E não podemos ficar à espera do Secretário de Estado da Administração Interna para ajudar a prevenir os incêndios, nem para os apagar. Por isso, mais vale libertá-lo das suas obrigações e usar o dinheiro que se poupa no seu salário para arranjar mais guardas florestais e mais bombeiros. Estes sim, ajudam perante o problema dos incêndios.
Num dia de pandemónio e de incapacidade de resposta é preciso ter lata para sacudir a água do capote desta forma. Encontre a porta de saída, sr. Jorge Gomes, e se tiver dificuldadeem a achar, que lhe seja indicado onde é que ela fica.
[Recorte]
O Estado de tão ocupado que está a gerir negócios privados (ou que deviam ser privados), esquece-se das suas principais funções nomeadamente proteger os seus cidadãos de calamidades publicas.
Rui Silva
O problema é outro. É antes a nomeação da boyada para posições para as quais não têm competências.
Como diz o famoso pensador liberal Lagranne Amapoche “si les marchés marchent mal, le probléme est jamais du capital”. Ou, de outro modo: “Le capitalisme est bel, l´’Etat est que donne cap d’el”
Grandessíssimo comentador de poltrona parvalhão.
Já só falta o Trump dizer que os incêncios e mortes na California são culpa do Estado Português.
Desculpe que lhe diga, mas penso que no sentido pedagógico aquele desabafo faz sentido. Quando era criança, o sino tocava a rebate e muitas vezes a meio da noite, toda a população se juntava para combater o incêndio, antes dos bombeiros chegarem. Hoje em dia há uma indiferença e uma falta de solidariedade muito grande. Fica tudo à espera dos bombeiros. E pior, de braços cruzados a assistir. Não é meu, que se lixe.
Hoje, o jornal Público até dá náuseas com as ilustrações que faz. A começar pela absentismo na função pública ilustrado com uma professora a escrever no quadro as informações para oum exame de 1ª fase da disciplina de Português.
Fazer combate político com este jornalismo de esgoto…
” Hoje em dia há uma indiferença e uma falta de solidariedade muito grande.”
Este lá a ver? Estamos falados.
Quem votou PS+BE+CDU é responsável por estas mortes. Escolheram um governo que mudou por completo a protecção civil, escolhendo “boys” incompetentes.
Não bastou Pedrogão, tinham de matar ainda mais este fim de semana.
ASSASSINOS!!!
Não te esqueças de tomar os comprimidos !!
Quem mudou a protecção civil foram os governos do Zé Manel e do Coelho, mas não deixe que a realidade altere a sua raiva.
Só podes ser burro. Ou também é um boi do PS? Só pode.
https://www.publico.pt/2017/06/29/sociedade/noticia/governo-mudou-metade-do-comando-da-proteccao-civil-em-abril-1777307
Claramente isso é o mais relevante para o assunto… Vai estudar, Silva.
Carlos Silva: quem é que acabou com a carreira de guarda florestal? Pois.
Se estão contra, não tiveram tempo para reactivar? É agora que vão reactivar?
Sabe muito bem o que implica a questão que coloquei: os seus amigos também têm culpa no cartório.
Há muita coisa mal no que toca à questão dos incêndios, mas não é de hoje, nem se pode resolver num dia. O Secretário de Estado esteve mal, de acordo.
Mas as pessoas que agora bradam contra o fim dos guardas-florestais, o (des)ordenamento florestal, a falta de prevenção, etc, onde estavam nos meses de Novembro de 2016 a Maio de 2017?
Muitods deles andavama chamara pelo Diabo, que nunca mais vinha. Os outros (e contra mim falo, também) nem se lembravam do assunto. É só quando a tragédia bate à porta (como diz o povo: “Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja”) que se vê montes de gente a propor soluções e remendos.
Daqui a um ou dois meses, quero ver estes assuntos a continuar a ser debatidos e soluções a ser procuradas e estudadas – sim, porque não é no Verão que se faz a prevenção, nem é de um momento para o outro que se reorganizam e se recriam serviços como os dos guardas florestais e corpos de sapadores florestais.
Basta ver que, ainda há cerca de uma semana, as preocupações da comunicação social, quando falavam sobre Pedrógão, não eram sibre se as questões entºao levantadas já estavam a ser trabalhadas e as soluções a ser implementadas.
Não, a preocupação era onde estava o dinheiro, quem o tinha, quem já tinha recebido, quem ainda iria receber, e se o Estado estava ou não a distribuí-lo como deve ser.
Sem desvalorizar estas preocupações, que são legítimas porque se trata de dinheiro que, na sua esmagadora maioria, provém da generosidade de particulares, não acham que as questões fulcrais que são o que se estava a fazer para PREVENIR e EVITAR que situações dessas voltassem a acontecer (e que foi debatido AD NAUSEAM durante a tragédia) foram rapidamente passadas para segundo plano? Onde estavam os frente-a-frente os os “Prós e Contras”?
SE calhar agora vão fazer outros, para ganhar mais uns contratos publicitários a inserir nos intervalos estrategicamente colocados, até que o pessoal se esqueça de novo.
a direita troglodita,a tv comercial e os jornais populistas estão mais uma vez a aproveitar-se dos incendios para ganharem audiencia.neste momentos os incendios da california(milhares de desalojados,não sei quentos mortos) tambem servem para culpar a geringonça.e no entanto continuam a ser os eucaliptos os primeiros a arder.eis o resultado da agro industria.quem ganha com a agro industria,afinal de contas?
És burro! Só para tua informação pinhal tem sido o que mais ardeu.
Coloque lá o link a documentar o que afirma.
Sr. Cordeiro,
Fez muito bem em problematizar a posição-comentário do Secretário de Estado.
É verdade que o chamado dispositivo de combate aos fogos é da responsabilidade dele e, nessa medida, o comentário é abusivo.
Por outro lado compreendo a posição porque perante tanto incêndio não há dispositivo que resista e que chegue. Nesta linha acompanho o comentário do Sr. Dias.
Recentemente, consultei o Plano de Combate aos Incêndios da autoria da autarquia onde resido.
É um documento extenso, com certeza bem feito, porque assina-o profissionais arquitectos, engenheiros florestais e geógrafos.
De tudo o que li há uma aspecto que me confunde: Onde, como cidadão, está reservada a minha função? Perante um incêndio na minha zona, se quiser ajudar, o que faço? Ora, não está no plano contemplado a minha função de ajuda organizada, disciplinada no computo do conjunto das forças de protecção civil.
Por exemplo, onde me dirijo para constituir um grupo de apoio ao combate? Material a usar e eventualmente disponível?
Ora, há muito trabalho a fazer em termos de protecção civil quer se trate de incêndios, cheias e outras calamidades públicas.
Este aspecto também foi abordado pela representante da associação criada em Pedrogão Grande na sequência do incêndio do passado.
Claro, vou criticar o tal plano para o melhorar.
Já combati incêndios como “popular” de forma improvisada, com ramos verdes.
Tenho a certeza que temos de mudar muitas coisas para nos reconhecermos todos dignos uns dos outros e dos nossos antepassados.
A este propósito:
“Estes patetas deviam ter disto isto quando tomaram posse…
Observador:
“Não podemos ficar todos à espera que apareçam os nossos bombeiros e aviões para nos resolver o problema”.
Jorge Gomes, secretário de Estado, disse que têm de ser as pessoas a combater os fogos. “Temos de nos autoproteger” e “não podemos ficar à espera dos bombeiros e dos aviões”. Costa não o censura.
Se estes incompetentes a roçar o estatuto de criminosos tivessem este discurso logo no início, quando decidiram mudar a Protecção Civil de alto a baixo, para colocar os boys do partido, talvez o efeito fosse outro e as pessoas não acreditassem tanto no Estado e neste Governo que os deixou ficar mal, na miséria.”
http://www.portadaloja.blogspot.pt
em todas as imagens dos incendios ,lá estão os eucaliptos,mato e mais mato até a beira estrada.eis o resultado da austeridade cega.mais:depois de um empresario do norte ter sido preso,é que finalmente a sua fabrica deixou de poluir um rio,quer mais?
Então mas ainda vivemos austeridade? É que a limpeza faz-se anualmente. Se este ano não se fez a culpa é da PaF? És idiota.
“Então mas ainda vivemos austeridade? ”
Sim, até 2050 quando a dívida fosse de 60%. Isto se o ordoliberalismo alemão tivesse alguma coisa a ver com a realidade, que não tem.
Este ano foi a floresta, os quarteis e os aeroportos, qualquer dia são as pontes, os hospitais, os transportes e tudo o mais para o qual não há dinheiro nem renovação de pessoal com transmissão de conhecimento.