“O instigador dos ataques de Agosto em Barcelona foi um informador dos Serviços Secretos espanhóis”.
Puigdemont dixit
19/11/2017 by Bruno Santos
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Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“O instigador dos ataques de Agosto em Barcelona foi um informador dos Serviços Secretos espanhóis”.
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Há algo de compatível entre um Dão, colheita seleccionada, a moleza do calor e as palavras saídas da guitarra de Pablo Sáinz-Villegas.
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
Das duas uma. Ou Puigdemont está perdido, e socorre-se de tudo o que lhe vem à cabeça para se defender, ou Puigdemont a falar verdade, dará uma estocada valente em Rajoy e naqueles que o acham um louco.
Agora, tem de haver provas. Houve um governo espanhol que se preparava para renovar a sua maioria, e perdeu as eleições por ter mentido sobre o imbróglio em que se tornou a passagem do petroleiro Prestige até o mesmo se afundar na costa galega, e pelos atentados de Atocha.
A afirmação de Puigdemont é extraordinária por vários motivos. E não deve ser circunscrita à Espanha.
Desculpem a insistência, mas após a introdução dos Russos nas eleições americanas, dos mesmos russos na polémica da independência da Catalunha vem juntar-se o efeito dos Serviços Secretos de Espanha na provocação de incidentes.
Eu também não sei se é verdade ou não. O que vejo é que se procuram as mais variadas razões para determinados fenómenos com quem ninguém contava.
E quando assim é, as acusações trazem agarradas a si uma enorme vaga de irresponsabilidade.
Parece que estamos a viver uma nova onda da teoria da conspiração.
Não gosto de Puigdemont, confesso. Não me parece um ser responsável. Serei um pouco crítico quanto a essa figurinha que – mantenho – rasga acordos sem promover um diálogo. Nunca gostei de golpes de estado em sociedades democráticas. Vem-me sempre à cabeça as eternas lutas entre as gentes do Norte e o “terror” do Terreiro do Paço que, independentemente de muitos erros que se cometem, são manejadas de um modo despudorado e irresponsável pelas gentes da bola.
Vamos esperar para ver, mas continuo a confiar nas capacidades das pessoas para distinguir o trigo do joio. Desde que elas queiram, claro, o que me parece, hoje, não ser o caso para uma grande maioria.
Seguramente, solo la guerra sucia en las cloacas del Ministerio del Interior nos ha permitido tener acceso a un dato clave de los atentados del pasado mes de agosto en Barcelona: el imán de Ripoll, el mentor de los terroristas yihadistas, había sido —¿desde cuándo?, ¿hasta cuándo?— confidente del Centro Nacional de Inteligencia (CNI). El agujero negro de los atentados de Barcelona y Cambrils explica muchas cosas y siembra dudas sobre muchas otras. Tantas, que dada la gravedad de los sucesos de aquellos días en que se produjeron 16 víctimas mortales y dos centenares de heridos de 34 nacionalidades diferentes, ni puede ni debe darse el caso políticamente hablando por zanjado. El comando terrorista fue desarticulado gracias a la pericia de la policía catalana, con un balance de ocho terroristas muertos y cuatro detenidos, pero ahora tenemos certezas que antes no había y es del todo necesario que se cree una comisión parlamentaria en el Congreso de los Diputados —el Parlament está disuelto por el gobierno español— que permita aclarar las dudas, y las sospechas, que ahora existen.
Porque no pasaron muchas horas desde el atentado que se puso en marcha una operación político-policial-mediática que lo que pretendía fundamentalmente era cuestionar el papel de los Mossos d’Esquadra. Una de las acusaciones que siempre sobrevolaba el debate sobre los hechos es por qué la policía catalana no había vigilado más al imán de Ripoll. Ahora, la pregunta debe ser necesariamente otra: ¿por qué los servicios secretos españoles no habían compartido con los Mossos la información sobre el imán Abdelbaki Es Satty? ¿Hubiera servido de algo? No deja de ser llamativo que fruto de aquella campaña los Mossos tuvieran que convivir como cuerpo policial con dos realidades confrontadas: un reconocimiento en Catalunya importante por parte de la ciudadanía y de su clase política y, en cambio, dudas más allá del Ebro. Que se transformaban de nuevo en elogios en el seno de la comunidad internacional.
La cuestión final es que el Govern que gestionó aquellos atentados está en la cárcel o en el exilio y el major Josep Lluís Trapero desposeído de sus funciones por el Ministerio del Interior y relegado a una oficina haciendo inventario administrativo. Por eso es necesaria la comisión parlamentaria que hay que esperar que, al menos, Esquerra Republicana, PDeCAT y los comunes pidan con urgencia. Porque el Govern de Catalunya, el que ha desposeído de sus funciones Mariano Rajoy, solo puede elevar su protesta y la denuncia a la opinión pública. Y quien no lo va a hacer es el que realiza sus funciones desde Madrid o desde Catalunya. El gobierno que prefiere hablar de conexiones rusas con Catalunya y de contubernios comunistas, y que envía a sus ministros y sus voceros a propagarlo por el mundo, antes que llegar hasta el final de los atentados o explicar cuáles fueron realmente las amenazas del Estado español si se acababa haciendo efectiva la independencia de Catalunya. Si realmente el Estado amenazó con muertos en la calle.
Con una única administración efectiva en Catalunya y todo el poder en manos del Estado español hay que confiar que desde otras parcelas de la política se exija llegar hasta el final y conocer la verdad por salud democrática.
http://www.elnacional.cat/es/editorial/jose-antich-iman-ripoll_213684_102.html