O empresário

António Alves

O “empresário” da Padaria Portuguesa, na sua incomensurável ignorância, criou o melhor argumento possível para defender o aumento do salário mínimo. Se as pessoas têm dois empregos de 40 horas e prefeririam trabalhar 60 horas para ele se pagasse horas extras, isso só significa que os salários que paga não são suficientes para as pessoas terem uma vida digna. E tal como Roosevelt disse, uma empresa que não é capaz de pagar um salário mínimo que permita uma vida digna não tem direito a existir.

A esquerda devia dar-lhe uma medalha.

Comments

  1. São assim os nosso «empresários portugueses»???? Não é só no Bangladesh!!!!

    • ZE LOPES says:

      Ora essa! No Bangladesh este gajo estava preso. Lá, mesmo os patrões, têm de usar boné e avental! Não escapava!

  2. Rui Naldinho says:

    O empresário da Padaria Portuguesa com todas estas intervenções, teve mas é publicidade à borla!
    Se os Tugas que discordam do seu comportamento deixassem de comprar nas suas lojas, em vez de esgrimirem argumentos com ele, e com quem acha normal este tipo de atitude, muito comum em certa gente, talvez casos como este acontecessem menos.
    Nunca me vou esquecer dum ensinamento do meu pai que era um industrial do ramo das madeiras, da carpintaria aos revestimentos:
    “Quem tem uma porta aberta ao público, não tem partido, não tem opiniões políticas, e não toma posição a favor de ninguém”
    Limita-se a respeitar o cliente e a vender-lhe aquilo que produz, na expectativa que ele fique bem servido e volte de novo”

  3. MJoão says:

    E por acaso os produtos não são nada de jeito. Fui lá uma vez e nunca mais é bom para quem não sabe o que é comida a sério.

    • ZE LOPES says:

      Pois! E reforço com um argumento visível: o gajo marimba-se no que está no expositor e está à procura de uma bola de berlim que trouxe de casa no bolso das calças!

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