Quando esta tarde fui ao supermercado, abastecer-me dos essenciais para a próxima semana, notei que algo estava errado. Prateleiras vazias, semblantes fechados e aterrorizados, milicias comunistas paramilitares à porta e eu a pensar com os meus botões: “querem ver que se instaurou uma ditadura, e eu, que hoje dormi até tarde e ainda não consumi a minha dose diária de informação, não sabia?”.
Apressei-me com as compras, deixando para trás tudo o que fosse aburguesado demais, não fossem os comunas levar-me para o pequeno-almoço, que eu até aparento ser mais jovem do que na verdade sou, dirigi-me imediatamente para casa, evitando, com alguma sorte, os checkpoints entretanto montados na via pública, e, lá chegado, percebi que a internet ainda não tinha sido cortada e fui à procura de informação que me esclarecesse o que se estaria a passar.
Não perdi tempo a procurar nos jornais, que toda a gente sabe que isso é território sob a pata pesada da Catarina e do Jerónimo, pelo que o Google, ainda activo, era a minha esperança para deslindar o mistério. Abri o motor de pesquisa, digitei “geringonça+ditadura”, e a minha resposta estava no terceiro resultado devolvido, que os dois primeiros eram claramente fruto da gigantesca máquina de propaganda luso-soviética.
O texto, assinado por Ricardo Campelo Magalhães, não deixa margem para dúvidas: o encerramento da discoteca K Urban Beach, por despacho ministerial, revela, indubitavelmente, que o poder administrativo se sobrepôs à lei, marcando assim a transição de uma democracia constitucional para uma tenebrosa ditadura. O avanço dos soviéticos é tal, que a publicação do professor José Bento da Silva no Facebook, citada pelo autor, encontra-se já indisponível na rede social, o que me leva a temer o pior.
Perante esta sucessão de factos, irrefutáveis, sugiro a todos os que tiverem acesso a este escrito, que tenderá a ser censurado em breve, que sigam o meu exemplo e se dirijam ao supermercado mais próximo, que é desta que nos transformamos na Venezuela europeia. Eles bem avisaram que o Diabo vinha aí, e nós, palermas, não quisemos acreditar. Tenham medo, tenham muito medo.
Um enredo que oculta o essencial: Um ministro que não dorme para, a tempo dos noticiários da manhã encerrar uma empresa por factos ocorridos na via pública com pessoal que não actuava a mando ou dos quadros dessa empresa.
Como não policia a via pública – é preciso dinheiro para as clientelas – faz de conta que faz o que lhe compete.
Para ditadura era preciso mais tomates; não passa de parvoeira geringonça, fogo-de-vista justicialista.
O insurgente falou.
Acusaste o toque, moina?
Guardas pretorianos 🙂
Começou a chover. Entretanto o fogo deixou de ser o abano de família desta gente, sempre tão comovida com a desgraça dos portugueses, quando na oposição. Chorados os mortos, e beijocados os sobreviventes, resta-lhes a primeira micose que aparecer, com alguma vítima no seu percurso, para voltarem a fazer oposição aos pruridos.
Como o OE 2018 está aprovado, e já perceberam que vão outra vez passar ao lado daquilo que é importante, resta-lhes o Urban Beach para se entreterem em divagações várias, entre costumes e autoritarismo, eles que nessa matéria, até eram capazes de fazer concorrência ao Salazar, não fosse de facto a sua enorme falta de tomates.
Só faltava agora este evento violento ser culpa do ministro, “o criminoso”, para dentro de dias, termos a Legionela em cima da mesa.
Estes gajos ainda não perceberam que estão fora de prazo.
Quando foram agentes provadores para justificar cargas policiais brutais em protestantes pacíficos estava tudo bem, agora impedir capitalistas de fazer o que lhes apetece, isso é ditadura.
olha o trum do aventar… jgMenos, só de escrever ditadura até ficas emocionado
Repete isso várias vezes sem pareceres um André qualquer dos idiotas Insurgentes.
André, até dares a cara, serás sempre um idiota. E depois logo se vê…
está esclarecido o fecho por 6 meses: vai ser remodelado e empinocado o espaço prá festa de despedida do láparo e uma vez que vai deixar de ter direito aquele matulão que anda sempre atrás dele a dar pontapés nos jornalistas passa a gerente da praia urbana que é o mais parecido com escolas de pilotagem sem aviões…. e a vida continua.
Qual láparo?
https://m.youtube.com/watch?v=ri3dzgO23Y8
É pá aí o fulano que levou o pontapé, quanto a mim, falhou. Quando levou a patada, devia ter logo enfiado a máquina pelos cornos do Zeca Mendonça abaixo. Passava-lhe logo a mania dos pontapés.
Só serve para 😆 😆
animais degenerados movidos a hormonas e proteínas servem-se de outros animais degenerados como sacos de socos e pontapés!
Até aqui nada de novo… é o dia-a-dia da Umanidade!
Provavelmente o tal do “Estado” sentiu-se ameaçado, pois ele considera que o direito de espancar escravo boçal é exclusivamente seu, e deve ser feito recorrendo aos seus serviçais, a Polícia de Segurança Privada.
Assim sendo isto nada mais é que um simples afirmar que o único que pode espancar escravo boçal na via pública é o ESTADO e toda a concorrência tem de ser eliminada!
Por fim – que já desperdicei tempo demais com tal idiotice – não é isto que o escravo cidadão votante espera da entidade a quem delega a função de protecção e segurança?
E já agora, pergunto ao João Mendes, que coisa é essa que referes no título, “democracia portuguesa“?
Será por isto que estás “chocado”?!
É a que temos por cá. Daí ser portuguesa.
E eu a pensar que era algo de extraordinário!
Eu converti-me logo ao sovietismo para que nada me aconteça- Obrigado João Mendes pelo aviso