E já são 30 anos sem o Zeca Afonso . Fazes-nos falta.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Eu poderia escrever 1 resma de papel a falar do Zeca, mas não vou fazê-lo, até porque tinha que dizer umas tantas verdades sobre P”C”P, e a LUAR, da altura, em que ela mais precisava. E o abandonaram…
http://portocanal.sapo.pt/noticia/115277
“Fazes-nos falta”
E de que maneira!
O Zeca era único. Até pela sua experiência de vida, com As suas ligações ao ultramar português, a ausência dos pais quando estes ficaram presos em Timor, a luta política, o ensino.
Temos bons cantores e compositores de música popular e de intervenção, mas há sempre um que nos representa melhor.
Obrigada Eva, por me fazeres ouvir.
Ao minuto 41:26, diz assim: “(…) uma evocação na fase do rescaldo (…) do que foi essa época maravilhosa em que, para se ser cidadão, era necessário mais alguma coisa do que meter um voto numa urna, da participação directa, uma época em que o povo era efectivamente, ou estava efectivamente a ser, um sujeito da História (…)”. É isto que faz mesmo tanta falta, pela pérfida subtileza com que nos enrola o capital nesta época, deixando as pessoas desorientadas e abúlicas, faz tanta falta animar a malta, Zeca!
O que faz falta é convocar a malta .
Na verdade, só nos faz falta o Zeca Afonso, pela nossa incapacidade de prosseguir com o que com ele aprendemos, acreditámos e nos envolvemos, mas nos sentimos incapazes de prosseguir na prática. Ainda que tenha lidado pessoalmente, mais de perto com ele, pelo menos dois anos, guardei-o carinhosamente no meu coração. E assim sigo a fazer o que acredito e sinto nesse meu activismo/exercício de cidadania, com o ânimo e a consciência que ele em mim desperto e alimento e amplio na interacção com outros. O que o Zeca menos queria era ser líder e que o seguissem! Obrigada ZECA AFONSO!!!
“Amigo maior que o pensamento” continua a fazer “falta é acordar a malta”… e “animar a malta.”