António Costa é um pateta alegre

Transformar um gravíssimo caso de corrupção da Justiça num fait-divers, entre duas piadolas de mau-gosto, não é coisa de primeiro-ministro, mas de um pateta alegre.
O que não vale estar em causa «o clube que nos une».

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Mais importante do que isso, mas mesmo muito mais importante do que o futebol e os seus agentes, beatificados pelos aficionados, cada um à sua maneira, será talvez o PS a mando de António Costa ter votado contra as propostas da restante esquerda, que visavam repor o equilíbrio legislativo nas relações laborais, entre trabalhadores e as entidades patronais. Mas não, vieram apelar para que tudo se resolvesse no quadro da Concertação Social (CES), um organismo que nunca passou um instrumento para “empalear” qualquer medida que beneficie a classe trabalhadora, com a UGT a fazer de Judas, e o PS a fazer de Pilatos. Esse sim. É o velho comportamento do PS a fazer de palhaço.
    Pode ser que se f**am!

    • Paulo Marques says:

      Mais grave do que não se importar com fugas de informação de permitem que traficantes de droga assassinos membros de uma claque ilegal e que assedia e agride cidadãos nacionais a mando de interesses comerciais andem por aí em liberdade? É preciso tornarem-se na Máfia até alguém os querer parar? Falta cada vez menos.

    • Dragartomaspouco says:

      Pois é caro Rui

      O assunto que refere, é que verdadeiramente importante.
      Mas o “pateta triste” que parece ter acordado após uns dias de hibernação, fala do Primeiro Ministro, relativamente a um determinado assunto, mais uma vez o futebol, como se o Costa e o PS não tivessem feito coisas bem mais graves, conforme diz:
      “o PS a mando de António Costa ter votado contra as propostas da restante esquerda, que visavam repor o equilíbrio legislativo nas relações laborais, entre trabalhadores e as entidades patronais”

      Mas para o “pateta triste” a quem devem ter colocado pilhas novas e para os seus companheiros “futeboleiros”, o único assunto verdadeiramente importante, é o que se relaciona com a defesa dos interesses de determinado clube. O resto passa-lhes tudo ao lado

      • Rui Naldinho says:

        O Ricardo é um Portista assumido. Tem todo o direito a defender o seu clube, em especial quando se percebe que este pode estar a ser prejudicado por instituições várias, que deviam defender a ética e a dignidade desportiva a todos os níveis. Mais, algumas delas deviam defender também as Leis da República e a Justiça em sentido lato.
        O problema é que tal como na política, com a partidarite, a Justiça desportiva e Justiça em geral estão há muito contaminadas pela clubite. Hoje é o Benfica na berlinda, Ontem foi o Porto, e amanhã será o Sporting. Toda a gente diz que quer Justiça, mas desde que não prejudique o seu clube, mesmo que este ou os seus dirigentes tenham praticado ilícitos criminais.
        Desde o Porteiro ao Juiz, desde o Presidente da Autarquia ao Primeiro Ministro, tudo tem um clube de preferência. Até o nosso Pastor Marcelo, tem clube. Ninguém é asséptico, nestas matérias. E isto resume-se da seguinte forma:
        Para a maioria dos cidadãos que se marimba de alto para o futebol, mesmo tendo um clube de referência, o meu é o Sporting, e acreditem ou não, eles são a maioria esmagadora da população, não fazem é o ruído dos outros, em Portugal os “ferrinhos” de um clube qualquer só estão preocupados com as irregularidades que os prejudicam, mas esquecem-se rapidamente daquelas que os beneficiam. Os Sportinguistas e Benfiquistas só se preocuparam com o “Apito Dourado” porque era contra um adversário de peso. E estavam à espera de ver o F C Porto a perder os títulos conquistados, numa barra do Tribunal. Tiveram foi azar. Tal como hoje os Portistas e Sportinguistas se preocupam com o E Toupeira pelas mesmas razões. São capaz de também vir a ter azar.
        Na política, o PSD e o CDS, mais a sua comandita nos jornais, só estão preocupados com o Sócrates e o Vara. Mas já não estão tão preocupados com o Oliveira e Costa. Nem com o Duarte Lima. Nem com os Vistos Gold. Nem com os submarinos.
        É por isso que em Portugal, a maior reforma a fazer não é a da Segurança Social, da Educação ou do SNS. Isso é tudo treta.
        A Reforma a fazer desde já, chama-se Justiça. Mas essa ninguém a quer fazer porque acha que nos ganhos e perdas pode vir a ser prejudicado.
        É só isso.

      • Paulo Marques says:

        Pois, apoiar financeiramente o homicídio de rivais ou só metê-los em coma, entre muitos outros crimes, é uma questão futebolística, claro.

        • Dragartomaspouco says:

          O crime organizado há mais de 20 anos é perito em “fake news”.
          Desde o tempo do “Canal Caveira”

          • Paulo Marques says:

            Então não são legalmente informação privilegiada? Não me diga, são piadas entre avençados encarnados, a gente é que não percebeu!

    • antero seguro says:

      Rui Naldinho, concordo inteiramente com o seu post. Infelizmente o PS nunca mais aprende e tendo agora uma oportunidade de ouro de acertar contas com a História prefere continuar a vender a alma daqueles que ainda não perceberam que o PS é o embuste de sempre. Um autêntico albergue espanhol onde só os medíocres se vão safando.

  2. É tudo padres e meninos queridos… afinal, foi assim que Costa se referiu ao Benfica, clube querido. Se houver decência neste país vai-se ao fundo da questão, mas isso nunca existiu, sempre foi sempre o parecer, como Salazar, do que ser realmemte.

  3. Fernando Antunes says:

    Fernando Negrão é o tal que foi demitido de director da Polícia Judiciária por suspeitas de violar o segredo de Justiça, certo? O ilustre deputado e o ex-director da PJ que foi demitido por violações do segredo de Justiça relativas a operações policiais são uma e a mesma pessoa, certo?

    A mim, como cidadão, preocupa-me bastante a segurança do sistema judicial (do ponto de vista informático ou outro), mas quer dizer…

    Sem fazer juízos de valor em relação a esta ou aquela pessoa (toda a gente é inocente até prova em contrário, e não acredito em bruxas — mas que as há, há), tenho para mim que este teatro de marionetas semanal na Assembleia, em que os presumíveis “responsáveis” de ontem farão amanhã o papel de ofendidos e acusadores, é que faz de nós, os cidadãos representados por estes seus ilustres representantes, os verdadeiros patetas…

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