diz Chomsky. Em Portugal, começaram a acreditar. Quando? Em Janeiro de 2012.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
diz Chomsky. Em Portugal, começaram a acreditar. Quando? Em Janeiro de 2012.
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À hora a que chegam os primeiros funcionários das lojas, e a rua desperta com o cacarejar metálico das grades corridas com a resignação brusca das segundas-feiras, o homem ainda dorme um sono profundo. A sua cama é ampla, ocupa quase metade de um passeio largo, e, pese a precariedade da instalação, está bem cuidada. […]
lá da Ilha encoberta, vos há-de vir este Rei.
Exactamente.
Foto: Francisco Miguel Valada, 27 de Dezembro de 2018.
Maduro lembra cada vez mais o cómico Ali.
O modelo de negócio que estragou a internet; Esta semana bloqueou o acesso à ProPublica
Aliança, “crime de lesa-pátria”, “regra sagrada da Aliança” “Aliança, Aliança será boa esperança na terra e no mar“
Aguardo ansiosamente o momento em que Santos Silva nos convoque para levar a democracia e os direitos humanos a Alcácer-Quibir.
Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal, Invicta e Destino Mais Instagramável de 2019 Cidade do Porto.
A revolucionária aplicação MB Way morreu. Foi bom enquanto durou.
‘It feels like I’m at a firefighters conference and no one’s allowed to speak about water.’ — This historian wasn’t afraid to confront the billionaires at Davos about their greed pic.twitter.com/TiXSJZd89M
— NowThis (@nowthisnews) January 29, 2019
“Sou contra achar-se que todos os que passaram pela CGD são culpados” – Paulo Macedo
O maravilhoso mundo das jotas…
Para o PCP apenas as ditaduras de direita são más. Não aprenderam com a História.
A coação, acto ou efeito de coar, na versão das claras. No próximo episódio, teremos a das gemas.
A expressão transformou-se num insulto.
Assunção Cristas perdeu uma óptima oportunidade para cozinhar um arroz de fio de salpicão, como a Filipa Vacondeus.
A primeira mulher a vencer a «África Eco Race», prova automóvel todo-o-terreno, ao volante de um camião. Não só subiu ao pódio como fez história.
Mais uma das gloriosas Rymas Elegyacas em Omenagem ao Achordo Ortographico:
Se é certo que as pessoas
já não acreditam nos fatos,
O melhor é os alfaiactes
Passarem a fazer sapatos.
A notícia está em português do Brasil que o El País adoptou. Tudo normal, sendo assim.
Obrigado pelo seu comentário. O meu texto não é uma crítica directa a esta adopção de ‘fato’. Por isso, não há rodinha à volta do ‘fato’ do Chomsky. Todavia, é uma crítica indirecta: o texto do El País chega a um público portuguès e a um público estrangeiro que adopta português europeu como língua estrangeira. Aos dois públicos foi vendida a ideia de o AO90 contribuir para a “unidade essencial da língua”. Ei-la, não só aqui, mas também no sítio do costume (às 20h00 de Portugal continental, sai notícia acerca da alfaiataria oficial do Estado).
Quais fatos? Os de homem ou os fatos de saia e casaco? A que propósito o grande Chomsky se põe a falar de roupinha???
Segundo me disseram, mas não pude confirmar, Chomsky terá sido aprendiz de alfaiate em Filadélfia, no tempo em que o nome ainda se escrevia com Ph.
Foi assim que a teoria da gramática generativa se tornou num fato. E a prova é que muitos a foram obrigados a usar, quando esteve na moda aqui há uns trinta anos.
Só que “facto”, em Portugal, mesmo com “acordo ortográfico”, continua a escreve-se com c… Há é os mais papistas que o papa, que o querem vestir à brasileira!
Vestir um facto? E ele deixa? Os factos não são nus e crus?
Eu, cá por mim – mesmo não sendo um apreciador de fatos – sei que, para certos eventos, é de facto de bom tom adornar-se com um fato.
Aliás, nesta coisa do coiso – o dito “Acordo Ortográfico” – quanto aos seus pressupostos e intenções – convictamente atirado à cara dos portugueses pelos seus fazedores, até, por acaso, julgo que, de facto, tudo gira em torno do facto/fato e terá sido, mesmo, uma encomenda da justiça portuguesa ao senhor Malaca, que, para além de nos querer pôr a falar o português de Malaca – a desculpa ou pretexto – quis adequar o conceito de facto ao que de uma forma geral se passa nos tribunais, mais como fatos. Não é por acaso que se diz da verdade nos tribunais, que ela será a que ali for encontrada (o fato – como vestimenta e adorno), em detrimento, demasiadas vezes, da verdade dos factos (a realidade, nua e crua, não preparada) e, obviamente das vítimas.
Talvez, daí a pressa – mediante uma simples resolução em conselho de ministros – de pôr a coisa “AO” a funcionar e a vigorar nos organismos oficiais. Prontamente acatada, obviamente, pelos interessados em, espalhando a “malacata”, porquanto, doença da língua – veja-se o seus efeitos no Diário da República – estabelecer a confusão e a partir daí, para que conste nos anais da Nação, não mais haverá qualquer dúvida que o arranjo em tribunal será, sem sombra de dúvida, a única verdade – o facto, o real, desaparece e o fato, a vestimenta, aparece.
Acreditem em mim. Só pode ter sido assim, porque apesar de ilegal, o coiso (o dito “AO”) continua a vigorar e a justiça não se pronúncia sobre o assunto.
Sim? … estão a dizer-me dali que os magistrados estão demasiado ocupados com os seus problemas e com os assuntos da bola. Pois! … estou a ver!
Concordo inteiramente, Caro BENTO CAEIRO!
Os meus parabéns pelo seu comentário! Abraço anti-AO90
Vá lá mais uma Ryma…
Diz o Chomsky que as pessoas,
Já não acreditam nos fatos,
Porque as redes sociais
Andam cheias de boactos.
Não só as redes sociais, ZE LOPES; a verdade dos factos está a perder perante o virtual, porquanto também sob a forma de boato; que, demasiadas vezes, é tomado como facto e como verdade. Daí também o descrédito da justiça, ao não acatar as denúncias ou tomando como facto o que apenas é boato ou arranjo premeditado. Desprezando, intencionalmente, o que de facto é, mesmo, facto – a verdade dos factos.
É verdade! O fato é que os nossos magistrados cada vez mais desprezam os fatos! Deve ser porque ficam ocultos por debaixo das togas.
Afinal o título está correto! Os fatos costumavam ser sérios mas, ultimamente, há fatos muito mentirosos. Quando oiço um fato a falar fico sempre de pé atrás! Sabe-se lá se, de fato, o fato está a dizer a verdade!
Os “acordistas” têm com cada falácia argumentativa!
É verdade! Foi mesmo, recentemente, tipificada como doença. É a chamada “falacite acordeónica”.
Mas há cura! Se encarar o fato de modo sempre correto verificará, estupefato,já não estar tão circunspeto.
Nem nos vestidos!
…E, finalmente, após do anterior termos falado, não querendo ter a última palavra,apenas querendo terminar o relato:
o juiz, após ouvir as testemunhas/
Na sua divinal convicção/
Profere a sua decisão/
Dá os fatos como provados/
Ordena ao escrivão: Ata/
E manda o alfaiate Zé para a prisão.