Mêmo, mêmo dos bons. Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE [RTP, 21 de Maio de 2015].
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Mêmo, mêmo dos bons. Portugal é dos países mais pobres e desiguais da OCDE [RTP, 21 de Maio de 2015].
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Por ser visitante diário do Aventar, faço um apelo contra este post, para a qualidade não volte a descer a este nível:
– conteúdo = 1%.
– desonestidade = 99%.
Mário Draghi fez-nos hoje um favor: descansou os mercados, ao dizer que estamos melhor do seu ponto de vista, em véspera de avaliação de rating da DBRS. O resultado foi a queda dos juros a 10 anos, algo também quando IGCP ainda quer ir aos mercados mais 2x este ano.
Mário Draghi fez também um favor a toda a zona €uro: assegurou que mesmo que a ajuda (Quantitative Easing) acabe na data atualmente definida: Março de 2017 – mesmo assim garantiu que não será repentino, mas sim faseado por mais uns tempos.
E finalmente, a parte desonesta do vosso post é retirarem uma declaração do seu contexto e inventarem a vossa narrativa: Mário Draghi falou de “progressos notáveis”, durante os últimos meses, em 2 áreas nevrálgicas da nossa recuperação económica, 1º os mecanismos que estão já em prática ou a ser preparados para resolver o problema do endividamento privado, 2º a forma como finalmente temos um governo a limpar a saída do resgate à banca, ao queal se chamou de “saída limpa”, mas sabe-se hoje, foi bem sujo… para as nossas carteiras.
Um dos progressos notáveis é que em vez de andarmos a resgatar bancos privados para depois os vender com prejuízo de quase 100% nesse negócio, será agora criado um mecanismo permanente de limpeza do crédito mal-parado dos bancos, que de preferência terá o impacto mais pequeno possível nas contas públicas.
Caro J.Manuel Cordeiro, fico à espera, não da sua defesa porque isso é impossível, mas de um reconhecimento do erro e de uma promessa em evitar descidas a este nível em posts futuros.
Sim, porque isto não é só pedir para votar no Aventar no concurso “Blogs do Ano”, também é preciso manter um conteúdo digno de receber esse voto.
Só falta é a economia europeia deixar a estagnação, o euro passar a ser uma moeda única e o BCE um banco central.
Fora isso, tá tudo bem.
Repare que está a misturar alhos com bogalhos.
A zona €uro é uma idiotice desequilibrada condenada à implosão. Quanto mais cedo se acabar com a moeda única, melhor. A união bancária é só mais uma estupidez. A estagnação não está nas mãos do BCE. E se o BCE é ou não um pleno banco central, não está nas mãos de Draghi decidir.
Nada disso tira razão ao meu comentário, nada disso faz deste post uma coisa admirável.
Não conheço nem o J. Manuel Cordeiro, embora esteja normalmente em sintonia com o teor dos seus ‘posts’ Tão pouco conheço este comentador Jorge. Mas aqui, o seu a seu dono. Dou-lhe inteira razão. Este comentário-crítica é justo e acertado. Que o J. Manuel Cordeiro dê a mão à palmatória. Não o diminui.. Quem nunca se engana e raramente tem dúvidas, e mais honesto que ele não há ninguém, só o homem de Boliqueime, aquele que ‘fala oralmente’. Mas esse é um ser excepcional, como já não se fabrica.
Claro, que se poderá criticar sempre o Draghi por outros motivos, mas…
Obrigado. E subscrevo também a indireta ao rapaz que se enganou na declaração de IMI… durante 15 anos.
Ó gente, ainda não faço sondagens de opinião antes de mandar uma bacorada. Não me levem mais a sério do que eu. Não concordam? Não há problema. Mais vale nos entendermos na discórdia do que andar nos salamaleques.
Não é uma questão de concordar ou não.
Há muitas críticas que podem e devem ser feitas ao processo de ajustamento, à ideologia neo-liberal da troika, ao empobrecimento do país, à estagnação da Europa, à óbvia implosão do €uro (que nasceu torto e sobrevive à custa do sofrimento dos periféricos), etc.
Mas nada disso pode ser feito desta maneira, de forma desonesta, tirando declarações do contexto, misturando assuntos.
Quer atacar Draghi? Ataque a vontade de concentrar a banca Ibérica no Santander e a imposição da resolução do Banif, assim como a discrepância de critérios relativamente ao Deutsche Bank.
Você é livre de fazer o que quiser, e o mundo seria um sítio muito chato se não discordássemos uns dos outros, mas permita que eu tenha a liberdade de deixar de vos visitar se o “lançamento de bacoradas” se tornar um hábito…
“Mas nada disso pode ser feito desta maneira, de forma desonesta, tirando declarações do contexto, misturando assuntos.”
O artigo que motivou o boneco é este: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica_monetaria/detalhe/draghi_apoia_governo_foram_conseguidos_progressos_notaveis.html
Draghi fala em “progressos notáveis” e, naturalmente, não se refere apenas ao governo de Costa. Para ele e para todo o establishment, a notabilidade está no prosseguimento da ortodoxia das políticas do défice, a tal arbitrária regra dos 3%, e da liberalização do estado. O resultado é, como já o referiram diversas entidades, entre as quais a OCDE, aqui citada, termos um país mais desigual e mais pobre.
Esta é a caricatura de um Draghi, qual Ebenezer Scrooge, que vê progressos notáveis nesta nova ordem das coisas.
Para concluir o raciocínio com elevação, não fosse destoar, afinal, quem acusa é que é 🙂
“Você é livre de fazer o que quiser, e o mundo seria um sítio muito chato se não discordássemos uns dos outros, mas permita que eu tenha a liberdade de deixar de vos visitar se o “lançamento de bacoradas” se tornar um hábito…”
E permita que eu ignore o tique de censor, patente na ameçazinha quanto ao se publica num blog com diversos autores.