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Face a este improvável cenário, proposto pela sra. Le Pen, imaginem Portugal caso a esquerda forçasse a saída do Euro…

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Isso é mais ou menos do que a própria JPMorgan causou só nos últimos anos?
    Prefere a estagnação económica permanente porquê?

    O euro já falhou, tudo o resto é continuar a sugar os pobres e criar um caos maior na Europa – a estrema direita não ganha este ano, ganha daqui a quatro quando tudo continuar a pior para os europeus. Todos? não, só 99%.

  2. Eu posso concordar que não se deveria ter entrado no Euro. Mas não se pode querer o melhor de 2 mundos, foi a entrada no Euro que permitiu uma acentuada descida nos juros, que logo os nossos governos (Guterres e Durão Barroso) trataram de gastar à tripa forra…
    O que não quero de forma alguma são desvalorizações monetárias para lá da flutuação cambial. Porque aos governos é sempre mais fácil aplicar desvalorizar a moeda, para esconder a falta de rigor nas contas…

    • Paulo Marques says:

      Os juros combatem-se com a inflação (moderada), que por sua vez faz com que o capital fique menos parado e rentista e ajuda a aliviar a desigualdade, criando mais verdadeiro empreendedorismo.
      Preocupações com juros normais e controláveis faz tão pouco sentido como preocupações com défices normais e controláveis, é desaproveitar oportunidades de crescimento a troco de nada. (O normal e controlável é que é um pouco discutível, mas muito maiores do que o neoliberalismo vende.)

      • Pode sempre comparar quanto Portugal pagava por juros e quanto passou a pagar após ter entrado no Euro. Lembra-se dos critérios de convergência de que falava Sousa Franco?

        • Paulo Marques says:

          Pode sempre comparar aquilo que os portugueses tinham para comer antes e depois, era mais útil.

          • Não me parece que apesar de tudo existam grandes diferenças entre o final dos anos 90 e a actualidade. Mas os portugueses estão mais endividados, muito por força dos empréstimos a 100% para compra de casa. E mais, era frequente no início deste milénio, sobreavaliar o imóvel para financiar também mobílias, electrodomésticos e até automóveis… Sei do que falo, conheço casos concretos e algumas pessoas à mínima dificuldade, tiveram problemas… (os bancos não estão isentos de responsabilidade, bem pelo contrário, porque pressionavam os gestores para conceder empréstimos…)

  3. Rui Mateus says:

    Esta é uma notícia que os Bancos compram para chantagear quem defende a saida do euro ,para não ficarmos amarrados a um tratado orçamental terrorista e a uma dívida incontrolável e impagável. E aí está a diferença entre a verdadeira esquerda e a extrema-direita, a defesa do não pagamento desta dívida odiosa e ilegitima, a nacionalização da banca e seu controlo por parte de quem trabalha. Em suma um programa anti-capitalista. E é também fundamental dizer quando a dita esquerda não se assume com clareza esta defesa, partidos xenófobos e fascistas conseguem atrair milhares de trabalhadores.

    • Paulo Marques says:

      Independentemente disso, o que é verdade, a estrutura e as regras do euro garantem que os grandes grupos económicos e acima de tudo a banca saem sempre a ganhar e que os outros é que pagam as inevitáveis crises, levando a um aumento da desigualdade incompatível com a democracia.
      Por outro lado, o rodinhas garantiu que os europeus ficassem extremamente divididos sobre o caminho da zona euro, tornando qualquer reforma impossível, acabando por despejar experimentalismo em cima de experimentalismo. Face a isto, a bem ou a mal, outros países acabarão por ficar agarrados ao empobrecimento perpétuo, e ou cai a democracia ou a moeda que não tem nada de única.

    • Dívida odiosa e ilegítima?
      Mas quer transformar Portugal na Argentina ou Venezuela?
      E acrescento, mesmo que obtivesse o perdão total, acredita mesmo que Portugal deixaria de recorrer aos mercados? Quem pede um empréstimo é que vai decidir a taxa? Explique como consegue, porque sou bem capaz de estar interessado num empréstimo se for eu a decidir as condições do mesmo.
      Percebo que há quem não respeite o direito à propriedade, mas para mim isso tem nome, é roubo… essa teoria económica só tem dado mau resultado, igualando todos na pobreza.

  4. Rui Naldinho says:

    Estou a gostar da vossa conversa que já vai longa, com bons argumentos de todas as partes. O que mais me agrada é a serenidade e a pacatez do ambiente, digno de uma tertúlia, a sério. Portanto não vos vou interromper.

    * Só um pequena informação
    Eu também queria deixar o “aerius”, pois já estou farto dele.
    Mas o meu médico não me deixa, porque sofro de rinite alérgica.
    E assim, vou ter que viver com isto até ao fina da vida, mesmo contra a minha vontade.
    Ninguém me mandou ter nascido!

  5. Jose Oliveira says:

    A mim não me preocupa muito que alguma esquerda (pouca) defenda a saída. Preocupa-me mais que o projecto europeu se esteja a desmoronar todos os dias. Agora já se decretou (Merkel e Cª) que vamos a várias velocidades. Recordam-se da “convergência”?? Deixem-me rir para não chorar…
    Não esbanjámos……..Não pagamos!!!!

  6. Fernando says:

    Estas previsões são como as que se fizeram antes do Brexit. Disseram que ia ser um desastre económico e falharam redondamente. Percebe-se, portanto, que as “previsões” se tornaram armas de combate político destinadas a meter medo e a condicionar o voto. E as câmaras de eco como o António DE Almeida estão cá para as amplificar.

    • Que eu saiba o brexit ainda não aconteceu… continua a existir livre circulação de pessoas, bens, capitais, mercadorias e assim continuará, pelo menos nos próximos 2 anos.

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