Eu não pago o Imposto sobre o Tabaco!

Por uma razão simples: não fumo.
Por esta razão simples e acessível mesmo ao mais primário analfabeto, será difícil perceber que as pessoas X e Y não pagam o imposto Z pela razão simples de que não possuem o bem tributável?

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Parabéns, Correio da Manhã, por ter já ultrapassado a fase da notícia-sensação à sensação da não-notícia.
Parabéns. A sério.
Não, não vou linkar. Os leitores do Aventar merecem respeito.

Comments

  1. joão lopes says:

    é o que eu digo:este CM vai acabar muito mal,para já ,ja ninguem com bom senso acredita no CM(esta mais que desacreditado),e o resto vira por acrescimo.

    • ZE LOPES says:

      Ó João Lopes não diga isso, o Correio da Manha é um jornal muito sério!

      Sei, de fonte segura ue investigou a fundo este caso e que se descobriu que ninguém paga o IMI das casas onde vivem as irmãs Mortágua. Isto porque, no código do IMI publicado no DR, no sítio das isenções, não estão apenas os clubes de futebol, as misericórdias ou os partidos políticos. Uma análise muito atenta (foi preciso microscópio, porque as letras são muito, muito pequeninas – assim, estilo contratos dos bancos e das operadoras de telemóveis – está lá uma alínea que diz “senhoras de apelido Mortágua”. O que não é ilegal, já que é uma norma geral e abstracta, como mandam os pricípios legais. Aplica-se a outras senhoras, desde que, é claro, se chamem Mortágua!

      A indignação do Correio da Manha é legíima, já que há muito tempo luta por um novo princípio em relação aos impostos: a de que eles só deveriam ser propostos e criados pelos que os pagam. Por exemplo: o dariosilva não fuma, por isso não pode propor impostos sobre o tabaco! E mais: um imposto sobre os bancos só poderia ser proposto por banqueiros; o imposto sobre o álcool, só por consumidores de whisky para cima; um imposto sobre a estupidez, só pelo Correio da Manha e quejandos. E assim sucessivamente

    • ZE LOPES says:

      Ó João Lopes, você não diga mal do Correio da Manha, que é um jornal ultra-sério, que investigou a fundo o problema. E o que descobriu? Pois que, no código do IMI, naquela parte onde estão os isentos, a seguir aos clubes de futebol, misericórdias, partidos políticos, etc. está mais uma alínea em letras muito, mas mesmo muito pequeninas – assim estilo dos contratos das seguradoras e operadoras de telemóveis – que diz “senhoras de apelido Mortágua”. O que não é – pasme-se! – ilegal, já que não se aplica só à Mariana e à Joana, mas a todas as que têm o apelido, o que a torna uma lei perfeitamente geral e abstrata.

      O Correio da Manha só noticiou o facto para chamar a atenção para algo que tem defendido ao longo de toda a sua existência em Editoriais, Notas da Redação, e mesmo na Necrologia, Massagens e Relax: o princípio segundo o qual um imposto sobre qualquer coisa só pode ser proposto por quem o for pagar. Por exemplo: o dariosilva não fuma. Não pode propor nenhum imposto sobre o tabaco! Mais: um imposto sobre os lucros dos bancos só pode ser obra de banqueiros; o imposto automóvel só pode ser lançado por automobilistas; o do álcool só por consumidores, e de whisky para cima, que o resto é muito fraquinho; sobre a estupidez, pelo próprio Correio da Manha e afins. E assim sucessivamente.

      • joão lopes says:

        tem razão.Alias,se o benfica ganhar os proximos 15 campeonatos,o CM ate se esquece de fazer tanta propaganda ao psd e extrema direita lusa que ficou muito contente com o trump.

  2. Ana A. says:

    Caro dáriosilva, convém ter isso em conta se um dia pensar em ser deputado na AR. É que o passado persegue-nos…

    • Não está nos meus planos ser deputado, com o devido respeito pelo mester. É coisa para ser feita por gente ultra-competente. Não é o caso.

  3. ZE LOPES says:

    A primeira versão, não sei porquê não “entrou” na altura certa. Não faz mal, ficam duas. mas dizem o mesmo.

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