Conselho Geral de quê?

Seixas da Costa foi o embaixador português que ajudou a EDP (na UNESCO) a construir a barragem do Tua; é administrador da Mota Engil (construiram a barragem do Tua); é adminstrador da EDP.

Onde andas Jerónimo? Onde andas Catarina? Ah! No Porto a ver os aviões!

 

 

 

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Isso são peanuts!
    Administradores não executivos ganham por presença em AG.
    Por ano, em média, há no máximo duas AG’s. Com muito esforço, poderá haver três. Mas isso só num ano excepcional. Com pouco esforço há apenas uma AG por ano, para aprovação de Contas.
    A remuneração média por AG é de 7.500€ nas empresas do PSI20. (Consultar dados na net)
    Se somarmos as três empresas do qual o Senhor Seixas da Costa é Administrador não executivo, ele receberá no máximo, tudo somado, 60.000 mil euros ano, ilíquidos, pela sua “ambição desmedida”.
    Pelo que sabemos, há reformados famosos, nem necessito de citar nomes, a ganhar 45.000€ ao mês, 635.000€ ano, ainda que ilíquidos.
    Aí sim, já se pode chamar repasto!

    • Orlando Sousa says:

      O que é que interessa o que uma empresa privada paga ao Seixas da Costa? A questão é que esse senhor, que ao serviço do Estado Português defendeu interessas privados (EDP), agora foi designado para um orgão de uma televisão pública, pago pelos nossos impostos. Vai para lá defender o quê? O amigo Socrates?

      • Rui Naldinho says:

        Pronto, vamos pedir à EDP para trocar o Eduardo Catroga pelo Seixas da Costa.
        E mandamos o Catroga, para o lugar que iria ser ocupado na RTP, pelo Seixas da Costa.
        Assim, você já é capaz de ficar mais descansado?

        • Orlando Sousa says:

          O Catroga já está na EDP. Entre um e outro venha o diabo e escolha. Descansado eu? Acha que a minha questão tem a ver com escolher entre os dois? São faces da mesma moeda. Não deveriam era desempenhar cargos públicos! Neste caso o Seixas da Costa na RTP!

          • Rui Naldinho says:

            Não, não são faces da mesma moeda. Era precisamente aí que eu queria que você chegasse.
            Qual a razão porque Seixas da Cista não pode integrar o CGI da RTP?
            Porque você não gosta? Ou porque Seixas da Costa foi embaixador da UNESCO, a partir de 2012, em acumulação de funções, com a embaixada da França, quando a EDP já tinha garantido a barragem do TUA?

          • O que eu gosto ou não gosto é irrelevante para o caso. Seixas da Costa não deveria ter nenhum cargo público, seja no CGI, seja noutro sítio qualquer. E para sua informação :
            1- a barragem do Tua foi aprovada pelo Governo José Sócrates (e sobre essa aprovação muito haveria que dizer);
            2-em virtude de queixas efectuadas à UNESCO, em inícios ou meados de 2011 foi entregue ao Estado Português um relatório pedido pela UNESCO ao ICOMOS sobre a construção da barragem;
            3-esse relatório foi abafado até Dezembro de 2011, quando o jornal Público o noticiou, e o Aventar o publicou, traduzido -https://aventar.eu/2011/12/30/barragem-do-tua-o-relatorio-do-icomos-unesco-que-o-governo-tentou-esconder/
            4-na sequência destes procedimentos a construção da barragem foi discutida em Assembleia Geral da UNESCO, realizada em S. Petersburgo, em 2012;
            5-nessa magna reunião, foi Seixas da Costa, já embaixador de Portugal junto da UNESCO, em acumulação com o cargo de embaixador em França, que defendeu veementemente a construção da barragem, de um modo que parecia embaixador da EDP (eu vi em directo a sua intervenção!); aliás vangloriou-se no seu blog em termos vergonhosos essa sua intervenção (o texto do blog foi apagado mas a Plataforma Salvem o Tua entre outras, tem o printscreen);
            6-após visitas de uma comitiva do ICOMOS e da UNESCO à região do Douro, guiada por Seixas da Costa (bons almoços, bons vinhos, passeios de barco…..) o Estado Português comprometeu-se a várias medidas (cosmética pura) para a UNESCO não comprometer a construção da barragem;
            Não há qualquer dúvida do papel que Seixas da Costa desempenhou em todo este processo.
            Não é uma pessoa independente, para não usar outros termos.
            Daí o meu comentário. E repito, Seixas da Costa não deveria ter qualquer cargo público, ou pago com dinheiros públicos!
            Pode ser legal a sua designação para o CGI, mas a moral política e a ética estão fora deste caso, por parte de quem designa e por parte de quem aceita!

          • Rui Naldinho says:

            Ao Dr. Seixas da Costa como embaixador de Portugal, cumpre-lhe executar ou fazer executar as determinações do governo português, emanadas pelo Senhor Primeiro Ministro e os membros do governo, e transmitidas pelo seu chefe da tutela, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, independentemente de ele ser ou não, um defensor da Barragem do Tua. A palavra do Sr. Seixas da Costa não conta patavina para a decisão política, da construção da barragem. Mesmo que o governo e o embaixador fossem da mesma família política, o que até nem era o caso.
            Ou acha que se o governo Português se opusesse à construção da Barragem do Tua, ela iria ser construída por vontade do Embaixador Seixas da Costa?
            Eu não seria tão ousado!
            Até 2012, ele nada teve a ver com o assunto, como sabe.
            A partir dessa data, foi ele o nosso representante na UNESCO, altura em que tinha sido solicitada uma alteração ao projecto inicial que não pussese em causa a atribuição pela UNESCO, da classificação do Douro Vinhateiro, como património da humanidade.
            Se aquilo foi uma operação de cosmética, nem sequer ponho isso em causa. Mas ainda assim, o dono da cosmética continua a ser a tutela, e não ele. Nem ele tem competências para tal.
            Seixas da Costa tem todo o direito de defender as suas opções regionais, ambientais e culturais, no seu blog, como eu e você temos nos nossos. Não perde direitos de cidadania por defender uma coisa diferente da minha, ou da sua, mesmo que de forma mais veemente.
            Agora querer insinuar que ele foi a peça determinante para a construção da barragem, a decisão política, e melhor ainda, para a atribuição da obra pela EDP ao consórcio Mota Engil, só mesmo para quem gosta de filmes policiais.
            Você acha que ele não deve assumir o lugar na CIG da RTP?
            Está no seu direito.
            Eu acho precisamente o contrário!

  2. Ana A. says:

    Folgo em saber que o Jerónimo e a Catarina são peças-chave e são invocados, para controlar os desmandos do PS!
    É para isso que serve a Geringonça, e se o eleitorado não andar a dormir é assim que deve ser no futuro: nada de governos de coligação e muito menos maiorias absolutas!

  3. O Jerónimo e a Catarina são peças-chave para defender o Costa dos malandros da direita. Quanto aos desmandos do PS, tem sido grandes os sapos que o PC e o BE tem engolido. Estão no bolso do Costa.

  4. maria isabel da silva e silva diniz de carvalho says:

    Snr Sousa, diga-me onde é que lhe dói.
    Se for azia arranjo-lhe rennie, se for dor de corno, talvez betadine.
    O Aventar lá vai alegre e contente querendo agradar a gregos e troianos.
    Meus amigos; gente do calibre do snr. Sousa tem lugar cativo em todos os pasquins que se publicam em Portugal. Não precisam do Aventar. Nem eles nem nós.

  5. Minha cara Sra.
    A mim não me dói nada, mas pelos vistos é a si que lhe doeu. Escrevi factos, não interpretações. Quer desmentir algum? Esteja à vontade. Azia não tenho e dor de corno não sei o que é. Queira explicar-me uma vez que sabe o que isso é.
    O Aventar segue o seu caminho, e se não gosta não leia. “Gente do calibre do Sr. Sousa”? A Sra. pensa que está a falar de quem? A Sra.não me conhece de lado nenhum! Rotular pessoas baseado naquilo que elas pensam, e escrevem, é muito feio, e tem nome.

  6. martinhopm says:

    Não conheço qualquer dos intervenientes, pelo que li com atenção todas as opiniões. Confesso que estou normalmente de acordo com o que Rui Naldinho escreve. Trata-se de pessoa bem informada, de raciocínio certo e de escrita límpida. Mas, no caso vertente, quer-me parecer que a Orlando Sousa não deixa de pertencer uma quota-parte da razão e, pela sua correcta argumentação, não deve deixar de ser tratado com correcção.

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