Fotografia: William Edwards/AFP@CNN
Donald Trump pediu ao Guggenheim de Nova Iorque que lhe emprestasse “Paisagem com neve”, de Van Gogh, para que a pintura do mestre pós-impressionista pudesse ser exposta na Casa Branca. O museu, porém, recusou-se a aceder ao pedido do presidente, sugerindo o empréstimo de uma sanita de ouro como alternativa. A sanita integra a exposição “America”, do escultor italiano Maurizio Cattelan, que satiriza a riqueza excessiva dos Estados Unidos.
Não sei quanto ao caro leitor, mas quer-me parecer que o presidente dos EUA levou uma tanga monumental do Guggenheim. Queres um Van Gogh? Não vai dar. Mas temos aqui uma sanita de ouro, criada para satirizar imbecis como o senhor presidente, que provavelmente até tem uma assim em casa. Que lhe parece?
Poucas obras poderiam ilustrar Donald Trump com tamanha mestria. Não que as sanitas, tão úteis para a humanidade, mereçam o desrespeito que tal comparação encerra, mas é exactamente ali que podemos encontrar Trump: entre o ouro e a merda. Só falta a suástica.
A vantagem deste presidente é que ele faz-nos recordar não o que a América (USA) tem de melhor, mas as suas piores facetas. E isso por vezes é bom, para que não adormeçamos à sombra da bananeira.
Já nem me lembrava desta obra, que traduz um irónico desprezo do seu autor pela avareza Norte Americana.
O homem deve pensar que toda a gente se coloca de cóqueras perante tanta arrogância.
A situação que hoje se vive deveria constituir um verdadeiro pesadelo para uma qualquer democracia. Uma coisa é o debate de ideias e as palavras acaloradas, Outra são estes actos saídos e publicitados de uma sociedade manifestamente decadente e que já não sabe que mais mensagens passar.
A banalidade, a má criação, o baixíssimo nível das pessoas – presidente do país e, no caso actual da Guggenheim, uma entidade a que se associa cultura e educação – são demasiadamente baixos para que ao menos, consigamos esboçar um sorriso.
Tudo isto é confrangedor e, independentemente de todos estes assomos, uma grande parte do mundo – incluo a Europa – ainda lambe as pisadas daquele presidente e é capaz de apreciar este acto da Guggenheim. É claramente uma “querida besta” que, perante ela, se baixam até se lhes ver o rabo.
Todo este entorno é de uma tristeza atroz.
E no meio de toda esta decrepitude, espanta que se não interroguem como uma figura tão ridícula, nula e de atitudes fascistas como é Donald Trump chega ao lugar a que chegou.
Ele foi eleito e, numa sociedade democrática e equilibrada, deveria haver lugar à discórdia, mas nunca a este tipo de actos, que estando ao nível do presidente que têm, está claramente ao nível da sociedade americana.
Foi vê-lo hoje em Davos a chamar o ouro do mundo a acorrer aos States.
Dará seguramente para muitas retretes e serão outros a ficarem na merda.
A esquerdalhada ainda não percebeu o que aí vem!.
“A esquerdalhada ainda não percebeu o que aí vem!”
Pois não! Os especialistas em retretes são os direitrolhas! Dos quais o maior figuralho é V. Exa! .
Mas todos sabem que, em Davos, as retretes estão cheias de trumpa! Até transbordam!
Os direitrolhas ainda não perceberam o que aí vem! Todos rezam para que, seja qual for o revestimento da retrete, ao menos a trumpa seja… Menos!
“A esquerdalhada ainda não percebeu o que aí vem!”
Pois não, ó Menos. Depois do falhanço do Diabo, só mesmo o “yankee’s”.
Aproveita e emigra para lá, quem sabe não te arranjam um emprego como eunuco na casa dos Trump
Não gosto mesmo nada deste presidente, mas, para mim, a fundação também não subiu o nível do ridículo com esta ironia…