Máfia angolana em apuros?

DS

Dizem os jornais que a PGR de Angola está a investigar Isabel dos Santos. Será fake news? Ou será que é desta que a filha do ditador que se fez empresária à custa da miséria do povo angolano começa a pagar o que deve? É que já chateia ver esta tipa armada em empresária de topo, em self made woman, quando na verdade não passa de uma girl estilo jotinha, que viu o seu império crescer à custa de ser filha de quem é. E já era tempo de pôr a máfia angolana no seu devido lugar.

Comments

  1. antero seguro says:

    Chegará o templo em que o clã “dos Santos” pague pelos seus crimes contra o povo angolano.

  2. antero seguro says:

    Chegará o tempo em que o clã “dos Santos”, há-de pagar pelos crimes contra o povo angolano.

  3. Iur Ohnidlan says:

    As coisas em África estão mais vocacionadas para cleptocratas.
    Estes descobriram que o suposto voto democrático passou a ser a melhor forma de alcançarem o poder e se perpetuarem nele, já que, tal como cá, se não houver uma boa educação escolar, não se pode pensar em verdadeira democracia.
    Basta olharmos para todo o continente, e digam-me onde há um país democrático, mesmo se considerarmos a Republica da África do Sul, como o exemplo mais próximo da Europa.
    Podemos sempre afirmar de forma redutora, que a culpa é do colonizador, em boa verdade o caminho mais fácil para se justificar tudo, para que nada mude.
    Já agora, não se esqueçam que grande parte desta gente ainda à vinte e poucos anos era tudo pró soviético e pró maoista.

    • O colonizador tem culpa no cartório mas concordo consigo: é redutor. E uma boa desculpa para os cleptocratas.

    • ZE LOPES says:

      Até porque do colonialismo ficou o que convinha. Há uns anos ouvi um (sociólogo?) angolano, cujo nome não retive,, num congresso do Centro de Estudos Sociais dissertar sobre o estatuto de “assimilado” (o africano reconhecido como “integrado” na sociedade colonial), que o regime angolano aplicou mimeticamente, depois da independência aos “zairenses”, angolanos que viveram na RD do Congo, muitos deles como refugiados da guerra e como combatentes pela independência..

      Com efeito, a alguns desses “zairenses” não foi reconhecida a cidadania angolana enquanto não provassem a sua “integração”. Particularmente os das provínicias do Norte (Uíge, Zaire e Cabinda), por não falarem as línguas oficialmente consideradas nativas de Angola.

  4. Iur Ohnidlan says:

    Já agora, não se esqueçam que grande parte desta gente ainda há vinte e poucos anos era tudo pró soviético e pró maoista.

  5. Bento Caeiro says:

    Na verdade, ainda não se trata de uma verdadeira investigação. É tão somente a forma que os poderes estão a usar para forçar a dona Isabel a aceitar o que foi proposto pelo Presidente de Angola, a todos os que estão nas condições desta senhora – como é o caso do anterior vice, que só ainda não tem a sua situação resolvida, por culpa de Portugal que teima em não o libertar do processo, aqui pendente. Pelo que se a senhora Isabel investir todo o dinheiro que roubou, com o seu paizinho, ao Povo de Angola, nada lhe acontecerá, nem mesmo ao dinheiro.
    Contudo, pelo que se vê – para contentamento de muito portuguesinho, tipo tuga, que a rodeia – esta senhora não está para aí virada. Assim sendo, não lhe restará outra alternativa que ficar por aqui; mas também, certamente, vão surgir os processos em Angola contra a mesma.

    • E o desfecho será o do costume: não se passa nada.

      • Bento Caeiro says:

        A senhora, face às recentes acusações que Angola lhe fez, aceitou o repto e está em guerra aberta com o governo de Angola. Isto diz-nos, para já, que aquela não pretende voltar, mas também poderá indiciar que o paizinho tenha contado as espingardas e considere que ainda poderá reverter a situação a seu favor – clã, amigos e aliados.

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