Hoje é lida a sentença do julgamento BPN

O caso BPN surge no âmbito da Operação Furacão.

A Operação Furacão investigou instituições financeiras e empresas de vários sectores da actividade económica por práticas de evasão fiscal entre 2003 e 2005, práticas essas que terão lesado o Estado em mais de 200 milhões de euros. Esta investigação terá tido início em Março de 2004, incidindo especialmente na banca, na construção civil e nos casinos, tendo mais tarde sido alargada a outros sectores.

As primeiras buscas no âmbito da operação foram realizadas a bancos e escritórios de advogados a 17 Outubro de 2005.

Em finais de 2006 surgem rumores que os bancos BES, BCP, Finibanco e BPN foram alvo da investigação.

Em 2008, após a renúncia do presidente do BPN José Oliveira e Costa, começaram a surgiu acusações de gestão danosa e fraude fiscal.

Tendo o Banco de Portugal aconselhado a nacionalização do BPN sem uma estimativa apurada dos custos, no final de 2008 obanco é nacionalizado, cabendo à Caixa Geral de Depósitos a gestão do mesmo até à sua reprivatização. Foi posteriormente constituída uma comissão de inquérito parlamentar à nacionalização.

Com um custo previsto inicial a rondar os 700 milhões de euros, até à data os financiamentos de tesouraria já ultrapassaram os 4 mil milhões de euros tendo o Estado concedido garantia às emissões de papel comercial deste valor. [tretas.org /dossier BPN]

Ide ler a excelente cronologia mantida pelo Hélder no seu tretas.org para recordar uma coisa muito simples. 

Hoje, se não houver adiamento, será lida a sentença de um julgamento que durou 6 anos e que se refere a factos que começaram a ser investigados há cerca de 13 anos.

Eis o Estado de negação de Justiça onde vivemos. Esta sim, e não essa treta de viver acima das possibilidades, é a causa do estado de ruína do país.

Comments

  1. JgMenos says:

    Tudo serve para negar o ‘viver acima das possibilidade’.
    Comovente!

  2. JgMenos says:

    Quanto ao resto, é a balda de códigos que garantem impunidade a tudo que é ladrão que não salte muros ou arrombe portas.

    • Toni Blair (JPdC) says:

      Conversa de charlatão!
      Não soubéssemos todos nós, a maioria, que não passas de um engolidor de espadas. Talvez essa habilidade te venha da esgrima.
      Serás como tantos outros, mais um daqueles ilusionistas modernos, de curriculum na mão, que isto de ser físico não é para qualquer um, (até pelo nick se identifica João Γ-), cuja propensão para os negócios de consultoria na área de investimentos de risco, te fez mudar de vida. Uma espécie de “agiota da pós modernidade”, que deixou o laboratório de física, “aquilo era uma maçada e frustrante”, para abraçares as formulas adaptadas á economia, … “o cálculo de risco de incumprimento de empréstimos” ou desenvolver “modelos matemáticos para determinar a probabilidade, com base nos seus movimentos bancários, de uma pessoa vir a comprar um carro”, e estou a citar palavras tuas, entre outros serviços prestados, que te escusaste referir, “por razões de confidencialidade empresarial”. Imagino o que por ali vai!? Zeinal Bava, Granadeiro, e outros que tais, ficariam roídos de inveja com tanto saber.
      Na verdade, com Passos Coelho no poder, estavas como peixe na água. Lá isso estavas!
      Não estranho, portanto, o manancial de recursos que personagens como tu, podem proporcionar à clientela do costume. O país está recheado deles, em especial, “para por a economia a crescer e exportar serviços”. Quem sabe não sairemos disto com mais rapidez, contigo ao leme?
      Contudo, não desvalorizo essa tua postura bipolar, de fingires ser o Dr. Jekyll nos média institucionais e na atividade empresarial, e te tornares no Mr Hyde, dentro da blogosfera, nos intervalos.
      Muitos sociopatas começaram assim!

      • Nascimento says:

        Ele não é sociopata.Ele é um pobre filho da P.😝 Só isso.Nem sequer o mínimo de conversa com grunhos destes.Comigo não ha paninhos quentes😏…vai logo para o sítio que ele merece…ai não!😜

  3. JgMenos says:

    A grunharia muda de nome mas não nega a natureza

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