Pedro Guimarães
Paradoxal: grandes cadeias de distribuição apoderam-se de pretéritos ecológicos para vender os seus produtos produzidos industrialmente e embalados individualmente em plástico, explorando assim os recursos de uma série de tótós classe média alta que acreditam que estar a comprar produtos mais saudáveis do que em qualquer outro sítio qualquer. A contradição entre ecologia e capitalismo está ali escarrapachada à entrada: o mote #gonatural envolto num jardim de plantas de plástico (réplicas muito convincentes). Nothing natural about it. #gonatural
já ouviu falar dos ecoterroristas? é destruir em larga escala,tudo em nome do dinheiro,da super produção.deixe estar que qualquer dia o pessoal come…plastico.
um continente embalado gogo e a embalar-nos!
“A contradição entre ecologia e capitalismo” está escarrapachada em todo o lado, se olharmos em volta. Entrando hoje nos supermercados portugueses só se encontram laranjas provenientes da África do Sul. Como é isto possível? Quem compra esta aberração? Porque não protestamos junto das gerências? Somos todos responsáveis por contribuir para esta destruição implacável do planeta; o mínimo que podemos fazer é comprarmos/agirmos conscientemente, diariamente.
Protestar é não comprar, quer melhor forma de protesto que esta?
Rui Silva
Essa é muito boa, o problema é ver os clientes a comprarem sem olharem a nada.
Mais do que isso, os direitolas querem reduzir as obrigações das empresas na etiquetagem dos produtos, nomeadamente no que diz respeito a origem e composição, precisamente para que os consumidores não possam sequer fazer essa escolha.