spawns – um dos Pokemon mais raros –  onde se vêm dezenas de pessoas abandonam os seus carros a correr na tentativa de apanhá-lo.

Gostou? Vai fazer o download da aplicação. Ou quer continuar a passear de mão dada com a namorada ou a famíla?

Mas antes de ir embora, se se interessar, aqui fica o léxico da série.


Para se entender o jogo, temos que compreender o enredo e as personagens. Na série Pókemom a maioria das dos habitantes do mundo Pókemon são treinadores de Pókemon e aos 10 anos recebem o seu primeiro companheiro para iniciarem uma caminhada de conquistas.

Um Pókemon é o género de monstro que é capturado e domesticado pelo seu treinador. Por sua vez, o Treinador de Pókemons (o jogador) é quem captura, treina e cuida os seus Pókemon para enfrentarem as batalhas contra inimigos e concorrentes o que é o objetivo do jogo.

A ambição dos treinadores é alcançar o grau de Mestre. Para os capturar é necessário ter Pokeballs, que ficam na posse do treinador. É nestas cápsulas que os Pókemon permanecem até serem necessários. Mas o jogo vai mais longe que a antiga série de TV e inova criando os Pokestop, pontos de referência para os jogadores. É aqui que estes conseguem capturar mais Pókemon e outros objetos decisivos para o jogo. O Ginásio é o local onde os Pókemon, após o treinador atingir o quinto nível, lutam uns contra os outros e testam as suas habilidades.

Boa sorte.

 

Publicado originalmente no Diário de Coimbra

Comments

  1. Helder P. says:

    Um bom artigo que destoa de uma certa onda de negativismo que tem grassado a rede.
    Confesso, eu fui da geração Pokémon.
    Faço apenas uma correcção, Pokémon começou em 1996 no Japão como um jogo de vídeo do género RPG para Game Boy. A série animada é que a adaptação do jogo e não o contrário. Talvez, por isso na minha humilde opinião, a série de jogos sempre foi de melhor qualidade que a de animação. É como aquela história de livros adaptados para cinema.

  2. Rui Silva says:

    Desde há muitos anos que a Wii tinha já tirado os jogadores da inactividade física…

    Rui SIlva

    • Helder P says:

      Sim, concordo e o que a Wii tem em comum com Pokémon é que são ambas criações da japonesa Nintendo. Uma empresa que arrisca inovar e bem.

  3. Ana A. says:

    É muito giro apanhar e domesticar monstros virtuais…enquanto os reais estão sossegados a “fazer-nos a cama”…

  4. “É a primeira vez que um jogo de telemóvel transporta as pessoas para fora da sua zona de conforto, obrigando-as a ir para fora de casa, para longe do sofá.”

    Balelas.

    A Niantic foi contratada pela The Pokémon Company para fazer o Pokémon Go *precisamente* porque já tinha feito isto antes com o Ingress.

  5. Titus Adrianus says:

    Como é possível alguém escrever o que o autor deste Post escreve, é que brada aos céus! este joguinho imbecil, coisa de atrasados mentais, receber um elogio deste tipo é de pasmar! A malta que adere a este tipo de parvalheiras, passou-se dos carretos ou não tem nada na cabeça?
    Enfim, mais uma palhaçada tecnológica destinda a uns tantos zombies.
    A caça aos gambozinos modernos abriu e já tem aderentes de uma pobreza de espírito que mete dó. Gente desprezível!

    • Helder P. says:

      Pobreza de espírito maior é a que vai no seu comentário de uma pesporrência e intolerância atroz. É triste depois de 42 anos de democracia ainda encontrar espécimes assim. Vivemos numa sociedade livre onde cada qual faz o que bem entende no seu tempo livre. Mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo divertem-se com este jogo, independentemente do que um “iluminado” como você ache ou deixe de achar. Por favor, reduza-se à sua insignificância e poupe-nos à sua indigência mental mascarada de superioridade pseudo-intelectual que já fede.

    • Rui Silva says:

      No seu entender devia-se-lhes aplicar talvez pena de morte , ou no mínimo prisão preventiva.
      Querem lá ver pessoas a fazerem algo que eu não gosto! …e ainda por cima algo tão horrível…
      Realmente o autoritarismo e a intolerância aparecem por todo o lado e nas coisas mais simples do mundo !

      Rui Silva

  6. Titus Adrianus says:

    Reitero na íntegra o meu comentário anterior. O jogo e a sua adesão é de gente diminuída intelectualmente. Andar a procurar uns tantos bonecos virtuais por essas ruas fora é de tolos! O problema é que uma anormalidade destas é aceite como…normal!

    • Rui Silva says:

      Tem a certeza disso ? Mas tem mesmo ?
      Dentro dos milhares ou milhões daqueles que jogam este ou outro jogo que sua eminencia considera “maus” , não se encontrará ninguém intelectualmente superior a si? Essa presunção de sua parte é um bom argumento para pensar o contrário.
      Uma coisa que não lhe falta em abundância é arrogância intelectual. Mas arrogância intelectual não significa inteligência.
      Ainda lhe podia explicar aqui algumas coisas bastantes peculiares e insignificantes que alguns das maiores intelectos mundiais gostavam e que poderia ser considerados infantilidades , e apesar dessas coisas, não deixaram de ser dos mais brilhantes de todos os tempos.
      Mas acho que iria perder o meu tempo. Você já não ai mudar , vai morrer assim.
      Ainda de outro ângulo, você acha que todos temos que ser intelectualmente idênticos a si? A felicidade tem muitos “sabores”.
      A felicidade não passa exclusivamente pela intelectualidade. E aqui será melhor parar, pois teríamos que definir o que é Felicidade. Algo que tem de ser definido individualmente e não em absoluto. Só em regimes totalitários a felicidade tem definição oficial, o que leva a problemas que todas sabemos, a menos que fechemos os olhos.

      Rui Silva

  7. Titus Adrianus says:

    Caro Rui Silva,
    Em vez de se preocupar com essa treta dos “zombies” virtuais, aconselhava-o a ler, ver umas tantas exposições, viajar, olhar o mundo à volta, rodear-se de gente normal, que gosta de coisas simples e recusa a imbecilidade dos “Pakakokas” e não ir atrás do que uns tantos tolos lhe dizem que deve para onde deve ir só porque é o jogo virtual da moda, como aqueles “diminuídos” que lá foram todos a correr no Central Park (faz pena ver tanta gente assim, numa de parvalheira em série – embora sejam um a minoria se compararmos com a maioria que ignora e despreza esse estúpido joguinho), etc.
    Um tipo normal, culto, divertido, boa onda, não vai atrás de parvoeiras.
    Mande par o raio que parta essa treta meu caro! Goze a vida, cultive-se e expurgue essas influência tolas.

    • Rui Silva says:

      O caro Titus Adrianus atingiu o clímax, acabou de ter um orgasmo prolongado, ao proclamar públicamente que ao contrario dos demais : lê, viaja, vai a exposições, olha o mundo à sua volta rodeia-se de gente normal. E é só ele e mais uns poucos que tem estas actividades. Por isso se sente tão especial, tão “colto”.
      Tão “colto” tão “colto”, que se sente na obrigação de querer “coltivar” os outros que não são como ele, que não vão a exposições nem passeiam no central Park, e provavelmente até cometem esse pecado mortal de verem televisão por exemplo.
      Em resumo , a mim, parece-me um verdadeiro provinciano Intelectual Luso. Sempre preocupado em exercer a actividade para a qual se julga talhado: “Educação do Povo”.
      Sabe que mais, você está no pais ideal para essa missão.

      cps

      Rui SIlva

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading