Fado, Futebol e Fátima – ao fim de 43 anos, nada mudou!

Comments

  1. joão lopes says:

    pois não,e isso serve para todos os governos,incluindo este.Alias,ate o salazar se aproveitou…de um povo que venera Fatima,o benfica e o fado p.s-eu não estou a falar de bola,estou sim a falar de dois clubes(pelo menos) e dois presidentes que pedem e lhe concedem emprestimos brutais…,e agora não pagam ,agora veja lá,por exemplo o CM,se fala do Vieira,mas falar do estrago que os contribuintes tem que pagar no antigo bes,isso é facil.Ate porque o povo foi narcotizado por fatima,o benfica e o fado.

  2. Rui Naldinho says:

    Portugal é um país onde os políticos, em especial os governantes, não resistem às tentações que futebol e o fenómeno religioso, nomeadamente a crendice popular, proporcionam. Quanto ao fado as relações já foram mais convincentes.
    Bem dizia a Zita Seabra que nem o PCP se quis meter com a igreja e foi sempre muito cauteloso com os responsáveis da RR e com o clero.

  3. Ufffff que fartum.... says:

    povo foi narcotizado por fatima,o benfica e o fado.
    Atão o Fê Cê Pê e o Sportem não entram na dança?
    Prezado Lopes, ainda não reparou que o povo é bruto?
    Já o Marquês de Pombal o dizia… e quanta razão tinha

    • joão lopes says:

      entram,mas o “maior” é mais interessante porque é o que deve mais dinheiro,juntamente com o seu presidente vieira…e isso prejudica-me a mim como contribuinte

  4. Sr. Ricardo Pinto,
    Fado, futebol e Fátima são fundamentalmente fenómenos de grupo ou de multidão. Têm em comum a característica da projecção psicológica, apelam às emoções e ao sentimento, em desfavor da razão.
    Dos três fenómenos não aprecio a “indústria” do futebol, mas gosto do desporto futebol. Não aprecio muito o fado porque normalmente é uma “canção triste”. Fátima, deixo para cada um e não me pronuncio. É uma questão de fé. Cada um toma a que quiser.
    Mas quanto a estes fenómenos eles são caracterizadores de parte da nossa sociedade-comunidade.
    Alguns políticos, quase todos (?!) cavalgam esta onda porque ela “rende” votos. Eles vivem de votos.
    Sabe, as emoções nunca serão suplantadas pela razão, tanto quanto a nossa capacidade de racionalizar consegue alcançar.
    Acho que, se bem percebo o sentido do seu texto, exigir-se-ia que o governo se afastasse um pouco destes fenómenos, mas depois não colheria votos.
    Sabe, o nosso voto, o seu e o meu valem tanto como o de um “grunho” da bola, um “maluquinho” pelo fado e um fanático de fátima.
    Siga a dança. É mais português do que: The show must go on.

  5. Paulo Só says:

    Não creio que seja exatamente a mesma coisa. Hoje os governos olham Fado e Fátima mais como negócios, tal como o turismo. Enquanto no tempo da outra senhora era mesmo para o povo não pensar em outra coisa. Já o Futebol é diferente. É só despesa, mesmo ganhando o campeonato europeu, e não é um fenómeno de ignorantes. Até neste site vejo muita gente a vibrar com a bola. Provincianismo arreigado? É um país onde se passa pouca coisa, as pessoas ficam sentadas na frente da tv, que ocupa os serões e se sustenta com o futebol, pago nas assinaturas do cabo, mesmo por aqueles que não assistem aos jogos e aos intermináveis e pleonásticos comentaristas. Mas em tudo isto há também um eco da nossa tradição de exegese, nos remete a um certo barroco. Não são coisas autónomas das nossas mais profundas raízes culturais. Entre o treinador da equipe nacional e o Padre António Vieira há muitas pontes.

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