O mal menor

Recorte: Público

Entre responsabilizar um sistema que passou pelas mãos de todo o bloco central, eventualmente chamuscado o primeiro-ministro, e deixar a nu a descoordenação das operações, qual seria a sua opção? 

Comments

  1. joão lopes says:

    pegava no siresp,no Costa e no Coelho ,e já agora no tridente(ou lá como é que se chama) e mandava-os para o tarrafal.quanto ao Socrates e a Cristas,esses nem chegavam a sair…voltavam para Évora,e promovia uma greve de guardas prisionais,por motivos de falta de pessoal,e acabava-se com almoços e jantares para os atrás citados

  2. Paulo Marques says:

    Depende do que é mais importante para cada um. Eu posso dizer que escolhia sempre denunciar o contracto (que nada tem a ver com nacionalizar), mas provavelmente por causa disso nunca seria eleito.

    • Ernesto says:

      Ui, nacionalizar, uuuiiiiiii, que caminhos.Ui Ui, ainda vem o papão e come-nos a todos!

      • Paulo Marques says:

        Ora bem… este seria o caso mais fácil para começar a pôr os capitalistas na ordem por agirem contra os interesses do estado.

  3. Ernesto says:

    “Entre responsabilizar um sistema que passou pelas maos de todo o bloco central, eventualmente chamuscado o primeiro-ministro, e deixar a nu a descoordenação das operações, qual seria a sua opção?”

    Para quem?Para o PS ou para nós, cidadãos e contribuintes Portugueses? É que essa parece-me fácil, caro j. manuel cordeiro:)

  4. Rui Naldinho says:

    Há uma coisa que se constata a olhos vistos nestes últimos dez anos de governação, pós crise financeira de 2008.
    Portugal foi virado do avesso. Espremido até ao bagaço. Com muito custo, muita angústia, muito lar desfeito, muita emigração forçada, muita dor de alma, foi capaz de resistir, superar-se e mudar de vida.
    Não podemos dizer que estávamos “no caminho do pecado”, da luxúria ao consumismo. Mas como ficamos mais pobres, a seguir a 2008, a vida teve de adaptar-se às novas circunstâncias.
    Fecharam-se escolas nas aldeias onde já não havia alunos, reduziram-se horários e fecharam-se centros de saúde onde já só havia meia dúzia de velhos, encerraram maternidades onde já só nasciam crianças amiúde, tribunais onde o juiz morria de tédio à espera de um julgamento, etc, etc. Deixámos de ter o emprego para a vida, se possível à porta de casa. Passámos a ser todos precários, e os que ainda não o são, sorte a deles, passaram a ser olhados como uma casta elitista, por inveja, muitas vezes.
    Mas há uma coisa que não mudou, e parece resistir em mudar. E enquanto isso não acontecer, vamos andar sempre à volta disto. A forma de fazer política. A promiscuidade mais ou menos encapotada entre os vários interesses em jogo, e tudo aquilo que envolve os negócios do Estado e os agentes económicos. Mas também a desresponsabilização dos actos legais da governação, atirando sempre as culpas para a natureza, essa maldita, que já aqui anda há milhões de anos, para o ministro que há vinte anos comprou uma “ferramenta”, e afinal não servia para nada, para o computador que só falhou a verificar o IRS ou o IRC dos ricalhaços, mas nunca falha na multa por atraso do IUC ou do IMI, do comum mortal.
    Já só falta os nossos governantes mudarem. Para quando?

  5. Subscrevo em absoluto !!

  6. A ideia desta operação não é responsabilizar o SIRESP. Se fosse, não tinham contratado a mesma empresa que assessorou o contrato original da parte dos privados, para dar agora um parecer sobre o mesmo.

    O que é que a Linklaters vai fazer, dizer que o contrato que escreveu há uns anos está errado? Está tudo grosso?

    Não sei se j. manuel cordeiro come gelados com a testa ou quer que os comamos nós…

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