Eduardo Vítor Rodrigues tem medo de Marco António Costa?

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Aqui há atrasado, perguntei de que tinha medo Eduardo Vítor Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Devia antes ter perguntado de quem tinha medo Eduardo Vítor Rodrigues. A resposta, que ficou subentendida nesse post, pode ser dada com uma outra pergunta: Eduardo Vítor Rodrigues tem medo de Marco António Costa?
E a essa pergunta pode seguir-se outra, mas essa vale um milhão de euros: Por que razão Eduardo Vítor Rodrigues tem medo de Marco António Costa?
Todos temos direito aos nossos medos, claro. Eu, por exemplo, tenho medo de acordar repentinamente dentro de um caixão debaixo da terra e nada poder fazer para sair de lá. Ou de aparecer a boiar num rio para os lados de Valongo, logo eu que nado mal.
Já Eduardo Vítor Rodrigues, vá-se lá saber por quê, se calhar tem medo de Marco António Costa. Não sei se tem, mas pelo menos parece.
Se não tivesse medo, teria censurado Marco António Costa depois de o Tribunal de Contas ter arrasado a sua gestão na Câmara de Gaia. Mas em vez de enviar as conclusões do inquérito para a Justiça, ilibou-o publicamente e garantiu que não havia qualquer crime. Coerente, como se tem visto.
Se não tivesse medo, não teria condecorado Marco António Costa com a Medalha de Mérito da Autarquia depois do péssimo trabalho feito. Ninguém percebeu.
Se não tivesse medo, não teria exonerado o seu assessor, que ele próprio nomeou há 3 anos para o seu gabinete, apenas porque esse assessor se atreveu a criticar Marco António Costa. Ou seja, um assessor PS numa Câmara PS saiu em defesa de um Ministro PS contra um dirigente PSD… e foi exonerado pelo autarca PS. Confuso? Eu não.
A verdade é que vêm aí Eleições Autárquicas e vai ser giro ver e ouvir o que se vai passar. Sobretudo se, como se fala, Marco António Costa for o escolhido pelo PSD para defrontar Eduardo Vítor Rodrigues.
Que ninguém tenha medo! Porque pouco viverá quem não viver para ver. Eu, cá por mim, destas coisas não tenho medo. De investigar. De denunciar. De querer saber mais. Porque há mais, não há?

Comments

  1. José Sampaio says:

    Não fosse o clamoroso erro ortográfico inicial, até teria lido a crónica na totalidade…..

    • Não fosse ignorante e saberia que não há erros ortográficos nesta publicação.
      Eu, pela minha parte, tenho medo de quem julga que sabe sem muito saber.
      Aliás, uma doença de que também por vezes padeço…

    • Ricardo Ferreira Pinto says:

      Aqui há atrasado. Aqui há uns tempos. Aqui há 2 meses. Tem a certeza de que é um erro ortográfico?
      Vá lá ler o resto do texto (não é uma crónica), que é muito mais importante do que um eventual erro que nem sequer existe.

  2. Afonso Valverde says:

    Sem dúvida!!!!

  3. Haverá certa e alegadamente MAIS….e , provavelmente , MUITO MAIS! O quê??? Alguma vez se chegará a saber??? Coisa certa, digo eu, se fosse alguém responsável dentro dos órgãos deste PS, ou a verdade era escrutinada aos “pantelhos” catroguianos, ou o “nosso” candidato NUNCA seria o tal de Vitor, á parte as profissões de fé do caciquismo local. Perder uma autarquia é derrota, que até pode ser HONROSA. Nomear um “possível vendido” , seria vitoria VERGONHOSA!

  4. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Não sei se o figurão Eduardo tem medo do figurão Marco.
    Mas há uma coisa que me parece evidente: é que ambos têm uma lata de todo o tamanho…

  5. doorstep says:

    Não é medo: é temor reverencial.

  6. Observador says:

    Eu, invertia a questão, fazendo a seguinte pergunta:

    O que une o Eduardo ao Marco? …será alguma IPSS!? (Interesses Pessoais Satisfeitos Secretamente).

    Observador

  7. antonio says:

    Devia ler e pensar bem no livro de VALERIO ALBISSETTI
    Pode-se vencer o medop?

  8. A.M. says:

    Não é erro, ‘aqui há atrasado’? Então é o quê?
    (Valha-me São Jericalho, que bem pode…)
    Sim, não é erro ortográfico…

    • Ricardo Ferreira Pinto says:

      Não, não é erro. Se estamos a falar de tempo, se estamos a dizer o mesmo que «aqui há 2 meses», então tem de ser há. Com H.
      Falou o grande especialista!

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  2. […] e vitimização paradoxal, culpando o anterior executivo por uma dívida “monstruosa”, mas medalhando o seu ex-vice-presidente, Marco António Costa, por serviços prestados à […]

  3. […] saído a terreiro para defender o rasto de destruição deixado pelo imperador laranja. Será medo, como questiona o Ricardo Ferreira Pinto, ou haverá aqui algo de mais siciliano que ultrapasse a compreensão do comum […]

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