Depois das críticas à agenda neoliberal, dos vários falhanços apontados à sua acção no nosso país e dos sucessivos anúncios que revelam projecções e decisões erradas, que agudizaram o impacto da política de austeridade cega e contraproducente em Portugal, o último dos quais na passada Quinta-feira, o FMI assemelha-se cada vez mais à reencarnação de uma Madalena arrependida, após anos de prostituição financeira e doenças reaccionariamente transmissíveis. Sobre este tema, pouco haverá a acrescentar ao esclarecedor artigo de Pedro Marques Lopes.
Outra Madalena que poderá em breve vir a arrepender-se é o Banco Central Europeu. Segundo a edição online de hoje do Expresso, um estudo encomendado pelo BCE revela que, após a saída da troika, reduzir salários e despedir trabalhadores em Portugal tornou-se mais fácil. Talvez seja do agrado dos burocratas que governam a coisa, mas a verdade é que se dúvidas restassem, este estudo vem colocar, preto no branco, o ataque sem precedentes aos direitos laborais dos portugueses, desenhado em Washington, Bruxelas e Frankfurt e operacionalizado por um grupo de radicais cujo mote de governação foi ir além dos anteriores. Mas estes dificilmente se arrependerão: ir além da troika foi um imperativo ideológico. E as prostitutas não são todas iguais.
A propósito, a Assunção Cristas deve ter apanhado a doença das vacas loucas.
Vem para a televisão defender a privatização da ADSE, diz ela porque a ADSE não é sustentável.
Ora toda a gente sabe que a ADSE é sustentável e que é exclusivamente sustentada pelos funcionários públicos, e que tem saldo positivo.
De tal maneira, que o governo de gatunos de que a vaca, perdão de que a senhora fez parte, roubou, perdão desviou dinheiro da ADSE para o orçamento de estado. Ou seja, mais uma vez roubaram aos funcionários públicos para financiar o desgoverno da gatunagem, os Mellos e os Champalimaus.
O que a vaca, perdão o que a senhora não diz, é que a banca e as respectivas companhias de seguros, cujos interesses ela suporta e serve de perna aberta, estão ávidos para abocanhar mais essa fatia do bem estar e das poupanças dos portugueses.
Quem defende a privatização da ADSE, só pode ser louco ou está feito com a gatunagem.
PQ os P
Desculpe lá, mas a senhora não pode ter apanhado a doença das vacas loucas porque é uma grandessíssima PORCA !
A maioria das medidas levadas a cabo pela Troika foram um completo desastre, se no inicio havia dúvidas agora só por mera posição ideológica, é que continuaremos a insistir no erro.
“Não são todas iguais” e, parafraseando o Paco Bandeira, eu cá por mim “prefiro as verdadeiras”.
Há putas e há putas …
Desculpe lá, mas comparar @s tecnocratas do FMI às prostitutas é um insulto! Ás prostitutas, naturalmente!
Eu sei. Fui longe demais. As minhas desculpas às senhoras e senhores que fazem disso vida e que já há muito deviam ter a sua profissão legalizada.
Apesar de sabermos da incompetência do FMI já estamos de novo na trajectória socialista para termos que os chamar de novo para nos salvarem.
Será a quarta vez em 40 e poucos anos. Devemos ser masoquistas.
Rui Silva
Eu pelo menos sou. De outra forma nem lhe respondia. Mas é mais forte que eu!
Masoquista é quem vota em gatunos, com consciência de estar a votar em gatunos.
A banca rota, esta e as outras, não se deve só ao PS.
As Parcerias Publico-Privadas (ruinosas para o Publico e rendimento garantido para o Privado);
– as auto estradas e as obras inúteis, a esmo;
– os submarinos e outras inutilidades (luvas para todos incluindo para o vice primeiro ministro);
– as festas da gatunagem (Euro, Expo, Parque Escolar) tudo pelo triplo do orçamentado;
– os empréstimos com juros agiotas; os contratos da Maria Luís Albuquerque;
– o desmantelamento da produção nacional e a importação de tudo;
– o empobrecimento dos consumidores e a destruição do mercado interno;
– a destruição dos serviços públicos e a contratação ruinosa de serviços privados;
– a falência dos bancos e a nacionalização dos prejuízos;
– a venda a pataco, dos recursos, do património, e das infraestruturas estruturantes de Portugal;
– as isenções injustificadas, e a fuga aos impostos;
– as mordomias que os governantes se atribuem e aos amigos (fundações, regalias vitalícias);
etc.
A banca rota é o resultado inevitável desta gatunagem que desgovernou Portugal, sistematicamente.
Quem não consegue ver isto, ou é doente da cabeça, ou lucrou com a gatunagem.
Já agora era a altura de lembrar os “jornalistas” que diziam que vivíamos acima das nossas possibilidades.
Lembro-me de alguns como o Camilo Lourenço, o César das Neves, o João Duque, o Baldaia, a Helena Matos, o José Manuel Fernandes (o tal que não comenta o relatório Chilcot), e os mesmos que disseram que o GES não era o BES.
Quem se lembra dos outros?
Quanto ao Pedro Marques Lopes perdeu toda a credibilidade quando considerou o Passos como um homem sério e patriota!!!!
E so musica.