Em dia de divulgação dos rankings dos exames, aí ficam algumas ligações, sendo de saudar que alguma comunicação social já consegue fazer títulos sem que se caia na asneira de insinuar que os ditos rankings são um instrumento de avaliação do trabalho das escolas ou dos professores. Lede, leitores.
Colégios voltam a dominar o ranking dos exames (note-se: “dos exames”)
Os rankings escolares são como as omeletes
O “ranking” das escolas que mede o sucesso dos alunos
Da Causalidade Lógica e Factual
Ministro da Educação diz não ser “adepto” de listas
Os rankings favorecem os alunos de gema, de escolas pouco claras.
Realmente, são como as omeletes (ou omoletes? Ai que coisa!).
Eu quero rankings ao pequeno almoço, brunch, almoço, jantar e à ceia.
Como omeletes ou em chamuças (ou será chamussas, samoishas, ou o que seja)
A cada um o seu ranking.
“ A mim não me preocupam os filhos eleitos de Deus. Com esses não me atormento eu.
(Até porque os rankings assim o demonstram)
Os meus pensamentos cristãos estão todos voltados para salvar as ovelhas tresmalhadas, que com cuidados redobrados e muita paciência entrarão também eles no reino dos céus.”
Trata-se apenas e tão-somente de marketing e de propaganda, Como tal, logo que exposta e porque desmascarada, perde valor. Agora só falta puxar-lhes o tapete e deixarão, mesmo, de inflacionar as notas, que será a feitura de exames nacionais, iguais para todos e sem interferência – para além da que resulte dos conhecimentos adquiridos – de resultados anteriores.
Muito bem Sr Bento
Não percebo porque é que as notas anteriores têm o peso que têm e porque é possível anular a inscrição pelos colégios em cima do exame. Isto foi feito e continua a ser para facilitar estes golpes publicitários dos Colégios. Podem ter a certeza que eles aproveitam todas a brechas que lhe derem.
Sempre foi possível, mesmo antes do 25 de Abril, e mesmo no Ensino do Estado, que os alunos fizessem exame como auto propostos. Mas no meu tempo, isso tinha que ser feito no fim do 1º período de aulas do ano do exame. Eu próprio fiz isso em 1961, porque não me entendia com a professora de Filosofia, que era uma “rata de sacristia”
Cump
C Almeida