Em Abril, Pedro Passos Coelho afirmou perante os jornalistas que o crédito malparado não é um problema urgente para Portugal. As instituições da Troika, longe da habitual sintonia que caracterizava outros tempos, parecem discordar. Três dias depois das declarações do líder do PSD, a Comissão Europeia expressou preocupação com a situação do crédito malparado no país. Na última semana, foi a vez do FMI e do BCE se juntarem ao coro.
Mas nem só de créditos malparados se fazem as grandes contradições intervenções deste distinto licenciado em Economia. A posição sobre o Banif é outro grande sucesso de bilheteiras. Depois de meses a empurrar o problema com a barriga para, como foi explicado pela então Comissão Europeia para a Concorrência Margrethe Vestager, não prejudicar a “saída limpa“, a batata quente foi parar às mãos de António Costa. Sobre a solução encontrada pelo actual governo, Passos Coelho confessava aos jornalistas, em Dezembro, que
Três meses volvidos, em entrevista ao Diário de Notícias da Madeira, o mesmo Passos Coelho que não tinha solução diferente para o Banif, vem afinal afirmar que o governo tem culpa na queda do Banif, com direito a nota conspirativa, acusando a Geringonça “de ter estado na origem da notícia (presumo que se refira ao célebre caso TVI) que acelerou o fim do banco”. O mesmo Passos Coelho cujo governo por si liderado ocultou uma proposta real de um fundo de investimento de Hong Kong pelo Banif e a quem a Comissão Europeia continua a atribuir a culpa pelo problema. Bons velhos tempos em que o Banif tanto jeito dava ao PSD. Hoje, até as comadres se zangam.
Não percebo de onde vem o mito do bom aluno. Ele até pode perceber umas coisas sobre formações para aeroportos desactivados e ser formidável no beija-mão em Bruxelas, mas o sistema financeiro não tem sido o seu forte. O que lhe vale é ter um bom exército de comentadores e jornalistas a proteger a retaguarda. E “patetas alegres” para engolir embustes como o da sobretaxa, da resolução do BES que não ia custar um cêntimo aos contribuintes, das possíveis sanções que resultam da acção do seu governo entre 2013 e 2015 e não da acção do actual, da negligência no caso Banif e da encenação da saída limpa. Existem maus alunos que se safam sempre bem, mesmo quando passam décadas a passear os livros. Nada que uma boa universidade de Verão não resolva.
sufoco mediático patrocinado pelo sistema financeiro contra toda e qualquer tentativa de manter direitos. veja-se mais uma capa incendiária do “sol”, mais um comentário imbecil do marques mendes, e um fim de semana de criação de pânico pelo expresso e pelo público…
Portugal está a ser atacado pelos terroristas.
O perfil está a ser traçado pelas direcções de informação:
– São nascidos em Portugal mas mantêm fortes ligações ao terrorismo internacional com sede em Bruxelas;
– Viciados desde a adolescência em jogos virtuais de poder;
– Na escola, foram promotores de bulling;
– Na adolescência fizeram-se membros de organizações criminosas nacionais, que lhes fornecem os meios de terrorismo, e lhes garantem a impunidade;
– Na universidade, diplomaram-se com recurso à mentira, à falsificação, e à corrupção;
– Nunca tiveram um emprego útil e honesto;
– No governo, usam os media para aterrorizar a população civil;
– São mentirosos compulsivos, manifestam desprezo pela humanidade, e não assumem os crimes que cometem;
– Nunca tiveram tratamento psicológico;
Muito bem explicado o estado desta direita ressabiada na sua actuação e estado psiquico em que se encontra ; nunca fez nada, nem sabe como fazer ; nem imitar o António da Calçada é capaz ,porque lhe parece mal e não lhe convem por enquanto !!!
Há que distinguir os terroristas nacionais, dos outros terroristas.
Os nossos não são refugiados, nem emigrantes, nem descendentes de emigrantes. Eles são portugueses de gema, 100% portugueses. Os nossos terroristas não são vítimas de nada.
Fomos nós que os criámos, que os alimentámos, e que os educámos.
Fomos nós que os elegemos para os mais altos cargos do estado, e do governo de Portugal.
Fomos nós que chocámos os ovos da serpente. Fomos nós que promovemos o fascismo, alegadamente por respeito aos princípios da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade, e da Democracia.
Somos nós que, sistematicamente, consideramos a Liberdade como coisa sem limites, em absoluto, chegando a incluir a liberdade de cometer crimes (direito de segredo bancário, da privacidade, da imunidade dos criminosos, etc.), sobretudo se forem contra a colectividade, e contra o estado.
Somos nós que consideramos a colectividade e o estado como inimigo, que confundimos o estado com os gatunos que o governam, e tanto nos faz que seja roubado.
Somos nós, os nossos media, que promovemos os terroristas, como imagens de sucesso individual.
Somos nós que permitimos, que o terrorismo governe, destrua e roube, livremente, em Portugal.
Excelente! Parabéns. Até quando vamos permitir este estado de coisas, sem uma valente parelha de coices?
Mais uma vez excelente. Parabéns. Vamos alijar (borda fora) toda esta tropa-fandanga! Mais os seus fieis sequazes, os escribas que controlam e manipulam a seu bel-prazer a comunicação social a fim de satisfazer os interesses da finança, dos grandes grupos económicos e escritórios de advogados.. E não pode ser com cravos. Esse foi o mal. ‘É a hora!’
Excelente e certeiro comentário. Em cinco linhas diz tudo. Parabéns. Faltou talvez referir o ‘excelso’ e ‘imparcial’ ‘Observador’.