Contra uma tolerância de ponto ridícula.
Contra todos os feriados religiosos.
Contra uma ditadura católica que chega ao ponto de condicionar todo o ano lectivo e um 3.º período que é incrivelmente pequeno por causa da Páscoa. Contra a existência de uma disciplina de Educação Religiosa Católica nas Escolas. Contra a existência de padres como Directores de Agrupamento.
Contra a Concordata e qualquer outro acordo entre um Estado laico e uma religião, seja ela qual for.
Contra a vergonhosa isenção de impostos da Igreja Católica e contra os Governos – este e os outros – que pactuam com esta vergonha.
Contra uma Igreja Católica que é uma das principais causas do atraso cultural de Portugal.
E no entanto, se Cristo foi aquelas coisas todas que dizem que foi, então eu sou mais cristão do que esse beatério todo que vai para a missa ao Domingo bater no peito.
do alto da tua sabedoria, já paraste para pensar que a disciplina que te referes não aborda apenas a religião católica?
concordo!
Comento não comentando o que não merece comentário!
concordo com grande parte. mas alguns desses feriados deixaram há muito de ser feriados religiosos.
o natal é um deles. e o 1º de novembro ultrapassa em muito a componente religiosa. o próprio santo antónio (em lisboa, com os equivalentes noutros lados) também é muito mais social e popular que religioso, hoje em dia.
se me falares na padroeira de portugal, na assunção de nossa senhora ou do corpo de deus já concordo.
Desconfio muito de pessoas que batem com a mãozinha no peito, ao Domingo, na hora da missa. Não conheço nenhuma que seja melhor pessoa do que eu, que concordo em absoluto com a ideia deste post.
Por acaso, não há aqui nada de preconceito, pois não?!…
Quanto muito um profundo sentimento de inferioridade já que, bater com a mãozinha no peito, na missa de Domingo, parece conferir a quem o faz, um estatuto de integridade que eu nunca terei por via da religião.
A discussão sobre o preconceito tem muito mais do que parece para discutir, nomeadamente esse preconceito sobre quem se rotula de preconceituoso porque simplesmente não alinha. Isso que acabou de fazer com o seu comentário.
Talvez se usasse um pouco de humildade, fosse uma pessoa melhor. Desconfio sempre de alguém que se acha melhor pessoa que os outros – já o Fariseu (se não souber quem é vá ao Google) dizia o mesmo, e Jesus Cristo preferia o Publicano, que, curiosamente, se achava cheio de falhas.
Por isso, em vez de explanar exercícios de arrogância, trate de praticar a bondade de que se arroga, sem a apregoar.
Quanto a ser “anti”, só isso já o define. Se fosse realmente boa pessoa, respeitaria as crenças dos outros, e tentaria compreendê-las, mesmo sem concordar, em vez de ser anti, em vez de fazer da Igreja e da Religião bodes expiatórios do alegado atraso cultural (de que me parece um bom exemplo, já agora).
Pois parece-me que leu mal. Eu não escrevi que era melhor do que alguém, escrevi sim que não conheço nenhum católico praticante que seja melhor pessoa do que eu. Desculpe a falta de modéstia. E também não me parece que tenha escrito o que quer que seja que o leve a julgar-me de não pôr em prática a minha bondade. Também
não sei em que ponto interferi com as suas crenças mas deixe-me dizer-lhe que, para cristão que me parece ser, é muito pouco tolerante com os que não sabem
o que dizem.
Todos os males de Portugal dependessem de acatar as orientações do post por esse sentimento anti-católico e o País já era um Paraíso na Terra. 😛
Se o Padre Jorge, da Igreja do Santíssimo Sacramento, tem o azar de o ler, excumunga-o.
Ou manda-o de castigo, lavar o chão da Igreja a sabão e escova de piaçaba.
Mas está tudo doido????? Não somos aumentados, temos horários sobrecarregados, somos tratados ao pontapé e ainda temos que ler coisas destas???’ Realmente, os nossos piores inimigos estão dentro da classe. Dasseeeeee, venha mais trabalho, que a malta aguenta. Ai aguenta, aguenta!!!! Mas o colega pode sempre combinar aulas suplementares com os alunos para repor as aulas, as direcções e o ME agradecerão e depois terão umas estátuas e uns bustos. A sério, perderam toda a noção! Se concentrassem as energias a denunciar todos os atropelos a que somos diariamente sujeitos, isso é que era!!!!!!!!!
Que tristeza saber que há gente assim, que fica ressabiada em vez de aproveitar para trabalhar (sim, é o que muitos de nós temos que fazer aos feriados e aos fds) ou até, se isso não for demasiado católico, para estar com a família, ir ao cinema ou descansar.
Quanto ao país ser católico, é um facto. Chama-se viver em democracia. Se convive mal com ela, ouvi dizer que na Venezuela ou que na Coreia do Norte esse problema não se põe. É partir enquanto é tempo.
Parece que não sou eu que convivo mal com as opiniões dos outros.
A senhora escreveu “daaaassssee”????
Não gostava nada de saber que os professores do meu filho falam e escrevem assim. Continuará a sentir-se atropelada, mais que não seja, na educação que parece faltar-lhe.
ó minha senhora,não se esqueceu de Cuba? paga-me o bilhete e eu vou de certeza absoluta,minha senhora.não falho…
Aquela para do Ricardo ‘Cristo’ talvez me interesse: andará a distribuir alguma coisa que jeito tenha?
Ou temos só a treta fácil de negar aos outros o que para si rejeita?
Confirma-se, recebi um SMS a dizer que o olharapo foi levantar uma nova cassete à São Caetano à Lapa.
Daí a sua ausência até há pouco.
Finalmente voltou com os seus comentários hilariantes.
Tudo como dantes no Quartel de Abrantes.
Totalmente de acordo, ponto por ponto. Eu, por exemplo, nunca que votaria num partido que descrimine os trabalhadores, que descrimina as pessoas em função da sua religião e não respeite a laicidade do Estado.
Ainda bem que se considera cristão porque, de todo o texto, é a única convicção de que fala. Até lá, só se diz contra isto e contra aquilo.
A democracia é tramada, não é?! Obriga-nos a aceitar os outros e a conviver com eles como são. Jesus Cristo também era e é democrata e também valoriza todo o bem que faz.
Sim, sou contra. E vou continuar a ser, por muito que lhe custe. Convivo bem com todas as ideias diferentes das minhas e os meus maiores amigos são católicos, já para não falar dos meus pais.
Quem parece ter dificuldades em lidar com as opiniões diferentes das suas é a senhora. É como diz, a democracia é tramada. É um bocado chato não poder obrigar toda a gente a ser católica, não é? Habitue-se, a Inquisição já acabou há centenas de anos.
Como professora, é um bocadinho intolerante com as ideias diferentes das suas, não acha?
Não tenho nada contra a religião em si, mas concordo que há um sub-reptício cheiro a água benta por aí. Sobretudo creio que as escolas públicas deveriam ser mais protegidas dessas invasões por parte das juntas de freguesia e associações de pais. A atribuição de responsabilidade escolar às juntas foi feita sem os devidos cuidados; os encarregados das mesmas deveriam ser obrigados a fazer um curso de “laicidade” antes de assumir, e não deveria ser tolerada qualquer intromissão das juntas no conteúdo da educação. Quem vigia isso? Também concordo com a questão dos impostos, na religião e no futebol. No fundo é a mesma coisa, muda o cachecol Até os árbitros andam de preto. Existe um conluio entre muitos pais e a igreja: eu não me ralo com a religião se os padres o educarem. A Universidade Católica também deveria merecer um escrutínio mais minucioso. Mas é um luta complicada. Ontem fui para os lados da cidade universitária e vi vários estudantes mascarados de preto. Isso não existia nem sob o Salazar. Faz parte da mesma tacanhez de uma sociedade voltada para o espetáculo de si mesma. É a religião selfie.
Olha eu a aborrecer-me por causa de uma tolerância de ponto…