‘Faites de chaque sortie une aventure’…
Ontem, depois do passeio de barco noturno, em vez de vir pelo Quai Montebello até à Place Saint-Michel, resolvi inovar – faites de chaque sortie une aventure, bien sûr – e meti pela Rue de l’Hôtel Colbert, para virar um pouco mais à frente para a Rue Lagrange. Auando chego ao cruzamento desta com a Rue du Fouarre vejo o pequeno restaurante de montras lilases. Espreito lá para dentro e é lindo e tem um ar muitíssimo acolhedor. Surpreendi-me ao ver o restaurantezinho logo ali, porque há uns dias a Fabienne, uma francesa que conheci por causa de um outro projeto em Aveiro, me propôs que fossemos lá almoçar daqui a uns tempos. O dia já está marcado para daqui a uma semana e tal, mas fixei o nome, claro está. La Fourmi Ailée é um nome para fixar, sobretudo quando se gosta de nomes assim.
De maneira que tendo visto o restaurante, e tendo-me parecido acolhedor, lá empurrei a porta e entrei. O empregado solícito cumprimentou-me e perguntou-me se tinha reserva. Que não, digo eu. Como havia de ter se vim aqui dar por acaso? (isto não lhe disse, mas pensei). Pas de problème, madame. E sentou-me numa mesa muito confortável, com uma vista magnífica sobre o exótico sítio. Muitos livros em estantes nas paredes, quadros, candeeiros com formas diferentes, uma panóplia de coisas suficientes para me entreter. E pessoas, claro, que o sítio estava praticamente cheio. A comida era boa e o vinho que bebi (um copo, para aquecer a alma) também não era mau de todo. O empregado, já o disse, foi uma simpatia. Portanto, mais outro sítio onde ir, seguramente. Hei-de voltar lá antes do tal almoço com a Fabienne, pela certa.
Paris, a mentira combinada entre Holande e Durão Barroso;
Paris, grande demais para ser multada por défice excessivo, portanto os pequenos, Grécia e Portugal, que paguem;
Liberdade, Igualdade, Fraternidade, Impunidade, para os “grandes”, germanos e franceses; os pequenos servem para alimentar os grandes.
A história repete-se, voltamos a ver os franceses de cócoras em conluio com os alemães, a trair e a corromper toda a Europa;
Agora não invadem, mas roubam à descarada.
E mais uma para o currículo do traidor Durão Barroso.
Paris, a vergonha da Europa.