Segundo a revista Forbes, Vladimir Putin é, pelo quarto ano consecutivo, o mais poderoso do mundo. Senhor absoluto do seu país, resistiu à farsa das sanções, financiou movimentos de extrema-direita um pouco por toda a Europa e é admirado, dentro e fora do país, onde continuará a dar cartas até que outro Putin lhe tire a tosse.
Entre os admiradores do presidente russo encontra-se Donald Trump, esse paladino da neodemocracia norte-americana, que uns quantos palermas insistem em tentar colar ideologicamente a partidos de esquerda como o Syriza ou o Bloco de Esquerda, numa manifestação de imbecilidade anedótica, ao mesmo tempo que o anunciam como um homem fora do “sistema”, apesar de Trump ser o próprio sistema. As cambalhotas que a nova exterma-direita dá para iludir quem a lê.
Acontece que este fanático admirador de Putin decidiu nomear Rex Tillerson, CEO da Exxon Mobil, para chefiar a diplomacia norte-americana. Vieram-me à memória umas linhas que escrevi em 2014, a propósito da farsa das sanções contra a Rússia, às quais a parceria entre a Exxon e a estatal russa Rosneft para prospecção de petróleo no Mar de Kara pareciam imunes, que abria com um caloroso shake-hands entre o escolhido por Trump e o presidente russo. Que melhor escolha para o cargo do que um amigo do Kremlin, que tantos e tão bons negócios tem feito com a oligarquia russa, e que ainda ontem pediu o levantamento das sanções contra a Rússia? Percebe-se a escolha da Forbes. Parece que Putin já governa Washington desde Moscovo.
estive quase a dizer-lhe que esta análise não tem pés nem cabeça. depois desisti
esteja à vontade, sou todo ouvidos (e olhos)!
Aposto que no primeiro erro crasso cometido por Donald Trump, este irá sofrer um “impeachment” rápido. Não creio que o sistema americano seja tão palerma para ver um governo manipulado por uma potência externa, exceptuando é claro a manipulação existente e de facto de Israel.
Tomara. Mas tenho poucas esperanças…
Quão leviano e primário é o texto…
Quer desenvolver, Carlos?
Não gosta do Putin. OK.
Não gosta do Trump. OK.
Não gosta do Dos Santos. OK.
Mas gosta do Passos Coelho !?
E do anãozinho horroroso?
Gosto do Passos Coelho? Está parvo da cabeça indivíduo/a? Anãozinho horroroso? Quem é esse? E, já agora, o que há para gostar em fanáticos como Putin, Trump e Dos Santos? Foda-se, vade retro, parvoíce!
Foda-se você que ninguém o tratou mal!
Afinal só fiz uma pergunta, caiu-lhe o verniz e ficou à mostra o australopiteco…
Não me tratou mal? O simples facto de me acusar de gostar de Passos Coelho é um insulto. Não se faça de vítima que não fui eu que o fui provocar.
E depois há uns palermas para quem o que revisa a revista Forbes merece crédito e capaz de dizer as maiores imbecilidades.
Que miséria de texto… da-se!
A revista Forbes tem o crédito que tem. Foi uma mera referência. Homofóbico? Deixe de ser parvo. Não sabe distinguir humor de homofobia? Enfim…
E já agora porquê uma imagem homofóbica?
João Mendes você é um preconceituoso!
A mim já nada me surpreende quando se trata de Putin, Trump, LePen etc. A Europa e os EUA estão a virar-se aos regimes autoritários e da pior espécie.
Ahahahah! Um pêcêsão defensor de regimes e mandantes homofóbicos armado em defensor das liberdades de género ahahahah! Ainda por cima não alcança a piada feita com o Putin esse grande defensor da livre orientação sexual.
Trump é a expressão do sistema capitalista na sua etapa mais corrupta, a financeira. Clinton também serviria, por ser a expressão do sistema capitalista na sua etapa mais agressiva, a armamentista. Putin, querendo vencer um e/ou outro, terá de ser o senhor absoluto da corrupção e da agressividade. Religioso? Não, divino. Pós-verdade: Isto já não vai com paninhos quentes. Caro João Mendes, o amigo escreve bem mas, por favor, nunca esqueça que os direitos humanos são sempre os direitos humanos do capitalismo. Putin é um patife? É. Como qualquer dirigente o tem de ser, se tiver de proteger o seu povo da máfia imperialista. Não me desiluda!
É um patife e pouco ou nada protege o seu povo. Se o fizesse, as elites russas não controlavam o país com mão de ferro. Putin não é melhor que Trump. É farinha do mesmo saco.
A Forbes a considerar o Putin „o mais poderoso do mundo“ faz-me lembrar as sondagens da Católica e das agências de palpites do Balsemão a darem maiorias absolutas ao PS em Portugal. Pobres políticos, jornalistas e, já agora, bloguistas que se deixam engrolar por tais tretas. O que tenho visto muito nos últimos tempos é o herói das sondagens fazer papel de sendeiro nas urnas. „Que frustração!“, cantaria o velho Paulo de Carvalho. Sem pôr as mãos no fogo por Putin, não acha, João, que ao metê-lo no mesmo saco que Trump, corre o risco de ninguém mais o levar, a si, a sério? Isso de embarcarmos em criações burguesas como „populismo“ e „elites“ turva-nos por vezes a consciência e até nos faz esquecer quem somos. Para entender é preciso diferenciar.
Duque, a referência à Forbes foi, isso mesmo, uma referência. Não me viu para aqui a discorrer grandes odes à dita publicação, pois não? Calma com os juízos de valor.
Não os coloco no mesmo saco. Um é oficialmente um tirano, ainda que inteligente e extremamente capaz. O outro é um palerma demagogo sem conteúdo, que conseguiu usurpar a democracia nos EUA. Mas se me vai tentar convencer que o Putin é um grande democrata e um exemplo a seguir, não perca o seu tempo.
Talvez seja interessante a discussão no fórum “Quora” sobre Donald Trump, com relatos de encontro com ele, por razões diversas:
https://www.quora.com/Has-anyone-out-there-met-Donald-Trump-to-know-what-hes-really-like-in-person