Não é que surpreenda, ou não tivesse Paulo Núncio um historial de desvios estalinistas. Agora sabemos também que o ex-secretário de Estado do governo Passos/Portas esteve envolvido em negócios com Hugo Chávez, esse perigoso comunista, através do escritório Garrigues, onde entre 2008 e 2010 integrou a equipa que prestava serviço à petrolífera estatal venezuelana, a PDVSA, que, meses depois, já com Núncio na pasta dos Assuntos Fiscais, retirou do país cerca de 80% dos polémicos 10 mil milhões de euros, com a ajuda do BES, que curiosamente foram parar ao offshore do Panamá. Os tais 10 mil milhões que levaram Núncio a mentir descaradamente ao país. E para que não restem dúvidas quanto à imparcialidade desta informação, a notícia chega-nos do Observador.
Tudo isto aconteceu no mesmo dia em que o PSD, pela voz do deputado Leitão Amaro, responsabilizou o actual governo pela falta de fiscalização de transferências para offshores ocorridas entre 2011 e 2014. Quando o actual governo era oposição. Portanto a coisa acontece debaixo do nariz da Caranguejola, mas a culpa é dos tipos que vieram depois por causa de um procedimento burocrático qualquer. Genial. A fazer lembrar aquela história das sanções, que apesar de serem referentes aos anos de 2014 e 2015, também eram, aparentemente, culpa da Geringonça. Ainda tivemos direito ao show Maria Luís e à chantagem exercida pela casa-mãe do PSD e do CDS a favor da aplicação de sanções ao estado português, mas a União Europeia encarregou-se de remeter a propaganda laranja para a sarjeta. Horas depois, num jantar-comício em Lisboa, Passos Coelho acusava o governo de “desonestidade política”. Só podem tomar-nos a todos por estúpidos.
Eles bem sabem que não somos todos estúpidos!
Mas, com os que são mesmo estúpidos, os desinformados e os seguidores com palas, lá vão eles compondo o ramalhete de votantes, que lhes vão assegurando os lugares no Parlamento.
Um excelente dia para dizer mal desta cambada (dia13!!)!
Mas MP ainda não fez nada?
Mas se fosse uma cidadã pobre, sem recurso económicos, uma investigador bolsista, a Maria de Lurdes Rodrigues, que se encontra presa em tires, por ter a coragem de dizer umas tantas verdades em tribunal, sobre a “justiça” em Portugal. O que lhe aconteceu, foi de imediato presa por três anos, e esta canalha nem se quer, colocam uma coleira ao pescoço ( ou numa das pernas)!
Agora só falta perguntar a “Aventar”, onde têm andam este tempo todo, ainda não vi nenhum democrata e de esquerda e de direita a fazer um pequeno artigo que seja, sobre esta investigadora!
Espero para ver?
a caranguejola parece os caçadores de Portugal,que primeiro arrasam os bichos…e no fim dizem que a culpa é da natureza(das raposas,esse bicho tão mal tratado e com má fama,que assalta tudo,mas como é que cada vez menos raposas,assaltam cada vez mais galinheiros? um paradoxo e um misterio,portanto)
Deixemo-nos de pruridos e demagogia barata que só convencem ou tontos ou sonços. É dos livros. “CHercher la femme”. É essa a melhor maneira de rapidamente encontrar o criminoso. Colocar um especialista nessa complexa teia criminosa de offshores, que no entanto se encontra de certa maneira legalizada pelos Estados e governos que foram capturados pelos interesses do grande capital, no lugar de secretário de Estado dos Assuntos fiscais onde depois fez o que fez é uma obra quase perfeita. Colocar a raposa no galinheiro só pode mesmo dar desbaste. A legalização dos offshores em qualquer sociedade de bem não faz qualquer sentido é quase como legalizar a importação de droga mas depois proibir a sua venda. Onde está a lógica e qual o interesse da existência dos offshores?
Os métodos utilizados pela quadrilha de malfeitores Pafiosos ,nem a PIDE se atrevia a tanto.onde estão os criminosos da direita e extrema direita presos para investigação ?