Miguel Teixeira
As palavras da Secretária Nacional do PS, ao referir “que se Rui Moreira vencer, será uma vitória do PS”, são quanto a mim, um argumento mesquinho usado por Moreira para rejeitar o apoio do PS. É óbvio que se um qualquer partido político, que não é um partido qualquer, sendo o partido que governa o país, abdica de apresentar candidato e decide apoiar uma candidatura independente, por reconhecer que essa candidatura é importante para a cidade, essa é uma atitude que revela humildade.As palavras da Secretária Nacional do PS são quanto a mim, normais e deveriam inteligentemente ser desvalorizadas por Moreira. É normal que, se eu sou líder de um partido e abdico de apresentar candidatura em nome de um bem maior para a minha cidade, que é o apoio a um movimento independente ao qual reconheço competência, é perfeitamente admissível que eu pense que a eventual vitória dessa candidatura independente, seja também uma vitória dos militantes e votantes do meu partido que ajudaram a eleger essa mesma lista ou movimento independente.
Rui Moreira, esta semana não foi particularmente feliz.
Primeiro, ao referir que “Portugal talvez precise de uma ditadura ” e agora, com esta decisão, ao comportar-se como aqueles “autarcas absolutos” como alguns que eu conheci na minha passagem pela política, que vencem eleições com a ajuda de muita gente e durante o primeiro mandato consolidam o seu poder com a ajuda de muitos munícipes e tendências políticas, transmitindo a imagem de democratas abertos a tudo e todos, mas depois, consolidado o poder, assumem atitudes de “donos da quinta”, “reis absolutos” à escala local, adulterando princípios e compromissos , comportando-se como os “verdadeiros donos dos votos”.
Esta forma de estar na política, independentemente de ser com o PS (fosse com o PSD ou outro partido qualquer pensaria exatamente da mesma forma), irrita-me profundamente como cidadão. Moreira terá as eleições ganhas, porque julgo que fez um bom mandato, mas deve evitar comportar-se como “dono dos votos”, porque o poder é efémero, embora muitos autarcas pensem que não.
Toda a gente sabe que ser Presidente da Câmara do Porto é quase como ser o Napoleão. Sem o chapéu, evidentemente.
Ele não quer abrir mão dos votos do PSD.
dos votos das pessoas que normalmente votam PSD e não PS*
“As palavras da Secretária Nacional do PS são quanto a mim, normais e deveriam inteligentemente ser desvalorizadas por Moreira”.
Totalmente de acordo com o seu texto ! A mim, também me parece que a “interpretação” abusiva das palavras de Ana Catarina Mendes, (e eu apoio um dos partidos da actual coligação, mas não sou do PS ) não passa de um mesquinho pretexto, uma “guerrinha de alcoviteira”, para o Moreira poder “cuspir no prato onde andou a comer” !
Porque se ele não quisesse fazer chicana, baixa política, a interpretação possível, seria, por exemplo : – ” Se Moreira ganhar as eleições, a sua vitória, será também a do PS !”
E relevo, também, o aproveitamento ignóbil, que um aldrabão coelho logo fez, não se dando conta do ridículo que é, a cada dia que passa, a “palavra” de um “morto”-vivo, em estertor !
Nada de admirar o desespero de quem pressente o chão a fugir-lhe debaixo dos pés, prevendo que terá a breve prazo, de engolir “a bandeirinha” que, como insulto a uma maioria de Portugueses, continua a ostentar…
A independência conquista-se. Depende da coragem e da inteligência, vide Marcelo. Não é uma etiqueta pendurada, como muitos autarcas pretendem estar a descobrir agora. Até aquele gajo em Oeiras se intitula independente. Pode ser, mas há uns meses estava era na cadeia. O Rui Moreira já apanhou da TAP, e dos galegos, agora está a querer apanhar de quem? O Porto nunca precisou de Duques, será que agora precisa?
A chefe executiva da distribuição de tachos estava insatisfeita com a falta de garantias para a sua elevada missão.
Os candidatos não lhe perdoariam a ineficiência – antes jogar na campanha eleitora, ainda que ‘amigável’…
O cavalheiro está a perder o gás. Muito fraquinho o seu comentário. Cheira a congelado, e sem gás nem tacho – como imagino que seja o seu caso – deve ser muito indigesto. E justificar efetivamente o seu mau humor profissional, mesmo se bem pago.
Ó “menos” !
Cada vez aprecio mais o teu sentido de “humor” !
Um “humor esclarecido, inteligente, sagaz, sibilino”…
…uivante, rastejante, prostituinte, cagante !
Espero que a partir de Outubro, ele se mantenha, para gáudio cá da “gente” !
O olharapo JgMenos nunca nos desilude.
Está sempre operacional com a sua cassete habitual.
E sempre vigilante, não vã as coisas descambar.
Grande troll.
A excitação do poder é uma coisa do outro mundo
Rui Moreira desmanchou-se- deslumbrou-se.
O PS, mais plural, tem já a sua proposta, e bem.
Os cidadão do Porto que decidam. Têm propostas para escolher.
Eu já escrevi isto, a propósito de um texto do Carlos Garcez Osório.
Vou evitar repetir-mep, mas não sairei muito da tónica anterior.
Rui Moreira sempre foi do PSD. Só quem não o conhece, o pode associar ao PS. A própria Elisa Ferreira, hoje PS, mas durante anos próxima do PSD na CCRN, ex esposa de um militante do PSD e ex candidato perdedor à CMP, contra Fernando Gomes, também nunca foi do PS. A própria Elisa Ferreira foi anos mais tarde candidata pelo PS à CMP.
O PSD só perdeu o Porto por culpa de Pedro Passos Coelho. E perdeu Gaia pelo mesmo motivo. Tal como o PS perdeu Matosinhos para o “independente”, infelizmente hoje falecido, Guilherme Pinto, por culpa própria. Já não se pode dizer o mesmo com outras autarquias, onde ao fim de décadas houve mudança de autarcas, o que é natural. Tal como Braga, Vila Real, etc…
O problema, infelizmente, é bem pior. Hoje o “jogo” autárquico tornou-se numa espécie guerra psicológica entre o Benfica – Porto; ou o Benfica – Sporting. Cada um deles a reclamar uma vitória aqui e acolá, mesmo sabendo que o protagonista nada tem a ver com o seu eleitorado.
Depois admiram-se com o que aconteceu em França em que os partidos tradicionais foram varridos do mapa!
Há uma crise nas agências de tachos.
Muito vulgar em situações de management buy in pela clientela militante.
Olharapo Menos:
Há uma crise de inteligência da tua parte.
E do mínimo de bom senso.
E de vergonha na fronha.
Não queira tratar a obsessão que ela torna-se crónica, se é que não está já nesse estadio.