Resumidamente…

O acidente genético humanóide que governa a Coreia do Norte está a tornar-se no maior aliado do alienado que governa os EUA. Kim versus Donald, alimentando-se mutuamente de delírio: milhões de anos de evolução para chegarmos a isto!

Comments

  1. …tempos tenebrosos estes ! : (

  2. Sendo certo que a coreografia e a mímica do Kim, como a dicção dos pivots norte-coreanos, não ajudam nada à compreensão do que realmente se passa, um post de João Vilela, no facebook, analisa a coisa com outra profundidade:
    “Os desenhinhos da tanga que por aí circulam fazendo da crise militar na Coreia uma briga de egos entre Trump e Kim Jong-un, além de nada explicarem do ponto de vista científico, demonstram como até gente de esquerda, exposta por tempo suficiente à quantidade certa de propaganda imperialista, reproduz a opinião da burguesia estadunidense com o maior acriticismo. Não, este não é um conflito equitativamente repartido, quanto às responsabilidades, entre EUA e a Coreia Popular. A Coreia Popular não tem o maior complexo industrial-militar do planeta. A Coreia Popular não tem um historial de décadas de invasão, desestabilização, sabotagem, e razia de países inteiros. Os EUA sim. Aliás, os EUA sim inclusive na própria Coreia: aquando da proclamação da Coreia Popular (que a investigação mais elementar sobre a resistência coreana ao Japão permite entender ser a mais legítima das coisas) foram os EUA a tentar primeiro manter a metade meridional da ilha sob jurisdição colonial japonesa, depois a fazer três anos de guerra contra o regime de Pyongyang, e por fim a instituir o Estado-fantoche de Seul, a meter 30.000 soldados no paralelo 38, a apontar ogivas nucleares à capital da Coreia Popular e a gabar-se disso desde o tempo de Bill Clinton. No dia em que a Coreia Popular fizer uma ameaça minimamente parecida à fronteira directa doa EUA, falaremos em responsabilidades equitativas.
    Sim, os camaradas da Coreia Popular, no âmbito da Árdua Marcha (a recomposição da economia e das relações exteriores do país na sequência da débâcle soviética e do aprofundamento da lógica de um país, dois sistemas, do PC da China) têm desenvolvido a política do Songun e dedicado amplos recursos ao apetrechamento militar, e sobretudo nuclear, da revolução. A serem precisas três provas do acerto dessa estratégia, elas são o Afeganistão, o Iraque, e a Líbia. Sem essa categórica capacidade de dissuasão estratégica que são as ogivas nucleares, há muito tempo que os assassinos colonial-imperialistas dos EUA teriam invadido o país, saqueado os seus recursos, esmigalhado a sua população, feito dele um pedaço ingovernável de terra entre a China e a entidade sul-coreana. Quem quer paz e amor, no mundo do imperialismo e do militarismo, quer inerentemente a sua própria escravatura. Só as boas armas têm metido em sentido os falcões do Pentágono, seja em Pyongyang, em Teerão, ou em Damasco. A vida é dura, não se compadece com dilemas morais sobre o uso da força.”
    #PensamentoVilela

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