Portugal a Arder

Assunção Cristas anuncia candidatura à presidência do CDS-PP

Sou uma pessoa de fé. Esperarei que chova
Até lá, institui-se o eucalipto como desígnio nacional.
#PrayForPortugal

Comments

  1. Afonso Valverde says:

    Não é preciso gastar tempo com tal “defunto” político. Depois ja temos consciência que para o ano ninguém se lembra de nada do que aconteceu e as medidas de política propagandeadas foram lançadas à fogueira do esquecimento que é bom para a memória.Um pouco de ironia não fará mal nesta desgraça.
    Na minha terra pararam os incêndios já ardeu o mato todo. Daqui por 3 anos há mais….

    • Maria Duarte says:

      É o costume, fala-se na comunicação social sobre as medidas a tomar e toda a gente “os do costume” opina sobre as medidas a tomar e assim e assado e frito e cozido etc. Mas, para o ano há mais, que não se preocupem os incendiários, que terão novas oportunidades. Cairá tudo nos esquecimento da memória colectiva. Aquilo que não nos podemos esquecer, é que só na Madeira o balanço provisório dos prejuízos é de 500 milhões de euros. E agora? Donde virá a ajuda?

  2. Afonso Valverde says:
  3. Konigvs says:

    Lá para outubro, com as primeiras inundações, ela rezará para que deixe de chover. Mas livrai-nos do Malamen.

  4. fleitao says:

    A Cristona é o máximo…

  5. Sem a fé da Cristas estaríamos muito pior. Não há ninguém que a ajude nas avé-marias para que chova mais depressa? Eu por mim já comprei dez Nossas Senhoras de Fátima num armazém chinês. Estou também disposto a contribuir para a compra de uma vassoura mágica para que a Cristas possa sobrevoar as áreas a arder e aspergir a sua água benta. Cuidado com as rendinhas nas bordas do vestido. Em verdade vos digo: Estamos bem f… com políticos deste calibre!

  6. Acácio Bernardo says:

    O que é que este pessoa tem a ver com o atual governo que tem responsabilidade no que se está a passar ? Porque ninguém crítica o governo? Se lá estivesse o anterior, logo o discurso seria outro. Tanta vontade que nem assim tiveram que fazer este post ridículo.

    • A responsabilidade de Cristas refere-se à sua acção de liberalização dos eucaliptos em 2013. Como se sabe, o eucalipto é a gasolina que alimenta a rápida destruição florestal de Portugal. São os bombeiros que o dizem, aliás.
      A teia de interesses tece-se à volta da indústria do combate aos fogos e da monocultura do eucalipto, capaz de fornecer matéria-prima barata e em quantidade para alimentar as fábricas da celulose. E esta é uma teia poderosíssima. A Assunção Cristas foi apenas mais uma marioneta desses interesses..

      • Acácio Bernardo says:

        No Funchal ?

        • Não só, mas também.

          Não faltam eucaliptos na Madeira, plantados sobretudo entre 93/94 e 2010. Aliás a Madeira já tem tido grandes incêndios em anos anteriores, e já ouvi associações de protecção da flora e do meio ambiente do Funchal apontar o dedo aos eucaliptos em redor da cidade.

          Se duvida, veja o link turístico da Madeira, sobre o Funchal:

          http://www.madeira-web.com/PagesP/funchal-p.html

          Diz o texto principal sobre o Funchal, cito:

          “Aproveite para fazer excursões ao longo da costa ou pelos bosques montanhosos com cheiro a EUCALIPTO”

          (O destaque é meu).

  7. Konigvs says:

    Mmm… (reflexão)

    Nos eucaliptais da Portucel não há incêndio que lhes pegue. Nunca tinha percebido porquê, mas agora cheguei lá.

  8. Benjamin Campos Ferreira says:

    Assunção Cristas tem responsabilidade nos fogos que estão a acontecer em Portugal?
    E os Aventadores não fazem vento?

  9. Alberto says:

    Caro Dario,

    O eucalipto e otimo para evitar incendios. Como tem valor economico sao protegido pelos proprietarios dos terrenos. Repare que as empresas de celulose ate corpo de bombeiros privados têm. Nao entenda isto como defesa do eucalipto. Apenas uma nota sobre a humanidade das pessoas que se guiam, em primeiro lugar a pensar em si e nos seus.

    • j. manuel cordeiro says:

      “O eucalipto e otimo para evitar incendios.”

      “O eucalipto é altamente inflamável, em particular a partir dos 6/7 anos de idade. As folhas do eucalipto libertam o agradável aroma que todos conhecemos, que se compõe de terpenos e de ácidos fenólicos, óleos e compostos que não só inibem o desenvolvimento de microrganismos nos solos das florestas de eucaliptos como também impedem o crescimento de ervas nestes solos, inibindo o desenvolvimento de raízes de sementes de outras espécies. Esta é uma característica importante para o desenvolvimento do eucalipto na Austrália, onde compete com outras espécies para a ocupação de poucos recursos, nomeadamente para absorção de água e minerais. Apesar de altamente inflamável, não é comum o eucalipto morrer em incêndios. A sua casca incendeia-se muito rapidamente, explode e emite projeções da sua casca incandescente até centenas de metros de distância. A elevada acumulação de biomassa das folhas no leito da plantação aumenta o material disponível para a combustão, de difícil decomposição pelos microrganismos.”

      http://visao.sapo.pt/ambiente/opiniaoverde/joaocamargo/eucaliptugal-o-ecocidio-da-floresta-nacional=f752575

      • Alberto Mendes says:

        caro j. manuel cordeiro ,

        O seu texto / link, contra o qual nada tenho a dizer contra, não invalida o meu argumento.

        Apesar de todas essas desvantagens apresentadas o valor económico do eucalipto faz os proprietários serem mais cautelosos na defesa do patrimonio (limpam mais a mata para poder vender posteriormente a madeira).
        O meu argumento é que, no caso geral, as pessoas serão mais preventivas para uma àrea de eucalipto vs uma área de mato ou laurissilva.

        O meu argumento de análise é: No caso geral na otica do proprietário é mais barato deixar arder do que prevenir.
        No caso do eucalipto, como a madeira tem maior valor economico é mais barato prevenir do que deixar arder.

        cmpts,
        Alberto

  10. Afonso Valverde says:

    Tanta ignorância sobre a “nova floresta!” do eucalipto e a sua relação com a indústria dos incêncidios.
    Herdei um terreno de mata com pinheiral. Ardeu pela primeira vez há cerca de 20 anos. Começaram a nascer espontâneamene eucaliptos. O meu pai começou por “proteger” os eucaliptos porque davam maior rentabilidade do que os pinheiros. Eu protestei um pouco com ele, mas debalde.
    Para provar que tinha razão uma vez vendeu ao madeireiro os eucaliptos e distribuiu parte do dinheiro da venda por mim. Quando herdei a mata limitei-me a mandar limpá-la.
    Está cheia de eucaliptos que vou mandar abater e substituir por vegetação laurissilva. Dizem-me que não dá dinheiro, mas estou pouco importado nisso. fica para os descendentes. Assim, dou o meu contributo para repôr a floresta antiga.

  11. Basta entrar na única floresta portuguesa que conheço – a mata do Gerês – e, depois, entrar numa qualquer bouça do resto do Minho para se perceber o que é uma floresta e o que não é.
    A começar pela temperatura e pelo grau de humidade.
    Mas, assumo, o eucalipto é uma árvore “fácil”. Não carece particulares cuidados, nada, nada. É só deixar crescer.

    O problema é esse, “deixar crescer”. Sem critério, com acessos marrecos onde mal passa um tractor, sem linhas de fogo, nada. À fartazana.
    Na Serra da Ossa em Estremoz existe um imenso eucaliptal, propriedade de uma papeleira. Além de estar ordenado e limpo, o sítio é acessível aos camiões dos bombeiros… da empresa.

  12. Afonso Valverde says:

    Certo, muito certo. Mas também me intriga como arde,por vezes, no Parque Nacional do Gerês. Fico pasmado… Não compreendo. Algo escapa, porque em tese a gestão e uso da terra deveriam deixar pouca margem para incêndios.
    Também conheço a mata do Gerês e as zonas envolventes, porque desde adolescente, na primeira visita que fiz fiquei entusiasmado por aquelas terras. Quando ainda havia Guardas, acampava com a autorização implicita destes, próximo do Lago das Trutas, campismo “selvagem”. Tinhamos a visita diária do Guarda e ele tinha o compromisso de lhe relatarmos qualquer ocorrência e de limparmos a zona da mata envolvente às tendas (2/3). Plásticos e embalagens de plástico deveriam ser removidos para os caixotes de lixo junto da casa do Guarda.
    Assim, fiz parte da minha educação ambiental sem ser preciso ouvir nenhum professor em sala de aula ou programa ambiental da moda patrocinado por aqueles que “nas nossas costas” conspurcam o ambiente. De “dia” são campanhas de limpeza, à “noite” conspurcam.
    Lamentável.

  13. Se a casa dela estivesse a arder —Teria o prazer de lhe dizer —tenho esperança que vai chover!

  14. SEN-PAI says:

    AI QUE ELA É TÃO COMPETENTE…SANTO DEUS…

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