“A autossatisfação com alguns resultados alcançados, ignorando o que os permitiu e desprezando o que devia ser feito para os manter, é a receita infalível para voltarmos, mais dia menos dia, aos problemas do passado.” Maria Luís Albuquerque
Em 2016 o crescimento era fraco porque a Geringonça só fazia reversões. Agora, o crescimento deve-se ao que veio de trás, apesar de ter sido revertido. A tese do PSD resume-se a isto.
Este crescimento deve-se à conjuntura externa e aconteceria independentemente do governo que estivesse em funções. Maria Luís Albuquerque é apenas mais uma demagoga que não preza a honestidade intelectual.
Com uma pequena diferença. Estivessem o PSD e o CDS agora no governo e ninguém calaria as suas teses de que a austeridade estava a funcionar. Por isso é que Maria Luís tenta demonstrar, sem o conseguir, que a austeridade se manteve igual.
E, no entanto, aí está o crescimento, sem o constante matraquear miserabilista do viver acima das possibilidades para continuar a fazer a única coisa que PSD e CDS fizeram: baixar salários, pensões e reformas.
É um crescimento efémero? Pois é. E o segredo está em aproveitar as oportunidades, em vez de insistir na auto-flagelação.
Notícias de última hora confirmam:
a austeridade funcionou e funciona.
Desde o 1º semestre de 2015 que a ameaça esquerdalha sustem o crescimento; mas confirmada a contenção austeritária, talvez a bonança se mantenha, bombada a turismo e à espera de melhores garantias reformistas e ao abrigo da ameaça esquerdalha.
Deve ser por isso que a economia europeia está tão boa e estável, a desigualdade diminui e o pleno emprego foi atingido.
Oh olharapo jgmenosjosépintodacruz, já te tinha mandado roer este osso e nem me repondeste, por isso desta vez vais ter de o engolir, algo que, tendo em conta a tua subordinação aos teus amos, deves de fazer com gosto(após grandes mamadas):
https://www.publico.pt/2017/05/16/economia/noticia/aceleracao-portuguesa-em-simultaneo-com-abrandamento-nas-potencias-europeias-1772319
És ridículo, não vês que estamos a falar da mesma cona de sabão que, há bem pouco tempo, disse o contrário do que está a dizer, de onde saliento a frase: “O modelo económico não funciona”:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/maria_luis_albuquerque_este_modelo_economico_nao_funciona?ref=DET_relacionadas
Então o homem é José ou é João?
Caro Rui, em primeiro lugar, se me permite, não vamos desqualificar a palavra “homem”,na qual me incluo, ao ponto de comparar a este ser! Este pedante é jgmenos aqui, josé no LDB, qlq coisa no antigo arrastão, mas no entanto, não passa de um arroto pafiano, de seu nome joão pires da cruz(adoro o “da”), um fisico, mas que adora a economia da merda, tal como a marílú!
Por isso, caro Rui, não se engane, não é de homem que falamos!No máximo, um verme! No máximo!
Ó Ernesto, eu só lhe fiz a pergunta, porque no texto em cima você escreveu, josépintodacruz!?
A mim interessa-me pouco quem ele é!
Cumprimentos
Ernesto
No Arrastão, já era jgmenos, é daí que o “conheço” ! E também já era um arroto pafiano, arroto que às vezes chegava a “volvo” !
E aqui, continua na mesma ! Um pobre diabo…
è um bom FDP.
Ernesto:
João Pires da Cruz, é o nome do olharapo.
É este cromo, com olhinhos de estúpido e lábios de palerma:
http://observador.pt/opiniao/mas-quem-haveria-de-pagar/
Plenamente de acordo sobre este crescimento de 2,8% não poder ser atribuído a nenhum governo. Acrescento, apenas, a conjuntura “milagrosa” do turismo que arrasou com as mais optimistas expectativas – 1 milhão de euros por mês na época baixa!
Há coisas do Diabo!
“Está merda era tão má no tempo da Troika, que nem os turistas cá vinham!”
Começaram todos a vir com a Geringonça!
Já viu a nossa sorte?
Agradece ao Daesh, treteiro.
Carlos Araújo Alves:
Mas em 2016, quando o crescimento foi inferior ao de 2015, a culpa já era deste governo.
Decida-se por um critério.
Ou o crescimento é SEMPRE devido a um milagre de Fátima ou é SEMPRE devido à acção do governo da altura.
O Carlos Araújo Alves está a ironizar, presumo eu!?
Um milhão de euros/mês, na época baixa, em termos de receita turística de um país, é só o sector do “alterne”! E este está em crise, como se constata pelo encerramento do Elefante Branco.
Ele não quis mencionar as outras atividades, por serem demais evidentes.
Eu a ironizar? Seria lá capaz de tamanha façanha! 🙂
Não tenho critério, a sério, quanto mais decisão! isto não será efeito da vitória na eurovisão?
Carlos Araújo Alves:
Então o seu querido Passos pôs-se, indevidamente, em bicos de pés ontem, ao querer atribuir-se méritos.
É evidente que as conjunturas contam muito numa economia pequena, sem escala, e aberta, como a nossa.
Mas os governos, se não podem fazer muito no sentido positivo – nem podem investir, estamos endividados e temos défice – no entanto, podem estragar muito com as despesas, especialmente se forem desnecessárias.
Esse mérito ninguém lho pode tirar.
E este governo gorou as profecias do Diabo do pafismo, de que o défice iria aumentar, a balança de pagamentos desequilibrar-se, etc., etc.
A miss Swaps até teve a lata de afirmar que era matematicamente impossível ter um défice abaixo de 3%.
Afinal, matematicamente ficou em 2%.
O meu querido Passos Coelho não é homem para se pôr em bicos de pés, bem pelo contrário, mostrou sempre ser homem para se ajoelhar a Merkel, e a Schäuble.
De Passos Coelho só ficou uma verdade, que todo o PSD já viu, mas que o próprio acha que não. Ele está agarrado ao erro do seu passado, o de empobrecer os cidadãos para pagar dívidas que lhe são alheias e vender monopólios do Estado aos chinocas! Se reduziu i défice que Sócrates deixou? Claro que sim, mas pelo caminho destruiu a economia do país.
Começamos a crescer qualquer coisa, é verdade, mas é muito cedo para deitar foguetes:bem-vindas sejam as receitas do turismo, conjunturais, sim, mas não menosprezáveis; o défice está em contenção; a banca está, para já, resolvida; o investimento, embora timidamente, começa a crescer. Mas, sim, mas as pessoas continuam ser sentir na sua bolsa nada disso e a pobreza a alastrar para sustentar a banca.
E ao milagre dos pastorinhos ,Pafioso Nazi.
O que eu gosto é de gente animada!
Mas em que ficamos? O crescimento deve-se ao Costa ou ao Coelho? Eu hesito, a sério, mas prefiro este ambiente respirável ao anterior.
Receita do turismo no 1º trimestre, assim sem brincar? 2.212,18 milhões de euros com alterne e tudo mais. E quer-me parecer que só conseguimos este feito devido às acções concertadas entre o Coelho e o Costa em prol do turismo!
Agora já estou mais crente no “milagre”!
É óbvio que o turismo vem a crescer desde 2014.
É óbvio que Adolfo Mesquita Nunes, Secretário de Estado do Turismo nessa altura, desempenhou bem o seu papel.
Também me parece óbvio que este Secretário de Estado está a fazer o mesmo.
E a questão nem é a “paternidade da criança”.
A questão é mais o “mau olhado” de certas gentes, que desejam que tudo corra mal, apenas porque alguém os fez saltar da carroça do Poder. Como dizia Marco António Costa, o que interessa é estar no Poder, pois é aí que se decide tudo.
Mas, afinal essa aceleração da receita com o turismo, em 2014, não contou para taxa de crescimento desse ano, que foi de 1,5% ?
Contou de certeza. Tal como contou a “reexportação” em derivados do petróleo, o calçado, etc, etc…
O problema aqui, colocado é bem pelo Jorge, é o enviesamento do discurso, conforme estamos no Poder ou não.
Ainda bem que existe uma Geringonça. E que dure os quatro anos. E espero sinceramente, que nas próximas eleições o PS não tenha a hipótese de governar sózinho.
…e bem, pelo Jorge, ….
Com o post do J. Manuel Cordeiro estou totalmente de acordo, muito particularmente ao expor o ridículo que é a Maria Luís Albuquerque e o Passos Coelho reivindicarem créditos da sua governação para o sucesso deste crescimento! É que tudo o que fizeram foi no sentido de uma política recessiva. Lá dizerem que tiveram mérito na redução do défice, pronto, ainda se fechava o olhos, atendendo ao empobrecimento a que condenaram os mais desfavorecidos.
Por outro lado, devo dizer que gosto de ver, não o PS que também quer reivindicar tudo, mas o António Costa a não cavalgar desvairadamente sobre créditos.
Com efeito, em boa verdade, este crescimento é bom para todos nós, mas é uma daquelas sortes que também acontecem – nunca ninguém fez nada pelo turismo neste país, aliás, ninguém conseguiria fazer algo que provocasse uma avalanches de estrangeiros a querer visitar-nos.
A sorte também conta (lembram-se dos governos de Cavaco?) e saibamos viver com ela, aproveitá-la e continuar a merecê-la.
Atribuir o mérito politico ao facto de termos tantos turistas e cada vez mais é que me parece desfasado da realidade.
Um abraço a todos, muito especialmente ao autor do post, que nos pôs aqui à conversa.
Todo o cuidado é pouco ,a direitalha Pafiosa tudo faz para voltar a ir ás reformas e ás pensões ,até fazerem a triste figura de continuar a mentir com todos os dentes.
Talvez te lembres, grunho, que o primeiro a ir às pensões e aos salários foi o Sócrates – que para ganhar eleições os tinha aumentado.
Mas espera um pouco que, não havendo sorte, á isso se voltará.