Puta que os pariu!*

Estes fascistas  já recomendaram que as  lojas de roupa interior retirem o que tem à venda?

*Título da biografia de Luiz Pacheco, de João Pedro George

Comments

  1. Afonso Costa says:

    Democracia é as miúdas desde cedo aprenderem que são inferiores aos rapazes.

  2. ganda nóia says:

    olha outro a fingir que uma simples e serena recomendaçao é comparavel ao que aconteceu durante o fascismo. à tortura e assassinatos politicos. à censura, real.

    TEM VERGONHA NA CARA. e vai dar beijinhos ao teu amigo camara pereira.

    • Orlando Sousa says:

      “tortura e assassinatos políticos, à censura, real.” Ah estamos a falar de Cuba! É que em Cuba no consulado do Fidel Castro mataram e torturaram mais gente do que nos 48 anos de fascismo cá. A PIDE antes de fazer apreensões nas livrarias ia antes e fazia simples e serenas recomendações. Não tenho nenhum amigo chamado camara pereira, nem sei a quem se está a referir.

      • Paulo Marques says:

        Comparado com os assassinatos da mais melhor boa democracia do mundo, são peanuts.

  3. Paulo Marques says:

    Recomendo que vocês se tratem, mas é.

  4. Ernesto says:

    A única coisa que posso dizer é que o Luiz Pacheco, se fosse vivo, não ia gostar de ter o nome dele, de alguma forma, associado à ideia transmitida no post, muito menos com suporte num artigo de opinião do observador!

    Aliás, que alma é que suporta a sua ideia em artigos desse pasquim?!?

    • O que o Luiz Pacheco gostaria se fosse vivo é irrelevante. A ideia transmitida no post? Que falta de sentido de humor! O Observador é tanto pasquim quanto são outros jornais ditos de referência, todos tem agenda e essas agendas não são informar. Será que o Avante é um pasquim? E o DN?E o Público?

      • Ernesto says:

        Orlando, nota-se aí alguma perturbação. Calma, homem.

        A saber:

        “O que o Luiz Pacheco gostaria se fosse vivo é irrelevante.”
        Isso para si, porque não tem respeito pelos defuntos, e é livre de o fazer, sendo que também sou livre de lhe recomendar prudência quando utilizamos o nome de um ex camarada falecido para chamar fascista a outrém!

        A ideia transmitida no post? Que falta de sentido de humor!
        Isto é só estúpido!

        “O Observador é tanto pasquim quanto são outros jornais ditos de referência, todos tem agenda e essas agendas não são informar. Será que o Avante é um pasquim?”
        Daí eu ter dito “desse pasquim”, se achasse que só havia esse, diria “no pasquim”. Já agora, sabe a diferença entre um jornal partidário e o resto, certo? Se não sabe, recomendo que vá estudar!

        Viu como lhe fiz várias recomendações, e por sinal, de grande utilidade para o seu dia à dia, sem ser fascista!

        PS: Adorei a ternura demonstrada à PIDE!

        Cumprimentos

        • Orlando Sousa says:

          Caro Ernesto
          Respeito vivos e mortos. Usei a expressão do Luiz Pacheco para título do post. Talvez não me tenha expressado bem, pois fascista achei que era a atitude da recomendação sobre os livros da Porto Editora. Sobre os pasquins é evidente que sei distinguir um jornal partidário, (cujo proprietário é um partido, com a sua agenda própria) e outro jornal, também propriedade privada, e claro, com agenda dos interesses dos proprietários.Quanto à ternura demonstrada pela PIDE, dei uma grande gargalhada, acredite. Sei bem o que foi a PIDE (mais tarde DGS). Mas o facto é que faziam isso que referi. Tinham uma conversa para dissuadir, a tal recomendação, e caso não resultasse passavam à acção. Claro que isto acontecia com algumas situações que consideravam menos graves, pois na maior parte dos casos iam directamente para a repressão.
          E não estou perturbado, nem de perto nem de longe. Mal de mim se me deixasse perturbar por questões como estas.
          Cumprimentos.

          • joão lopes says:

            quem soube muito bem o que era a Pide,foi precisamente o Luiz Pacheco…curiosamente devido a livros.são comparaveis a duas situações? olhe que não,olhe que não…

          • Ernesto says:

            Caro Orlando, usou a expressão do Luiz Pacheco, usufruindo a liberdade que tem actualmente, e ainda bem que assim é.
            Eu não usaria, pq sei quem foi Luiz Pacheco, e tenho a certeza que se visse o seu nome “associado” a este post, iria sentir-se revoltado, e eu respeito isso!

            A comparação entre a PIDE e a DGS é de bradar aos céus, mas é, concerteza, apenas a minha opinião.

            De qualquer forma, o seu post passa à frente tudo o que interessa sobre o tema, mas desde que chegue a casa, e a mulher tenha o jantar pronto, e a cama lavada, é o que interessa..

            Quanto a isto: “com agenda dos interesses dos proprietário” – você não acha que isso colide com o código deontológico doa jornalistas(http://static.publico.pt/nos/livro_estilo/29-codigo-d.html)?
            Isso não o inquieta?

            PS: Ainda bem que não o perturbei, e ainda bem que concorda que o observador é um pasquim.

            Cumprimentos

    • este aqui onde escreves é um modelo que recomenda ?

  5. Ernesto says:

    Errata: CIG ao invés de DGS, como é óbvio.

    • Orlando Sousa says:

      Caro Ernesto
      Eu não comparei a PIDE com a DGS! A PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado, anterior PVDE), passou a ser chamada de DGS (Direcção-Geral de Segurança, a partir de 1969), no fundo um upgrade.
      Quando chego a casa faço o jantar para 3 pessoas, eu, mulher e filho. Sei ligar a máquina da roupa, e passar a ferro, o que também faço. Também sei coser. São as chamadas tarefas domésticas, no meu caso repartidas sem qualquer problema.
      Quanto ao código deontológico dos jornalistas, lembro-me logo da Fernanda Câncio, JORNALISTA ENCARTADA, e das suas férias em Formentera. E do Nicolau Santos , JORNALISTA ENCARTADO, do Expresso, a entrevistar um vigarista. E do silêncio ensurdecedor da maior parte dos jornais e jornalistas ENCARTADOS sobre o ex-1º Ministro J. Sócrates, e do ex-banqueiro Ricardo Salgado, etc., etc.,
      Daí também a utilização da expressão, muito utilizada no Minho, com determinado sentido, “Puta que os pariu”.
      Cumprimentos e os desejos de um bom fim-de-semana!

      • ZE LOPES says:

        Realmente, a DGS era um upgrade da PIDE. E uma prova disso é um incidente que envolveu o Luís Pacheco. Foi quando resolveu escrever aquele livro do libertino a passera por Braga o seu esplendor. A PIDE apreendeu-o porque violava os bons costumes, particularmente naquela parte em que autor engatava o soldado, debaixo das arcadas. Depois veio a DGS e mudaram de ideias. Tá bem, o homem era bissexual, mas sempre era um soldado. E, nesse tempo, tinha-se muito respeito pela tropa. Se o soldado alinhou, é porque era a Bem da Nação. Aliás, apurou-se que tinha informado os seus superiores, que autorizaram. O que prova que não eram ciumentos.

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