Foi assim rotulado e por comodidade, assim fica. Mas não foi um debate. Foi o ataque enervado dum gaioleiro a uma intelectual que se manteve em pose de chefe de estado, dum pato bravo sem cultura nem educação a uma política que sabe não responder a provocações. São dois mundos opostos. Ao eleitorado cabe escolher. Em termos gerais, Hillary foi superior e é bem possível que tenha sensibilizado os indecisos: deixou claro que vem duma família onde se trabalhava duramente, ao passo que Trump vem dos milhões dados pelo pai e arranjados em negócios de que se recusa a mostrar a declaração de impostos. Trump é assim um Passos Coelho de marrafa loira para disfarçar a careca que aparece, tomando a mesma oratória catrastrofista do homem de Massamá. Antes dele foi tudo uma desgraça e ele é o salvador. Vamos ver o que isto dá. É bom não esquecer que há uma grande massa de gente atrasada e desinformda que vota.
Mas você, que não é atrasado nem desinformado, pode votar por eles, que tal?
Ora aqui temos uma luminária…
Porra, estão por todo o lado!
É pegar numa kalashnikov e matar essas luminárias todas.
Donald Trump é um pato bravo sem educação nem cultura há muito tempo e muito antes dos debates televisivos.
Preocupante é ver aquela sociedade com uma enorme taxa de indecisos nesta altura do campeonato.
A incapacidade de escolher entre dois rumos completamente distintos, depois de tudo o que foi dito por qualquer deles, demonstra antes de mais, a fragilidade intelectual, cultural e educacional dos Estados Unidos da América. Esta indecisão é um claro indicador do nível a que desceu o conceito de democracia por aqueles lados.
O que se passou ontem foi, uma vez mais, uma lavagem de umbigo que espelha uma sociedade decadente e uma total ausência de valores (excepto a moeda).
Pessoalmente mantenho uma enorme desconfiança nos indecisos, uma espécie de “tolos no meio da ponte” que ponderam a sua pessoa e não um País. E por isso mesmo, choca-me que este tipo de debate – uma passerelle, que pelo menos tem a vantagem de por a claro as vaidades e as fragilidades dos candidatos – constitua um elemento de esclarecimento dessa gente que não sabe para que lado vai cair… Aquele tipo de debate, não esclarece nada, nem pode esclarecer ninguém. É um pouco mais do mesmo e por isso, torna-se evidente que na hora de votar, os ditos indecisos, votarão Trump na sua grande maioria. É sem dúvida o melhor “cuidador de umbigos” daquela sociedade..
Não é fragilidade intelectual americana, até porque o mesmo se passa na Europa da França à Hungria. Tem antes a ver com aquilo que o Trump apontou no início do debate – os políticos não melhoram a vida das pessoas mas sim a do seu grupo de conhecidos. E as pessoas estão fartas.
Claro que ele não defende nada diferente, mas soa a diferente.
Escrevi fragilidade intelectual do povo dos Estados Unidos, porque as eleições são nos Estados Unidos. Contudo, é a mesma fragilidade intelectual que grassa, se quiser, da França à Hungria. Exactamente a mesma fragilidade intelectual que dá quatro maiorias absolutas a Cavaco.
As pessoas não são estúpidas. Antes, vão-se estupidificando de um modo consumista e voluntário, digerindo a lenga-lenga que as “galinhas-chocas” (jornalistas) repetem à exaustão, agitando papões e “dirigindo” a “Informação”.
Há que temer os tempos que se avizinham, exactamente porque as pessoas estão claramente na via de escolher soluções que conhecemos há setenta anos com resultados dramáticos.
E depois há sempre uns (umas) idiotas úteis, que para criticar o destrambelhado da trumpa são capazes de elogiar uma criminosa como a clinton.
“vem duma família onde se trabalhava duramente” e assim se branqueia os criminosos.
O longo processo eleitoral dos EUA está organizado para, em primeiro lugar, eliminar todos os candidatos que ponham em causa a continuidade da política do capital, e da geo estratégia imperial de exploração e saque do planeta.
Sobram os cães, tanto faz “republicanos” ou “democratas”, fiéis e obedientes, prontos a dar a cara e a assinar por baixo, todos os crimes contra a humanidade, para saciar a ganância e a gula do capital.
Vimos como foi com o Obama, prémio Nobel da Paz antes de ser eleito, vá-se lá saber porquê.
Vimos as guerras e os golpes de estado que a carniceira Clinton promoveu no Norte de África, Médio Oriente, América Central e Sul.
Entre a Clinton e o Trump o diabo que escolha.
“É bom não esquecer que há uma grande massa de gente atrasada e desinformda que vota.”
Lindo.
Não acho “lindo”.
Mas a verdade é que
1
os eleitores estão condicionados a votar nos candidatos que o sistema, corrupto e antidemocrático, já escolheu, e que permite chegar à votação final;
2
os eleitores estão condicionados pela deseducação, pela desinformação, e pelas doses maciças de propaganda e lavagem ao cérebro.
Os EUA é bom que se diga tem um antiquado sistema democrático. Não existe sufrágio universal naquele país. Os Estados americanos votam para eleger seus representantes que por sua vez escolhem o presidente. Não existe nada como “um homem/mulher, um voto”, daí que a escolha dos eleitores votantes é tão péssima, entre uma “guerreira” disfarçada de gente boa, e um “palerma” que não é assim tão palerma.
Welcome ao país do entretenimento em massiças doses industriais. Quantos países no Globo performão presidencial debates eleitorais? Os midia americanos assim requerem, são biliões facturados em publicidade e serviços afins às eleições, com dezenas de meses de antecedência ao escrutínio final.
Trump and Hilary what a show 80 milhões + colados aos televisores, para assistir às babuzeiras de um idealista war mongar, apregoando que as forças armadas americanas precisam de mais canhões (really) e recusa-se a participar
não pagando impostos, justificando que o seu não pagamento de taxas is being smart.
Um patriota FDP.
USA, democracia, hihihihi;
Rússia, democracia, hihihih.
Um Homem um voto
Porventura têm razão em não permitir que isso seja assim.
Pouco ou nada me interessa a vida desses regimes imperialistas.
Excitem-se vocês uns aos outros com isso das eleições nos USA.