Algumas Leis parecem existir para serem ignoradas

Quer-me parecer que esta parvoíce será tão útil quanto o limite de velocidade nas auto-estradas. E seguramente trará menos dinheiro aos cofres do Estado por via das coimas. Para cúmulo é discriminatória e imoral, por penalizar os cidadãos nacionais.

Comments

  1. Paulo Só says:

    Não me parece. Na França, dependendo do beneficiário, o limite pode ser de até mil euros (mil). Medidas do mesmo tipo existem em vários países para combater a lavagem de dinheiro. Portugal ainda hoje é acusado no New York Times de ser a lavandaria de dinheiro de Angola. Claro que é um negócio que agrada a muita gente, cá e lá, como sabemos. Lei inútil é a da prevenção anti-sísmica na construção, sobretudo agora com os prédios a serem “restaurados” e a acrescentarem andares sem beneficiar as estruturas. Vejam o que aconteceu em Ischia com um terramoto magnitude 4. Segundo os jornais italianos as consequências foram graves devido à baderna na construção civil. Quando acontecer em Lisboa, prefiro não estar aqui. Aliás era um bom tema para a campanha das municipais. Dá-me vontade de rir ver os serviços da Cãmara a colocar uns palitinhos no Chiado contra os atentados. Espera por um tremor de terra um pouco mais importante e falaremos de atentados.

  2. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Esta lei vem no seguimento de toda a escandaleira financeira neo-liberal (meto nesta classificação toda a tralha do Arco da Governação) e corresponde exactamente à solução que o “Estado corrupto” tem vindo a fazer, praticamente desde o 25 de Abril: assobiar para o lado e procurar “lixar” o “preto” que é o contribuinte.
    Senão vejamos:
    De acordo com a notícia, a medida surge, nomeadamente no …”no rescaldo dos Panamá Papers, mas só seria retomada um ano depois, a reboque de mais um escândalo…” ou seja, de escândalo em escândalo acaba por se parir uma lei que não resolve o problema da vigarice.
    Estamos perante a chamada “pintura de retoque” para enganar tolos, enquanto que os escândalos financeiros, a história dos Panamá Papers e quejandos, continuam a repousar debaixo da árvore.

    Votem neles, não se esqueçam…

    • J. Cistovão says:

      Já no sec.XXI e ainda andam por cá estes racistas encobertos.
      estes modos de “pretos” remointam ao tempo dos negreiros teus antepassados. ainda deves sonhar com as glórias passadoas do teu povo escravizador e colonialista.
      TENHA VERGONHA

      João Cristovão

      • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

        A iliteracia é exactamente isto Sr. J. Cristóvão: a incapacidade de se compreender o que escreve.
        A estupidez, Sr. J. Cristóvão é a incapacidade de se porem perguntas quando se não entende o que se lê.
        Finalmente a má criação e o ser-se boçal é, no seguimento de uma iliteracia e uma estupidez se descer ao insulto.

        • João Cristovão says:

          pois iliteracia o raio q p parta. o racismo estavos no sangue , no adn, que nem se dão conta. Só quando forem obrigados a pagarem as reparações a que temos direito é que vão aprender.

          João Cristovão

          • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

            Iletrado, estúpido e malcriado e por mais que pique, não desço ao seu nível.

  3. Rui Naldinho says:

    As leis portuguesas fazem-me lembrar o vídeo árbitro no futebol. Està lá a máquina, para tirar as dúvidas, mas se o avaliador do lance for caolho, mafioso, e outras coisas mais, de pouco serve a repetição das jogadas em câmara lenta.
    Se os intervenientes num determinado procedimento administrativo financeiro, com repercussões fiscais, não forem pessoas sérias e incorruptíveis, podem colocar um polícia, um inspector das finanças, e um juiz do MP, atrás de cada contribuinte fiscal, pelo menos dos que têm capacidade financeira para fazer pagamentos desse montante ou mais, em numerário, que o resultado será residual, face à fuga ao fisco.
    Haverá sempre um computador dentro do sistema que será tomado de avaria técnica, um polícia que meterá baixa no dia da marosca, um inspector de férias, e um Juiz que pedirá escusa, na altura de apanhar um pretenso negócio chorudo.
    Em Portugal foi notícia há uns seis meses, um indivíduo de Castelo Branco, de origem cigana, que supostamente tinha um milhão de euros na conta bancária, ou em varias contas, não posso agora precisar, e recebia o rendimento social de inserção do Estado. Coisa grave, que correu telejornais.
    O cidadão foi obrigado a repor tudo aquilo que até aí tinha recebido. E levou com um processo em Tribunal.
    O paisano Ricardo Salgado conseguiu enfiar milhões de euros em off shores, na véspera da falência do BES, os computadores do fisco avariaram na altura, e até hoje nada aconteceu. Será julgado um dia, já com princípios de incontinência, com recursos em cima de recursos, até morrer na paz dos anjos, no seu lar. Só vejo manifestações de emigrantes com as suas poupanças a arder.

  4. Paulo Marques says:

    Ainda no outro dia estava a apoiar o teatro securitário, mas se as medidas de segurança tocarem nos capitalistas parece que já é pecado.
    Qualquer dia ainda descobre que no sacrosanto paraíso capitalista a polícia confisca quantias bem menores, o que é, ao contrário desta lei, um problema.

  5. Hélder P. says:

    Esta lei vem no seguimento dos sonhos molhados luminárias de Bruxelas e Frankfurt que querem ver num futuro não muito longínquo a total desmaterialização do dinheiro, em que todos as transacções de um indivíduo desde a aquisição de um imóvel até a de uma caixa de preservativos seja conhecida. Lindo, não é o nosso futuro? O problema é que há muita gente que gosta disto e aceita sem questionar.

    • Paulo Só says:

      Pode ser, mas deve ter efeitos positivos na luta contra o braqueamento de capitais provenientes da corrupção, da droga e outros tipos de criminalidade. Obviamente, como já se comentou aqui, é preciso ver se a lei será aplicada! Se de qualquer forma caminhamos para uma sociedade cada vez mais policiada pelo menos reduzir a criminalidade financeira não me parece um mau objectivo. Penso que serão poucos os portugueses que fazem pagamentos de mais de 3 mil euros em dinheiro, a menos que queiram fugir ao fisco, ou que já tenham fugido!

  6. JgMenos says:

    Alguma coisa deve fazer-se.
    Para se discutir o pagamento há que pressupor que haja uma factura.
    Se há uma factura, bastaria impedir que acima de dada importância pudesse haver ‘Consumidor final’ e a haver pagamento em dinheiro, se impusesse declarar um qualquer ‘recibo por pagamento a dinheiro’.

    Assim fica obrigatório andar a pagar o sustento de contas nos bancos – no final sempre os políticos os privilegiam!!!

    • Tony Blair (JPdC) says:

      “Assim fica obrigatório andar a pagar o sustento de contas nos bancos – no final sempre os políticos os privilegiam!!!”

      Coitado do justo!!
      Não fossem eles, os bancos, alguns dos teus principais clientes!?
      Cantas bem, mas não me alegras!
      Treteiro!

  7. Paulo Só says:

    A lei não foi proposta pelo BE e PSD? Talvez algum jornalista pudesse fazer um levantamento para se saber qual a legislação equivalente nos demais países da UE. Ou dá muito trabalho? Ou algum político pudesse explicar a os efeitos pretendidos da lei. Assim se evitariam talvez alguns comentário equivocados, ou pretensamente equivocados.

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