Ingratidão – Fugir do paraíso na Terra

Fugir para o capitalismo, sem esperar pelos amanhã que canta…

Comments

  1. Paulo Marques says:

    E, no entanto, tantos capitalistas a fugir para o Panamá…

  2. radicalizar noutra merda qualquer says:

    A seguir o Almeida do Aventar podia-se radicalizar noutra merda qualquer, sei lá, no Daesh, na Juve Leo.
    Olhe que essa obsessão faz-lhe mal, pá.

  3. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Eu gosto mesmo é dos “regalos de boi”.
    Sem pretender defender o regime coreano que me não diz absolutamente nada, não posso esquecer a figura de Julien Assange, protagonista de uma novela do mundo livre que qualquer “justiceiro” do regime comunista ou fascista não desdenharia ou mesmo o caso de Edward Snowden que procurou asilo na Rússia por ter revelado contos de fadas do Paraíso da Democracia.
    Era bom que se pensasse antes de mandar pedras. Eu sei que é difícil recusar um “regalo do boi”, mas o problema há outros “regalos de boi” que parecem não merecer qualquer atenção por parte dos “justiceiros” que assinam estas coisas…

    • Julien Assange e Edward Snowden são defensores da Liberdade, merecem todo o respeito. O governo dos EUA ao tempo do Presidente Obama queriam levá-los à Justiça… Estou e estarei sempre ao lado dos cidadãos na luta desigual perante os governos, seja quem for que ocupe o poder.

      • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

        Respeito? Mas o caro António Almeida toma-me por “anjinho”? Respeito é obrigar cidadãos decentes a fugir para não serem presos? Eu ainda estou a procurar um “post” seu sobre o sucedido com Assange ou Snowden.
        E fala que Obama queria levar à Justiça os dois cidadãos? Então no Paraíso da Liberdade levam-se defensores da Liberdade à Justiça? Que grande confusão vai para esse lado.
        Sabe, o Maniqueísmo foi teoria que acabou antes do ano 1000 DC Nás já vamos em 2017.

  4. José Feliciano Cunha de Sotto Mayor says:

    o almeida gosta dos defensores da liberdade que conspiraram com trump, como seria de esperar.

    de resto, mais um post de whiskas saquetas, com uma falácia típica da nossa alt-right. ou é a coreia do norte ou é a venezuela – que nunca se percebe porque são referidas como exemplo de socialismo por estes palermas liberalóides. como se não houvesse socialismo democrático. que seria bem melhor se não tivesse sido corrompido precisamente pelos liberalóides.

  5. Rui Naldinho says:

    Há uma avaliação precipitada neste post do António Almeida.
    Diz a mesma notícia, a ser verdade, que mais de mil soldados Norte Coreanos fogem anualmente para a China, através da fronteira deste país com a Coreia do Norte.
    Diríamos então, que por cada militar a fugir para um país capitalista, fogem mil para um outro país comunista, a China. Presumo que será pelo facto da fronteira ser menos controlada. Mas ainda assim, não deixa de ser uma escolha.
    Ou será que o maior país do extremo oriente, já é governado por uma espécie de Tea Party?

    • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

      Caro Rui Naldinho: A China um País Comunista? Vim de lá a semana passada depois de lá ter estado quase um mês. Assisti aos trabalhos do 19º Congresso passados pelas agências de TV americanas. A China, hoje, é mais capitalista que os EUA. Perderam por completo as suas tradições e entregaram-se de um modo inacreditável ao que pensam ser o “Americam Way of life”. Não será um país governado por um Tea Party, mas deixe passar mais uns anos que o verá governado pelo Partido do Chá verde da cor do dólar.
      Mas há algo de interessante nisto tudo. É que tal como a direita há muitos apregoava, os extremos tocam-se. Esta é a imagem da China “comunista” e da América capitalista. Tocam-se, sim senhor.
      De resto não sei se a fuga para a China será pelo facto da fronteira ser pouco controlada. Coisa que os Chineses controlam, são as suas fronteiras, desde o tempo da Grande Muralha. O que eu penso é que é uma escolha de quem foge, porque os sul-coreanos e os amigos americanos não deixariam de dar ao nosso caro António Almeida um “regalo do boi”, por cada Norte-Coreano que escolhesse a Coreia do Sul para fugir. Os chineses serão mais comedidos se, como o Rui muito bem diz, a notícia for verdadeira.

      • Rui Naldinho says:

        Eu estive lá em 2012, três semanas, e visitei cerca de seis cidades. Seis metrópoles, incluindo Hong Kong e Macau.
        A China é um país muito heterogéneo. Por exemplo, há época, a agricultura ainda era muito coletivizada, com os campos agrícolas ainda com as velhas máquinas. A bandeira do partido na entrada das propriedades. Fiz de TGV a viagem Shanghai Pequim. Cinco horas, 1.500km de distância, e aqueles campos pareciam os da velha Cihina.
        Nessa altura não havia fins de semana para o comércio. Sempre tudo aberto. O funcionalismo público encerra ao sábado por volta da hora de almoço, e só reabre na segunda feira. A internet era controlada. Nos hotéis os estrangeiros metiam uma password e acediam ao que queriam, mas os nacionais não é bem assim.
        A China é um país comunista nas relações sociais. E tornou-se capitalista nas relações comerciais. Essa mistura, um pouco à Salazar, deu frutos. Só podia dar. É o melhor e o pior de dois mundos. Ganham uns, a nomenklatura do partido, alguma burocracia, e os investidores institucionais. O povo continua a viver mal, ainda que reconhecidamente melhor, do que no tempo do Maoismo.
        Mas essa é a lógica do capitalismo. “Não te queixas, que há quem esteja ainda pior!”

        • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

          No que toca à internet, continua na mesma. o Google, não entra e não há maneira de comunicar para quem usa este motor de busca, seja chinês, seja estrangeiro.
          Sem dúvida que o chinês vive hoje melhor, mas as assimetrias são enormes diria mesmo chocantes. Em todo o caso encontrei apenas um pedinte, em Pequim, mesmo ao lado da Praça Tianamen.
          Acredite que fiquei completamente baralhado com o sistema. Voltarei lá para o ano. No Centro da China, em Wuhan, pouquíssima gente fala inglês, mesmo nos bons hotéis, como aqueles em que fiquei. No Norte é melhor, mas ainda assim, a falta de identidade é muito difícil de digerir, acredite. Provavelmente já não tenho idade para ver tal grau de “adaptações”, mas o que mais me chocou, sinceramente, foi a perda de identidade do povo.
          Então os americanos trazem-nos ao colo … Pudera…

  6. Fernando says:

    Já os iraquianos, afegãos, sírios, líbios e todos os outros que têm a “sorte” de serem salvos pelos capitalistas que lançam a “mãe de todos as bombas”, que mantêm campos de concentração e tortura, que vendem biliões e biliões de armamento a regimes democráticos como a Arábia Saudita mandam-se ao mar de forma a agradecer a dádiva capitalista.

  7. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    No que toca à internet, continua na mesma. o Google, não entra e não há maneira de comunicar para quem usa este motor de busca, seja chinês, seja estrangeiro.
    Sem dúvida que o chinês vive hoje melhor, mas as assimetrias são enormes diria mesmo chocantes. Em todo o caso encontrei apenas um pedinte, em Pequim, mesmo ao lado da Praça Tianamen.
    Acredite que fiquei completamente baralhado com o sistema. Voltarei lá para o ano. No Centro da China, em Wuhan, pouquíssima gente fala inglês, mesmo nos bons hotéis, como aqueles em que fiquei. No Norte é melhor, mas ainda assim, a falta de identidade é muito difícil de digerir, acredite. Provavelmente já não tenho idade para ver tal grau de “adaptações”, mas o que mais me chocou, sinceramente, foi a perda de identidade do povo.
    Então os americanos trazem-nos ao colo … Pudera…

  8. ZE LOPES says:

    Recuso-me a responder enquanto o post não for escrito em Português! Desculpe lá a Ingratidão!

    Desculpa lá, ó Almeida, mas lembro este poema:

    Fui postar ao Aventar,
    P’ra responder ao Almeida.
    Levantou-se um morto e disse:
    Está a ser atacado no Real Fundo das Costas!

    Nem sempre o que acontece realmente rima! Peço desculpa!

  9. ZE LOPES says:

    Ai Almeida, Almeida! Em breve terás de fugir deste! Paraíso!

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