Jogos de bastidores

As areias movem-se. O cenário não é o ponto importante. Tem como pano de fundo os incêndios, mas poderia ser o défice, o Schäuble ou que estivesse a correr mal. Que não haja ilusões, é o poder que alimenta este jogo. Assistimos à política de bastidores, e não é uma coisa linda de se ver.

Comments

  1. Ana A. says:

    Receio que para o fim da minha vida me esteja a transformar, lentamente, numa misantropa…apesar de, em tempos de juventude ter querido “salvar o mundo”, como quase todos nós!

  2. Fernando Antunes says:

    Não se começam +500 focos de incêndio numa noite por acaso…

    Agora há que fazer render o diabo.

  3. Rui Naldinho says:

    A mim preocupa-me pouco as desculpas que cada um acha por bem esgrimir, em defesa das suas posições, minimizando as avaliações de terceiros. As combinações em política valem tanto, como um acordo de “cavalheiros” entre dois vigaristas. Quem se antecipar, talvez leve a melhor!

    Morreram mais de 100 pessoas. Podiam ser os que aqui escrevem, eu, vocês, filhos, netos, país, avós, irmãos, …
    Quantos de nós, já não foram passar um dia ao Gerês, à praia fluvial da Albufeira do Azibo, do Maranhão, à Serra da Estrela, ou numa das inúmeras praias fluviais do centro do país?
    Eu tenho casa na aldeia. Por aqueles lados as coisas não se complicaram. Mas só por acaso!
    O que me interessa saber como cidadão, será mais, como foi possível tanta incúria da classe política ao longo de tantos anos, aliás, muito anterior à troika, o que desvaloriza logo à partida, o argumento da crise económica, e, como num ano particularmente seco e quente, o governo achou que os meios disponibilizados no tempo e no espaço, chegavam, sem se acautelar em reforçá-los?
    “Quem confia na sorte, não pode esperar mais que o resultado dela”

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