Falta liberdade de escolha na escola…

Todos querem o seu problema resolvido sem atacar questões de fundo ou colocar dogmas em causa, em particular o politicamente correcto. Quem reside junto de uma boa escola tende a reivindicar o direito de proximidade para matricular os filhos perto de casa. Quem tem perto uma escola de reputação duvidosa, argumenta com o direito de matricular filhos onde quer. Se necessário, uns e outros recorrem a vários expedientes, da cunha ao suborno tudo vale para conseguir levar por diante as suas pretensões.

A questão não apareceu agora, já nos meus tempos de estudante era prática alunos matricularem-se em escolas fora da área de residência. As motivações eram várias, uns fugiam a sete pés de escolas com turmas de alunos problemáticos que dificultam a aprendizagem, normalmente perto de áreas geográficas também elas problemáticas. Outros pais apenas procuravam evitar que os filhos permanecessem longas horas sozinhos em casa, porque saiam de concelhos limítrofes de madrugada apenas regressando à noite. Nestas matérias cada caso era um caso e pelos vistos continua a ser, pelo que não se deve meter tudo no mesmo saco.
Sejamos claros, compreendo perfeitamente a preocupação dos pais que residem na área do D. Filipa, sabendo à partida que não existem bairros sociais nas avenidas novas, querem garantir para os filhos a melhor educação possível. Acontece que nas imediações, estão situadas muitas empresas, a CGD está longe de ser caso único, embora seja um gigante mesmo ali ao lado e naturalmente os quadros destas também procuram o mesmo. No fundo ninguém quer os filhos expostos a maus ambientes, todos querem aproveitar os oásis que constituem a excepção e não a regra no ensino público das grandes cidades. E nem todos têm condições económicas para matricular os filhos no ensino privado, até porque são obrigados a pagar a escola pública por via da carga fiscal a que estão sujeitos.
Desde os meus tempos de estudante o panorama não melhorou, pelo contrário, se agravou. Porque o Estado impõe aos alunos a escolaridade obrigatória até à maioridade, com baixo nível de exigência para não excluir ninguém, veja-se o quanto difícil é um professor conseguir reprovar um aluno sem aproveitamento, quantas pressões sofre para mudar uma nota.
Como sempre acontece, sem dúvida que a falta de Liberdade está na base do problema. Falta de Liberdade para se escolher onde estudar, falta de Liberdade para se decidir se quer estudar ou não. Enquanto o Estado for omnipresente, o problema não terá solução. À boa maneira portuguesa, o debate irá continuar sem atacar qualquer questão de fundo, não se podem colocar em causa dogmas que são considerados social e politicamente correctos, enquanto o cidadão com maior ou menor dificuldade, procurará desenrascar-se e resolver o seu caso em concreto…

Comments

  1. Nome Obrigatório says:

    Hahaha.
    Não largues o tinto, A.Almeida..

  2. Paulo Marques says:

    Liberdade para todos, menos para os pobres e para os pretos

    • Quem me conhece sabe perfeitamente que a última coisa a poderem acusar-me será racismo. Pode disparar outro tiro, que esse passou bem ao lado…

      • JgMenos says:

        Que perda de tempo esse seu comentário!
        Se toca num mantra leva com qualquer outro; habitue-se, acobarde-se ou despareça.

      • Paulo Marques says:

        Racista não é, nem provavelmente as escolas privadas ou públicas, só não acompanha o resultado da ideologia aplicada à prática. Quem beneficia é quem tem mais posses (para se deslocar, neste caso), deixando, devido à história, as minorias fodidas.
        Obviamente, o que está está longe de ser perfeito, mas sempre é mais igualitário e, a longo prazo, trás mais liberdade para todos por dar oportunidade a todos.

        • JgMenos says:

          «…sempre é mais igualitário» acaba de dizer que quem aproveita é quem se pode deslocar, as minorias fodidas!
          «..a longo prazo…por dar oportunidades a todos» ora aí está a parte mistério esquerdalho!
          Desde que seja público já está bom ainda que vá dar ao mesmo, era mais honesto e verdadeiro.

          • Paulo Marques says:

            Não vai dar ao mesmo, é a única maneira de ser corrigido. Com oligopólios privados, só existe o darwinismo social.

          • JgMenos says:

            Darwinismo social, mais um mantra do catálogo!
            O darwinismo existe porque sempre existiu e existirá; chamar-lhe social é tão só um mecanismo de pôr a escola publica a promover a mediocridade como grande conquista social.
            Em final, na economia e não só,é o darwinismo que manda.

  3. Ferpin says:

    Quer liberdade para cada pai meter os filhos onde quer?
    Tipo a Clara Resende no Porto tem cerca de 1400 alunos e está pelas costuras. Imagine que fazem uma lei que dá o direito aos pais de escolher a escola dos filhos.
    Como metia 5000 alunos onde mal cabem 1500?

    • Por isso a economia planificada não funciona, existe uma alternativa bem velhinha por sinal, chama-se oferta e procura. Na economia dirigida, ou planificada, chame-lhe o que quiser,!eu consigo resolver o problema da dificuldade de entrada na Clara Resende com uma cunha ou suborno… sempre foi e sempre será o resultado da omnipresença do Estado…

      • Paulo Marques says:

        No mercado os alunos potencialmente problemáticos não entram porque ninguém os quer. Daí a ter racismo, classicismo e misoginia instituídos é um passo demasiado pequeno.

        • Nessa situação ( dos alunos que mais ninguém quer ) que faria todo o sentido a existência de escolas para estes excluídos. É nestas situações que se justifica a intervenção do Estado.

          Rui SIlva

          • JgMenos says:

            E a igualdade Rui?
            Ainda que todos medíocres há que salvar a igualdade da esquerdalhada.

          • Caro jgMenos,
            Mas nada estaria perdido, antes pelo contrário.
            Esses “excluídos” que teriam de “escolher” a escola pública seriam os mais beneficiados.
            Iriam usufruir de um sistema de ensino que não se pauta pelo lucro. Apenas está preocupada com o aluno. Nessas escolas estariam os melhores professores uma vez que eram funcionários públicos e não estariam preocupados em agradar a “um patrão”, e assim podiam se dedicar em exclusivo aos alunos.
            Também as turmas podiam ser menores.
            Este ambiente óptimo seria o ideal para estes alunos. Pela lógica esquerdista estes alunos e estas escolas brevemente se tornariam apetecíveis por todos os outros e verificar-se-ia um movimento natural dos alunos das escolas privadas para as públicas. O destino óbvio seria que o ensino privado definharia até à sua extinção. E nesta altura teríamos a tão almejada igualdade.

            Rui Silva

          • Ó Rui Silva, agora explique-me lá: como é que as pessoas com menos possibilidades económicas, menos contactos com pessoas com poder, menos capacidade de se fazerem ouvir, vão conseguir trazer para as escolas dos seus filhos os melhores professores e ainda ter turmas menores. Acreditando que não é falta de vergonha, como pode ter uma falta de discernimento assim tão grande?

          • Elementar meu caro, não têm que fazer nada , pois frequentam o sistema de ensino público que por definição “Estatista/Socialista” é o melhor, pois não se pauta pelo lucro mas sim pela qualidade. Não é essa a lógica ? …

            Só recorre ao privado as pessoas que não querem bem aos filhos e não se importam que os seus frequentem um mau sistema que está vocacionada para o lucro.

            Rui Silva

          • JgMenos says:

            Já não sei quantos Ruis andam aqui.
            Mas obviamente que o ensino especial com professores escolhidos é a solução.
            Mas nem os professores o querem nem o pressuposto de diferenciação e disciplina corresponde à ideologia e à fibra da esquerdalhada.
            Uns irremediáveis treteiros!

          • Paulo Marques says:

            Portanto, guetos para pobres, pretos, ciganos, muçulmanos e demais indesejáveis, para ter a certeza que nunca se integravam. Que bela ideia com tão bons resultados históricos!

          • A que belos resultados históricos se refere ?

            Rui Silva

          • JgMenos says:

            Lá vem o PMarques com o mantra do racismo/xenofobia justificar a promoção da mediocridade.
            Por trás está a lógica presunção de que pobres, … e os demais vitimados são burros, indisciplinados e desinteressados do saber.
            Dizem estas merdas e sentem-se paladinos da igualdade e da justiça!!!

      • ZE LOPES says:

        Não fuja ao assunto. Sabe muito bem que sujeitar á oferta e procura o “mercado” da educação é um desastre. Os privados só vão para onde têm procura. Não estão dispostos a oferecer se não der lucro. Logo…pagaríamos, no mínimo, duas vezes, o privado, e o público onde desse “prejuízo”. Além do mais, a resposta á procura nunca poderia ser imediata. Uma escola leva tempo a fazer, não é de um dia para o outro. E envolve investimentos avultados, que não podem estar sujeitos a flutuações de rankings e etcetras.

        • É justamente nesses locais (onde a iniciativa privada não tem interesse) que o Estado deve intervir , só e só nesses casos.
          O estado apenas deve “fornecer” “bens públicos” . Só deve “fornecer” bens comuns quando por qualquer razão a iniciativa privada não funciona. Porém logo que a situação se normalize deve retirar-se.
          Veja por exemplo o caso dos EUA p.e. . As boas escolas são as privadas, desmentindo categoricamente a afirmação sem qualquer sustentação real : “…Sabe muito bem que sujeitar á oferta e procura o “mercado” da educação é um desastre …” .
          O Estado é muito mau “fornecedor” de tudo, excepto de ineficiência.
          Veja que há uma correlação directa entre subdesenvolvimento e economia de estado.

          Rui Silva

          • Peidorreiro says:

            Analise o que aconteceu na Suécia… e o que está a acontecer!

          • Sim , tiveram de começar a privatizar para parar o descalabro.
            Mas não só na educação mas noutros sectores também.
            Rui SIlva

          • Peidorreiro says:

            Completamente enganado! Tiveram de começar a nacionalizar para parar o descalabro da “privatização”! Leia o que se está a passar na Suécia!

          • Leia você, não só o que se passou na Suécia como também na California, Nova Zelandia p.e.
            Claro que não se deve fiar nos marxistas suecos que aspiram à década de 80 cujo resultado foi o que se viu… e andam a cantar glórias ao passado que os Suecos rejeitaram depois da falência dos inicio dos anos 90.

            Rui Silva

          • ZE LOPES says:

            Sai um terreno ao pé do Filipa de Lencastre para fazer uma escola daqui até Setembro!E outro ao pé do Pedro Nunes!O mercado da educação é uma coisa maravilhosa…pelo menos para a construção civil…

          • Onde chega a intervenção planeada do estado acontecem sempre anomalias de mercado, que conduzem à escassez e preços artificialmente elevados. Nada de novo …

          • Peidorreiro says:

            Continua a fugir… leia, não custa nada (claro que não se deve fiar nos neoliberais privatizadores do início do presente século). A realidade sueca conheço-a muito bem!

          • nos belogues toda a gente conhece tudo muito bem, esteve lá , conhece lá gente etc etc… enfim a mentalidade Socialista é ganhar as discussões custe o que custar. O pior é a realidade… que confirma o contrário da teoria. Em Portugal bastou “mexer” um bocadinho no sistema no sentido de menos Sindicatos mais Escola que os resultados internacionais melhoraram como nunca.

            Rui Silva

          • Paulo Marques says:

            Pois, a segregação racial não é um dos maiores problemas nos EUA nem nada…
            Não tem mal, é só deixar a polícia abater uns quantos de vez em quando só porque sim, à boa maneira fascista. Só mesmo à força é que o capitalismo sobrevive.

          • Caro Paulo Marques ,
            a minha interpretação é oposta à sua. O Marxismo/Socialismo é que não sobrevive sem violência, presos políticos , KGB’s , STASI´s e muitos mas mesmo muitos mortos. Dê lá um exemplo de um sistema anti-capitalista sem violência sobre os povo. Aqui há 2 anos ainda tínhamos a Venezuela, agora já nem isso, pois é sempre uma questão de tempo.

            Rui SIlva

          • Neste caso seria uma descriminação positiva, pois teriam acesso à melhor Escola.

            Rui Silva

          • Paulo Marques says:

            Diga o Rui primeiro um país capitalista que exista sem violência e miséria. Só conheço os países nórdicos, que depois da miséria e demais problemas sociais causados pelas experiências neo-liberais, foram a correr voltar a pôr o país ao serviço das pessoas, tendo as economias mais estáveis por acréscimo. Mas isso é da cultura nórdica… o resto apanhou o vírus do neo-liberalismo e está contente em piorar as condições de vida, até ao dia em que as pessoas se fartaram e começaram a culpar os “outros”, no tradicional caminho para o fascismo.

            “Neste caso seria uma descriminação positiva”
            Isolar as minorias é descriminação positiva, ok…

          • Paulo Marques sabe a que se deve a riqueza desses países Nórdicos ?
            Não precisa de estudar o assunto que eu digo-lhe : foi o Marxismo/Socialismo.
            Toda a gente quer ocultar esse facto mas é a mais pura das verdades históricas, os países nórdicos tiveram uma revolução Socialista em 1917 que culminou num regime que é responsável pelo seu actual alto nível de vida.
            Veja que, pelo contrario a União Soviética a China , Vietname e
            mais recentemente a Coreia do Norte e a Venezuela e tantos outros onde grassou o capitalismo, onde o que se vê e violência e miséria (a Venezuela foi há 2 anos premiada com o prémio de país mais violento do planeta) ainda hoje não atingiram o nível duma Suecia, Hong-Kong e outros paises Marxistas/Socialistas…

            Rui SIlva

          • Paulo Marques says:

            Para si, socialismo é o estado nas mãos de ditadores e os meus de produção nas mãos de oligarcas. É uma definição possível, para quem não tem argumentos.

        • Peidorreiro says:

          Estive lá diversas vezes (estadia mínima de 1 semana), duas vezes ao ano, durante 9 anos (Projectos Comenius e Leonardo da Vinci). As parcerias permitiram que desenvolvesse trabalho em escolas municipais e nas denominadas “escolas livres”, uma dessas escolas é da empresa Kunskapsskolan: http://www.kunskapsskolan.com/). Continuo a trocar informação com professores dessas escolas e com investigadores da Universidade de Linköping. Recomendo-lhe, exactamente, que passe para além da “belogosfera” e da wikipédia… ai esta mentalidade neoliberal…

          • E esse trabalho resultou em algum estudo que possa aqui disponibilizar? Para assim termos acesso a esses esforços que deverão ter feito em prol da Educação ?
            Foi publicado em algum sitio ,
            Foi citado por alguém ou grupo com credibilidade internacional fora da EU ?
            Ou isso é mais uma dessas iniciativas burocráticas que a comissão europeia fazia como no tempo do Durão Barroso, só para dizerem que faziam muito e só servia para passear e gastar dinheiro do contribuinte ?

            Rui SIlva

          • Peidorreiro says:

            A arrepiar caminho… É ir à agência nacional, agora denominada Erasmus+, e solicitar a informação.

          • Peidorreiro says:

            Não, denota outra coisa! Descubra lá o que será?! É que não utilizei os seus erros ortográficos como “argumento” para o atacar. Analise os seus comentários e veja a quantidade de erros presentes!

        • Peidorreiro says:

          E também fiz lindos e grandes passeios pela Holanda, Malta, Roménia, Itália… durante alguns anos… foi “giro” e fartei-me de gastar dinheiro aos contribuintes.

          • Lá vem a típica sobranceria do funcionário. O traralho é bom e está feito . Não serve para nada, mas está feito. Quem quiser beber da sabedoria que vá ao “Organismo Competente” chafurdar nas miríade de trabalhos académicos sem qualquer interesse substancial até desistir…

            Mas essa escola de que fala ( Kunskapsskolan) segundo a Wikipédia é uma escola privada !
            Se é o caso, então a sua argumentação é apenas risível. Ou seja você anda “nanet” a tecer “loas” ao ensino público dando a sua douta experiência na Suécia, em escolas privadas !!!
            LOL.

            Rui Silva

          • Peidorreiro says:

            É verdade! Convidado para participar nestas parcerias, acima de tudo, porque eu passeava de modo diferente, era muito bom a passear (e os Outros gostavam). Também porque era muito bom, diria excelente, a gastar o dinheiro dos contribuintes!
            O trabalho ficava para os neoliberais competentes (eficazers e eficientes) que, encostados ao erário público, lá iam mamando!

            Quanto á Kunskapsskolan… não percebeu? Pois não?! A net é lixada…

          • Típico.
            Esgotados os argumentos passamos ao modo
            “engraçado/non-sense” – que pode ser que o pessoal pense que eu estava desde o inicio a brincar.
            Risível… mas é o que temos. Quem vos conhecia bem era o Medina Carreira. Uma vida a aprender “áprender” nas “Ciências da Educação” , Rousseau para cima e para baixo e no fim não se sabe nada. O melhor é mesmo “lutar” contra a escola privada, que rapidamente vos descobria a careca.

            Rui Silva

            P.S. Eu que apenas tenho a antiga 4ª classe ainda se desculpa, mas tão douta personalidade com estágio na “estranja” não devia escrever : (eficazers e eficientes)

          • Peidorreiro says:

            É verdade… nonsense! Também sou muito bom nisso! E tenho mais do que a 4.ª classe em passear e gastar dinheiro dos contribuintes.(penso que tenho um pós doutoramento nesta área). Quanto ao “erro ortográfico”… é a velha história: quando faltam os argumentos… veja lá que tecla fica ao lado da tecla e?! Tristeza de neoliberais… agarram-se “anet” e vai de comentar sem conhecer a realidade. Depois refugiam-se no mantra da eficiência e eficácia, numa série de frases feitas e na superioridade moral! Sem o orçamento de estado são uns “doutos desgraçados”. Argumentos?! O que é isso?! Há na net?! Podem-se comprar?!

          • “veja lá que tecla fica ao lado da tecla e?! ”
            Pronto está desculpado, não precisava de se vir desculpar, eu estava a entrar consigo, isso denota sentimento de insegurança…

            Rui Silva

          • Peidorreiro says:

            Não, denota uma outra coisa! Descubra lá o que será?! É que não utilizei os seus erros ortográficos como “argumento” para o atacar. Analise os seus comentários e veja a quantidade de erros!

      • Mário Reis says:

        Oh Almeida, queres melhor economia planificada do que aquela ditada pelos grandes, muito grandes interesses? Melhor planificação do que os critérios da UE? E os raiting’s? Melhor planificação que a ditada pelos oligopólios que levam tudo à frente como um rolo compressor? Onde vives Almeida?
        Uma escola boa, mesmo boa, é o Ribadouro no Porto. Sabes quem planifica e o escolhe? Quem tem rendimentos muito, mas mesmo muito acima da média.
        E se me vieres dizer que daquela “escola” o “produto” é menos medíocre que o da escola pública, vou mesmo achar que o problema além do tinto é uma questão de fé. Mantras é como os marotos, há muitos. Esta de ver uns tipos pseudo-elitistas a contar histórias e defender regras de jogo que fazem ganhar sempre os ricos a expensas de todos, é de morcões chapados.

  4. Peidorreiro says:

    Liberdade de escolha da escola = https://www.youtube.com/watch?v=_9vgmMwLXkU

  5. Rui Manuel de Carvalho Pereira Cabral says:

    quando comecei a ler pensei que era humor. depois entendi que não. se me deixarem digo mais umas coisas

  6. escuta lá ó AA. eu pago impostos para que existam escolas em condições e cuidados de saude para todos. tu és daqueles que acham que os teus filhos são melhores que os dos outros. os ‘outros’ são uma coisa que nem consegues definir. mas eu explico-te: ‘ uns fugiam a sete pés de escolas com alunos problemáticos’. estou de acordo. um filho meu nunca irá frequentar uma dessas universidades da treta a vender cursos de caca. ou escolas em que não se encontre a diferença. que não tem nada a ver com leis económicas da oferta e da procura. quando todas as escolas forem decentes, não precisas de escolher. mas para isso é preciso que contribuas. tu e todos.

  7. ganda nóia says:

    antónio. a questão aqui é outra: há gente a dar moradas falsas. e há gente a cobrar para ser “encarregado de educação”. havia um tipo que era encarregado de educação de 20 crianças! outro que queria dar a morada de um hotel! é inaceitável que as crianças que ali vivem sejam prejudicadas.

    oferta e procura? defender a intrujice é inaceitável. não digo que o post o fez, atenção. mas a intrujice existe. é ridículo uma criança que vive a cem metros daquelas escolas não ter vaga porque os chico-espertos arranjaram um esquema para lá ter os filhos. e na maioria dos casos não tem a ver com vizinhança ou qualidade da escola, é mesmo só para ficarem ao lado do trabalho dos pais. além dos casos de favores e esquemas para quem trabalha em certos e determinados organismos / entidades…

    • JgMenos says:

      Esse é o tema, mas quando entram os mantras de serviço público a certeza é ignorarem-se as vigarices que pululam à volta de um tal serviço.

      • Porque os privados, esses, nunca fazem vigarices…

        • E como não queremos vigarice na privada, nacionalizamos para monopolizar a vigarice, e assim o contribuinte é que paga…

          Rui Silva

  8. Albino says:

    Ó Peido este Rui Silva é f*dido.
    Tens apanhado na tromba que até dás pena.
    E o gajo só tem a 4 classe.
    Se fosse a ti, metia a bolinha no saco e saia discretamente

    Albino

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