O país real…

O Estado de forma coerciva apropria-se de praticamente metade dos rendimentos do país, mas não consegue proteger território nem cidadãos, como mais uma vez ontem desgraçadamente os portugueses puderam constatar. E ninguém assume responsabilidade política, no governo estão entretidos com as negociações junto dos interesses corporativos que permitam a manutenção do poder à geringonça. É o que temos e pelos vistos o povo até gosta…

Comments

  1. A parvoíce do almeida não tem fim says:

    A parvoíce deste almeida não tem fim

  2. José Feliciano Cunha de Sotto Mayor says:

    mais tarde ou mais cedo tinha que vir um post nojento deste sujeito. esqueceu-se do que fez o governo anterior nesta matéria, esqueceu-se dos erros cometidos pelos governos de cavaco, guterres, durão-santana e sócrates. e começa com mais uma frase cassete dos neoliberais alucinados.

    • Fernando says:

      A austeridade e desinvestimento (para sustentar a agiotagem)estão a resultar na miséria que se sabe.
      Despois indignam-se os talibans dos “mercados” pelos falhanços do Estado.
      Enfim, coerência…

  3. Fernando says:

    Mas os “mercados” tão inovativos e tão eficientes ainda não deram resposta à tragédia dos incêndios?

  4. joão lopes says:

    a qualidade da agua sofre pelas cinzas,e muito,e tambem por duas empresas identificadas em vila velha de rodão(já poluiam no tempo do passos),uma em torres novas,tembem identificada e defendida pela paula teixeira da cruz.de notar que são todas privadas e continuam neste momento a fazer descargas que vão parar ao Tejo.existem mais empresas no norte prOtegidas pelos extra ordinarios escritorios de advogados(alguns deles fazem uma perninha na AR)

    • Carlos Silva says:

      Fico admirado como podes ser tão burro. Portanto para ti, há que acabar com a produção industrial. E vivemos do quê? Vamos todos para funcionário publico como tu?

  5. Rui Naldinho says:

    É neste momento que percebemos que o país é fraco. De uma pobreza confrangedora.
    Mas caricato, é não perceberem que o país está fraco, porque destruíram ao longo de uma década e meia, aquilo que devia ser uma atribuição dos órgãos de soberania. Da GNR, das Forças Armadas, dum Corpo de Bombeiros Nacionais Florestais, Guardas Florestais e Caça, que é diferente de ser-se bombeiro voluntário, com todo o respeito, mérito e reconhecimento que eles me merecem, mas não se lhes pode exigir mais. “Um escuteiro é sempre um escuteiro, nunca um guerreiro”. Foi tudo deixado ao acaso. Primeiro com o serviço militar obrigatório, depois com o afastamento das forças armadas do patrulhamento das florestas, fecho de postos da GNR. O episódio de Tancos é de uma evidência, pela falta de meios, atroz. Mas alguma vez, há trinta anos, nos tempos de Mário Soares, Cavaco Silva ou mesmo Guterres, todos eles como primeiro ministro, acontecia aquilo que se passou em Tancos, mesmo com armas velhas e ultrapassadas?
    Nunca. ( não confundir com o PREC)
    Hoje, este país tornou-se no país dos outsourcing’s, e qualquer dia, até para se vestir uma farda de polícia, faz-se um concurso público para vê qual é o mais barato. Depois queixem-se!

    • Rui Naldinho says:

      … faz-se um concurso público para ver qual faz mais barato.

    • Fernando says:

      E ainda bem que o serviço militar obrigatório foi abolido!
      Resquícios de estado totalitário para ter facilmente carne para canhão.

    • Estou tentado a concordar com muito do que escreve, a excepção será mesmo o serviço militar obrigatório, durante mais de 1 ano fui escravo, porque não pude dispor de mim mesmo e mal pago, para cúmulo. Não desejo isso a quem quer que seja. Mas pergunto-lhe caro Rui, se já temos o nível de despesa pública que conhecemos, se a dívida é colossal, como reforçar os meios da administração? Das duas uma, ou temos que repensar o Estado, ou caminhamos a passos largos para o socialismo…

      • Paulo Marques says:

        A dívida não é colossal, é perfeitamente gerível em condições normais. Numa moeda que crescerá sempre mais do que o país e em que não há transferências fiscais, a única coisa a fazer é empobrecer até alguém se fartar disso.

        • Se por gerir moeda entende desvalorização, vade retro, empobreça sozinho e deixe outros em paz. Se algo tenho que reconhecer à esquerda é serem mestres da ilusão, desvalorizam moeda e aumentam salários, cortam nuns impostos para subir outros, no final a carga fiscal é maior, a despesa do Estado aumenta e o povo aplaude…

          • joão lopes says:

            e não quer falar da agro industria(da qual fazem parte os eucaliptos) e das suas consequencias? pois ainda ontem foram encontrados sistemas de regas com aditivos a nivel estratosfericos.as “nabiças” estão a ser comercializadas para o pingo doce com apenas duas semanas de “criação”.por imposição contratual do dito supermercado.

          • Paulo Marques says:

            Vade retro, o que é preciso são políticas de austeridade que só trouxeram miséria por onde passaram para que os bancos pudessem ser salvos de forma a continuar a jogar com o nosso dinheiro e continuarem falidos – se bem que já sei que para o António deviam ter falido todos.
            Claro que lhe podia perguntar se percebe o efeito da anémica inflação europeia na dívida ou no crescimento da desigualdade, mas o António é mais ideais, por muito que o corte de impostos o vá beneficiar.

      • Rui Naldinho says:

        Mas o Serviço Militar Obrigatório (SMO), ou mais recentemente Serviço Efectivo Normal (SEN), também pode ser repensado, ou não?
        Desde o período de permanência nas fileiras, à remuneração a pagar. O chamado soldo. Ainda que de todo não seja um emprego para a vida.
        Sabe quanto ganha um bombeiro voluntário?
        Quiseram mudar o SMO ou SEN, para o Regime de Contrato. Tudo bem. Mas isso teve custos. Em 2013, já ém plena crise financeira tínhamos 36.000 efectivos nos três ramos. Hoje estamos com 31.500.
        É óbvio que as funções do Estado têm de ser repensadas. Uma delas é fiscalizar, mais do que legislar à pressa e à bruta, garantindo que as florestas sejam limpas pelos proprietários, pelo menos na orla das povoações, das vilas, e das estradas. Os que puderem, claro. E os que por qualquer motivo não puderem, fruto da idade ou das condições económicas, o Estado limpa-as, mas parte da receita que advém dessa floresta fica para o Estado, ajudando a custear as despesas. E as empresas de madeira e derivados, têm primeiro de absorver essa madeira retirada pelo Estado, antes poderem comprar no mercado livre.
        Como é que se faz essa fiscalização? Por exemplo, as autarquias que não cumprirem com essa determinação em forma de Lei, não recebem as transferências do OE a que têm direito.
        Agora, não podemos é andar a brincar aos fogos.

        • O post não era sobre o Serviço Militar Obrigatório, mas para terminar essa parte digo-lhe que sou contra. Como escrevi acima fui mobilizado, cumpri, fazendo o mínimo que consegui. Julgo ter trabalhado ainda menos que um funcionário na ex-URSS, daqueles que faziam de conta que trabalhavam. E nem era uma questão de soldo, é que não gosto mesmo da vida militar. Não deixei de cumprir, mas pelos mínimos que consegui, nunca devo ter feito tão pouco na vida. Nunca me senti tão inútil… Para mim a extinção do SMO chegou tarde.
          Um dia, queiram ou não, terão mesmo que repensar as funções do Estado. Mas infelizmente só lá vai com troika ou qualquer entidade externa, porque Portugal está refém das corporações.

  6. JgMenos says:

    Diz o tipo da Associação de Bombeiros que os postos de vigia foram deactivados em 30 de Setembro juntamento com mais uns tantos meios!!!
    Responsabilidade política, NADA.
    Então?
    – se há alterações climáticas
    – se estavam à espera de um relatório e a Meteorologia é outro departamento,
    – se há que conter as despesas
    . se há que negociar rendimentos para as famílias
    . se há que ir além da CE
    – se há que geringonçar…
    CRETINOS!
    Após Pedrogão, que medidas de prevenção? Postos de vigilância, voos de reconhecimento aéreo, patrulhas, campanhas de mobilização ….
    Esperemos pelo relatório…geringonços

    • joão lopes says:

      em todas as imagens,existem eucaliptos até á estrada.as PPPs rodoviarias não tem dinheiro para limpezas? e que dizer da qualidade da agua(fundamental á vida) agora cheia de cinza,porque cheia de venenos já está.

      • Marta Filipe says:

        O meu grande filho da puta de Vermelho, ainda não te lembras-te de dizer que a culpa é do Salazar e do Hitler?
        Só se algum dos mortos for da tua família vais deixar de ser Comuna.

        Marta

      • JgMenos says:

        Quando arde o pinhal de Leiria o lopes vira-se aos eucaliptos.

        • ZE LOPES says:

          Ah! Ahahahahahahaah! Ai que o menos é tão cómico! Ai que belo trocadalho! Pois é! Pinhal de Leirianão tem eucaliptos! O Menos é mesmo cómico!

  7. A direita só tem um tema: fogos.
    E estão todos mobilizados para as redes sociais.
    E já sabemos que deflagrado um incêndio em qualquer lado, segue-se a Sertã e Mação.

    • Carlos Silva says:

      Portanto para ti, o que se passa no país é uma coisa banal.
      Devias perder a tua família nesses incêndios. Talvez mudasses de opinião (ou não).

  8. Ó António,
    O Estado somos Todos Nós.
    Os que agora estão no poder, apenas nos representam. Sim representam mal ao ponto de não gerirem bem o dinheiro de todos.
    Só temos um remédio. Declinar a representação no próximo ato eleitoral e envolvermo-nos mais na causa pública para fazer frente à mediocridade que aparentemente está instalada no poder e noutros sectores da sociedade.
    Mudar o regime para despartirizar as formas de poder seriam bom…

  9. Paulo Marques says:

    Ó António, quando é que o mercado faz a sua parte e acaba com os maiores causadores do desastre: o eucalipto e a alteração global do clima?

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