Factos são factos, mas aquilo não são factos.

Não são factos, são mentiras.

A propaganda:


 
A realidade, segundo o Banco de Portugal:
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Fonte: Banco de Portugal, via Jornal Económico

Os factos dizem que a dívida pública nunca parou de aumentar, inclusivamente com o anterior governo social laranjinha e azul betinho. E não há óculos que transformem água em vinho.

Acorda Porto!

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Podemos falar no desnorte da SAD do FCPorto nos últimos tempos? Claro que sim e eu já escrevi sobre isso. Podemos falar na falta de “unhas” do treinador do FCPorto? Obviamente e eu também já escrevi sobre o tema. Podemos falar sobre a qualidade do plantel? Então não! Embora o FCPorto tenha um bom plantel no que ao nosso campeonato diz respeito. Já para a CL é outra conversa, considero-o curto mas é a realidade do nosso futebol que não consegue competir com as centenas de milhões de Inglaterra ou Espanha embora até se consiga fazer uns brilharetes. Posto isto, e de arbitragens?
 

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A Lisboa das pessoas

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Pedro Guimarães

Sejamos realistas: para o peão lisboeta que vive fora do chiado, especialmente o mais incapacitado, a estrada é a opção que menos riscos apresenta à locomoção: Se por um lado há o risco de acabar debaixo de um carro, por outro, a perspectiva de caminhar numa superfície livre de obstáculos, lixo, embalagens de toda a espécie, entulho e dejectos caninos, parece infinitamente mais atractiva.

Estou Triste

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Comprei hoje um livro escrito por Camilo Castelo Branco e descobri que um dos meus autores dilectos escrevia, afinal, de acordo com o tal Acordo Ortográfico 90. Estou triste.

Se lamentou, ninguém lhe ouviu um pio

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Por causa do SMS de António Domingues a Mário Centeno – qual dos dois terá sido o bufo, para que uma mensagem entre duas pessoas se transformasse em tema nacional? – o deputado Hugo Soares lamentou “veementemente a situação a que a Caixa chegou, estando a ser gerida por SMS e email. Eu também lamento veementemente que representantes eleitos como o deputado recebam prendas de empresários ou que aleguem “motivos de força maior” para faltar ao trabalho e ir a França assistir a jogos da selecção mas não é de lamentos que quero falar. O que me traz aqui são as SMS’s e uma pergunta que deixo no ar para o sotôr Hugo Soares: também lamentou veementemente quando Portas abriu uma grave crise política e o país foi gerido por SMS? Se lamentou, ninguém lhe ouviu um pio.

Foto: Lusa@TVI24

Sim, é este imbecil que vai reinar no planeta Terra nos próximos anos

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Donald Trump lançou uma espécie de ultimato à General Motors:

A General Motors está a enviar carros do modelo Chevy Cruze fabricados no México para vendedores norte-americanos isentos de taxas alfandegárias. Fabriquem nos Estados Unidos da América ou paguem pesadas taxas alfandegárias

Um belo momento de patriotismo, não haja dúvida. Os tolos que ainda acreditam que Trump é diferente de outros que o antecederam ou da escumalha que se diverte e enriquece a destruir a economia mundial rejubilam! Os manipuladores que usam argumentos como este para fazer comparações idiotas com a esquerda esfregam as mãos. Já o liberal selvagem Trump, o tal que agora sentencia a General Motors a pagar pesadas taxas alfandegárias se não quiser produzir nos EUA, é o mesmo que usou esquemas igualmente trapaceiros para fugir aos impostos durante duas décadas. Sim, é este imbecil que vai reinar no planeta Terra nos próximos anos. Tem tudo para correr bem, não acham?

Foto: Joe Raedle/Getty Images@Business Insider

Lettres de Paris #52 a #57

‘Vas où tu veux, meurs où tu  dois’

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Não escrevo cartas desde antes do Natal. Foi uma relativamente longa ausência. Porque precisava de um intervalo, primeiro e porque não me apeteceu escrever muito, depois. Pelo meio também fiquei temporariamente sem computador. Poderia ter escrito cartas a partir do telemóvel, é um facto, mas aquilo é muito pequeno e eu tenho quase 50 anos e já vejo mal ao perto, é o que é.
Faço 50 anos daqui a dias. 18258 dias, diz-me uma calculadora de tempo de vida qualquer que encontrei no google. 18258 dias é muito tempo, ou pouco, conforme nos sintamos. Eu tenho dias que me sinto com poucos anos e dias e outros em que sinto o peso destes milhares de dias e milhões e milhões de segundos. Depende. De qualquer maneira tenho consciência de que já vivi mais dias do que aqueles que poderei esperar viver daqui em diante. Isso é um bocadinho assustador, devo confessar. Isso e o provavelmente vir a precisar das chamadas ‘lentes progressivas’. Pode haver coisa mais de terceira idade que isso? Pode, claro. As dores nos ossos e nos músculos e, sobretudo, a falta de paciência para imensas coisas que, a bem dizer, nunca tive, mas que tenho cada vez menos.