A Rádio (Im)popular

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A RTP merece um enorme aplauso graças a um programa televisivo que, ao longo dos tempos, se destaca pela qualidade do seu jornalismo de informação, o “Sexta às 9”. Não escondo o espanto sempre que o vejo pois não estou habituado a jornalismo de investigação semanal no nosso país e ainda menos com esta qualidade – nem sequer escondem o nome das “crianças”. Coisa ainda mais rara.

Desta vez, a reportagem foi sobre a Rádio Popular e a venda de telemóveis iPhone como novos quando na realidade são usados, mais precisamente, recondicionados. A reportagem pode ser vista neste link.

Ora, para além da gravidade do caso, como bem explica juridicamente na reportagem o Prof. Mário Frota, temos ainda a desgraça que este caso acarreta para os trabalhadores desta empresa. É que no final de toda esta história são eles o “mexilhão”.

Entretanto estou com uma dúvida e pode ser que algum leitor do Aventar me possa esclarecer: Esta empresa não é a mesma que nos anos oitenta tinha uma loja de electrodomésticos na Rua do Loureiro, no Porto? Se é, estamos conversados…

Comments

  1. Joao Fernandes says:

    Na página deles diz que sim (Rua do Loureiro)
    http://www.radiopopular.pt/paginas/?id=1

  2. Konigvs says:

    Onde passava o dia inteiro, numa televisão da montra, o jogo da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1986.

    • Ricardo Ferreira Pinto says:

      1987. Era lá e mais acima, na loja Singer da rua de Sá da Bandeira. No dia 28 de Maio de 1987, eram dezenas de pessoas na montra. Tudo chorar com as imagens da véspera.

  3. Konigvs says:

    Fui ver a reportagem e isso parece-me tudo uma grande trapalhada. Há mais de dez anos trabalhava no maior fabricante mundial de telemóveis da altura e reparei e recondicionei milhares de telemóveis para os três operadores portugueses (principalmente Optimus), naquilo que se designa por DOA (morto à chegada). Mas alterar os números de série é crime, é como mexer na contagem de quilómetros de um carro, e além do mais, é estúpido, porque qualquer utilizador pode saber de imediato o número de série da placa do equipamento.
    Venderem-se equipamentos num grande grossista, como novos, que já foram trocados (SWAP) por outros, e voltaram a entrar no mercado, isso é algo realmente rocambolesco.

    Mas quer dizer, quando as próprias marcas de roupa, lá pelo meio dos expositores, têm peças vindas do mercado da contrafação, lá misturadas no meio das suas suas peças de marca… já nada me surpreende!

    É o capitalismo, estúpido!

  4. Manuela Rocha Vidal says:

    Afirma o insigne deputado da República e presidente da Assembleia Geral da Rádio Popular – Electrodomésticos, SA, Dr. Luís Montenegro, …

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