Considero ser muito feliz a notícia que dá conta da intenção manifestada pela Direcção Geral de Saúde, de trazer para o SNS práticas médicas tradicionais, designadamente a Medicina Tradicional Chinesa. É uma grande vitória para os que acreditam que é possível melhorar a prestação pública de cuidados de saúde, através da aceitação e incorporação de contributos terapêuticos provenientes de outras realidades, contributos esses sobre cuja eficácia e validade científica não restam já dúvidas.

Lisboa, 2015. Por ocasião do meu encontro com Sua Excelência, o Embaixador da República Popular da China, Senhor Cai Run.
Este é, aliás, um propósito no qual modesta mas convictamente me tenho empenhado pessoalmente, enquanto servidor público do meu país, e de Vila Nova de Gaia em particular, procurando aproximar Portugal de realidades civilizacionais que só nos podem enriquecer, na Cultura, na Educação, na Economia, na Saúde e em muitos outros domínios que certamente devolverão ao nosso país a sua vocação universal.
Aqui deixo a minha homenagem à Direcção Geral de Saúde e à Embaixada da República Popular da China, fazendo votos para que esta cooperação prossiga em nome do benefício mútuo, do respeito recíproco e da harmonia entre povos e nações.
Comparar chá de cidreira com medicamento felizmente que é feito por um país que pouco conta, no panorama da ciencia mundial.
Há sempre alguém pronto a dizer um disparate. Dizer que as plantas de onde se isolaram a maior parte dos princípios ativos dos medicamentos não são medicamento, é um deles: Um bocadinho da história dó ácido acetilsalicílico, a vulgar aspirina (da wikipedia que não é tão disparatada como se julga): No século V a.C., Hipócrates, médico grego e pai da medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do salgueiro ou chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava dores e diminuía a febre. Esse remédio também é mencionado em textos das civilizações antigas do Médio Oriente, Suméria, Egito e Assíria. Os nativos americanos usavam-no também para dores de cabeça, febre, reumatismo e tremores. O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton no condado de Oxford, Reino Unido, redescobriu em 1763 as propriedades antipiréticas da casca do Salgueiro e as descreveu de forma científica.
O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano.
Mais uma prova do disparate:
http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/Herbal_-_Summary_of_assessment_report_for_the_public/2014/06/WC500168590.pdf
http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/lemon-balm
“contributos esses sobre cuja eficácia e validade científica não restam já dúvidas” ????
pelamordedeus…
http://youtu.be/YH2m7eQOunE
A INDUSTRIA FARMACÊUTICA VAI OPOR-SE .PORQUE SERÁ ?
Medicina chinesa e medicinas alternativas quando funcionam chamam-se medicina.
A “medicina tradicional chinesa” já estava em declínio há 50 anos quando Mao chegou ao poder, prometendo “Saúde gratuita para todos” (comunices)… mas depois deu-se conta que
1) näo haviam médicos que chegassem
2) formar médicos custa muito tempo e dinheiro
3) os medicamentos eram caros demais para o orc,amento;
vai daí, usou o que tinha mais à mäo e baratinho, coisas como acunpuntura e mezinhas, que curandeiros é fácil “diplomar”, e os hipocondríacos ficam satisfeitos.
PIMBA! Problema resolvido, enquanto se foi (vai) desenvolvendo a metodologia e prática da Medicina.
Agora no Ocidente é vê-los a falar de “contributos esses sobre cuja eficácia e validade científica não restam já dúvidas”!!! 😀
Não conheço mezinha mais mezinha do que a água. E aí está. Os hospitais termais como estão nas mãos dos médicos já não são mezinha. Banhos, inalações, bebidas, tudo isso cura. A picagem de agulhas sobre o sistema nervoso do paciente, não. Só é mezinha quando a industria não domina.