encontradas nesse antro de hereges que é a taberna d’Os truques da imprensa portuguesa. Mas desta vez compreende-se, Truques: Paulo Portas é um actor político irrelevante, que não desperta grande interesse mediático e que não exerceu os mais altos cargos de governação. Para quê gastar tempo de antena com ideias soltas que, só por coincidência, se ligam na perfeição e parecem indiciar um caso com contornos pouco transparentes? Ganhem mas é juízo, que estamos em Agosto. São coisas silly da season – e porreiras -, pá!
Assuntos omissos na imprensa portuguesa:
1. Paulo Portas, ex-vice-primeiro-ministro, recebeu nas instalações do parlamento português, cedidas pelo CDS-PP no silêncio das férias, 17 quadros da Mota Engil, empresa para a qual passou a trabalhar imediatamente depois de abandonar os cargos públicos.
2. O outro vértice deste poliedro complicado é o Governo Angolano. Na origem destas reuniões esteve a “preparação” do congresso do MPLA, na qual Portas é convidado de honra.
3. Angola é um dos países onde a Mota Engil mais aposta na internacionalização.
4. Paulo Portas é consultor para a área da internacionalização da Mota Engil.
5. No governo, foi coordenador das pastas económicas e, antes disso, Ministro dos Negócios Estrangeiros.
6. Hélder Amaral, representante do CDS-PP no congresso do MPLA afirmou que “agora há muitos mais pontos em comum” entre os dois partidos, defendendo a abertura de relações de amizade que espera que sejam duradouras e recíprocas. Conta com a vinda de representantes angolanos ao próximo congresso do CDS.
7. O MPLA afirma-se um partido de inspiração marxista-leninista e pertence à Internacional Socialista.
8. O CDS-PP afirma-se um partido democrata cristão e liberal.
9. O que têm em comum? Manuel Monteiro responde, hoje, na capa do i.
O CDS é o que sempre foi.
É um camaleão que se veste da cor do dinheiro, de onde quer que ele venha.
Agora anda de vermelho e preto.
Ainda há dias andava de amarelo.
Que seja camaleão parece-me inevitável para quem levou um pequeno partido ao Governo com parceiros variados e de diversa índole.
Que trate da vida dele, parece-me razoável.
O resto são palavras.
O Eduardo dos Santos não dice que os dirigentes haveriam de governar para servir o povo e não para se servirem?
Quem pode recusar tais palavras?
Nada de errado nas palavras…no demais vai a diferença.
Obrigado pelo elogio da pulhice JgMenos. É preciso coragem!
dice !!!!????
A escrever com erros deste calibre, como raciocinas?!!!
Muita gente já deu conta da diferença entre as palavras e ação política.
Obrigado Valverde, não fora a tua generosidade e nunca viria a saber escrever cprre(c)tamente.
Lamento ter feito o reparo ao erro ortográfico. Para quê! Deveria estar quieto. Não tenho emenda…
Contudo, o raciocínio empregue no comentário é confuso porque não facilita a interpretação. Serei limitado intelectualmente falando ?!!!
Não se compreende que quem pregou a Moral enquanto político se envolva com negócios com aqueles a quem apontou falta de Moral.
O que não se faz (portas) para arranjar um prato de lentilhas!!!
O escarro não acerta uma….e não é que o escarro julga-se “espirituoso”😁?
O maior problema não é a escrita; é o raciocínio.