Entretanto, pela imprensa estrangeira e arredores…

Alguma comunicação social retratou Trump como ele é. Um merdas da extrema-direita, cheio de cautelas para não perder o apoio desses grupos. Pelo ritmo de demissões, não faltará muito para que apenas lhe sobrem esses.

Este é um bom momento para recordar as investidas que alguns opinadores realizaram, na comunicação social, em blogs e no Facebook,  com o intuito de suavizar e racionalizar esse doido que ocupa o lugar de presidente dos EUA. E acho engraçadas algumas reacções do comentadorismo nacional face a esta inequívoca colagem de Trump à extrema-direita. Alguns exemplos: o discurso de ódio na América não é novo; nazismo e comunismo são a mesma coisa; falam da América mas calam-se sobre a Venezuela. A técnica é muito simples. Dado que não podem negar a realidade, procuram relativizá-la para a diminuir.

Mas a realidade é clara. Apenas algumas décadas passadas sobre a loucura do nacionalismo que conduziu à Segunda Guerra Mundial, os extremistas chegaram de novo ao poder de mais uma potência económica e militar. Maus augúrios se anunciam. Quem tiver dificuldade em ler o actual contexto a partir da História pode sempre optar por uma versão romanceada, como a de Ken Follet.

Comments

  1. JgMenos says:

    Sem novidade, a esquerdalhada é sempre inocente!
    Assim como os comunas não apoiaram a social-democracia alemã nos 1930.

  2. JgMenos says:

    Se concretizar onde está o revisionismo…
    Para o lado é não responder à questão: o protesto contra o revisionismo da história – derrubar uma estátua que representou metade de uma nação e ainda assim era entendido em 1920s – deveria ter sido proibido?

    • Paulo Marques says:

      Uma estátua que simboliza e promove uma brutal subjugação de seres humanos não tem lugar como monumento fora de um museu. O resto é racismo puro e duro.

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