Um dos grandes segredos da Política, no qual, é verdade, quase ninguém acredita, é que o “bem-estar” e o “progresso” da sociedade são desígnios que se alcançam sem ser necessário recorrer a somas muito significativas de dinheiro.
Dito de outra maneira, governar um país de forma a fazer chegar a todos, sem excepção, o necessário para uma vida confortável e digna, é barato. É muito e surpreendentemente barato.
É este o grande segredo da política. Tão grande é esse segredo que há quem ache que o seu tamanho é exactamente igual ao do Circo erguido em torno do Pão.
Embora suspeite que não acredita no que diz, sempre gostaria de saber como considera que tal fosse possível: com a Agenda dos Coitadinhos em vigor ou com uma Agenda de Responsabilidade Individual?
Não é mau hábito escrever coisas em que não acredito, até porque as assino e não escrevo sob anonimato.
Meu hábito, quis dizer.
O que se escreve, tem um valor em si.
Não interessa quem o escreveu.
Na cultura da imbecilidade, as pessoas são incapazes de avaliar as coisas em si.
Escolhem as coisas pela etiqueta, pela marca, pelo “logo” tipo.
Escolhem o que estiver na moda, pelo aspecto exterior, e desprezam o conteúdo e a memória.
Por isso são reiteradamente enganadas.
Como avisa Chomsky, a infantilização e estupidificação das pessoas, é a forma do “poder” as tornar dóceis, para mais facilmente as escravizar aos seus desígnios.
Basta dar-lhes uma “marca” para escolherem.
Os programas da SICN são a voz do “poder”, a dar cabo da cabeça dos portugueses.