gemahnt es dich so matt?
— Fasolt
Da ließe sich ja eine Spekulation mit meinen Vögeln machen.
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Nesta entrevista, João Malaca Casteleiro vem explicar a lógica subjacente à base IX, 9:
os nossos alunos nas escolas, como “pára” tinha acento, eles tinham a tendência de pôr assento em “paras”, “paro”.
Portanto, a ambiguidade de
Bloqueio nos fundos da UE para projecto de milhões na área do regadio
justifica-se porque uns alunos (volto a perguntar: “onde está o estudo?“) punham assento.
Exactamente: está tudo explicado.
Efectivamente, como alguns escreventes têm “a tendência de pôr assento” em vez de acento, receio que a próxima proposta seja a abolição de <ss> em formas como asso, passo ou mesmo apressar e a respectiva substituição por <ç>: aço, paço e apreçar. Porquê? Então, citando Malaca Casteleiro, “o contexto diz-nos”. Exactamente. É o contexto.
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Dá vontade de chorar.
Tenho lido todas as suas crónicas e não me declaro surpreso com o neoliberalismo aplicado à grafia, tantos são os exemplos que cita.
Para esta gente o AO 90 já não chega. Nós é que estamos atrasados. Eles já vão no AO 2017.
Mas o que mais dói no exemplo que cita, é ver mesma palavra afastada de pouquíssimos centímetros “desenhada” de duas formas distintas. Acredite, dá vontade de chorar.
Mas não choro e fico-me apenas pela consternação de ver um diminuído intelectual a nem ler o que escreve, se é que percebe o que escreve e o que lê.
E basta ter um olho…
Mas tem razão: É mesmo o contexto.
Sendo alegadamente o Prof. Malaca Casteleiro um “especialista”, estes argumentos deixam-me completamente desconcertado. Só por brincadeira.