O genial Ricardo Araújo Pereira, em entrevista ao Diário de Notícias.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O genial Ricardo Araújo Pereira, em entrevista ao Diário de Notícias.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Ora bem, em geral é mesmo assim, e tem havido histórias a comprová-lo: mais depressa se mudam o mundo falando com as pessoas do que ostracizando-as e aumentando os seus medos e preconceitos.
Dito isto, não sinto grande pena da cara dos neo-nazis que vão levando murros por aí.
É uma discussão e um amudericimento que chega ainda mais tarde cá, mas que vai sempre a tempo, até porque a cultura leva tempo a mudar.
E falta dizer… a questão esquerda/direita é uma questão de economia social, não tem nada a ver com ter ou não ideologia liberal, humanista, etc. É complicado ser de esquerda sem o ser, mas são coisas diferentes.
A questão que sempre ponho é por que razão as pessoas, e mesmo as nações, se submetem ao politicamente correcto, acabando mesmo por ser chantageadas em termos de consciência e mesmo de interesses, levando-as a pactuar com situações com as quais, em consciência, não concordam e, não fora isso, até combateriam?
– Porque são – ou têm uma certa ideia – de esquerda ou mesmo de direita que julgam ou se vêm obrigados a seguir?
– Porque se sentem inseguras e têm necessidade de serem tidas e vistas como pertencendo ao bando?
– Porque a defesa dos seus interesses a isso as obriga?
– Porquê, a dificuldade de dizer que o rei vai nu?
Há a respeito disto, ou também tendo a ver com isto – já de antes da moda do politicamente correcto – algo que sempre tenho abominado e que francamente, pela forma como usualmente é colocado, me revolto, que é o princípio, frequentemente enunciado e repetido, do respeito devido às ideias e opiniões dos outros:”temos de respeitar as ideias e as opiniões dos outros” . De uma forma geral, replico: não, nada disso. Devemos tão só respeitar o direito que os outros têm de expor as suas ideias e de expressar as suas opiniões; tendo cada um de nós o dever e a obrigação de, não estando de acordo com aquelas, manifestar o nosso desacordo e, porventura, pela sua gravidade e alcance, combatê-las.
Ora esta não aceitação – oposição e combate -, porquanto cidadão desta nação e país, tem de ser feito em todas as frentes, apesar de e, mesmo, contra o politicamente correcto. Seja no campo dos costumes, da politica e acção social, da educação e ensino, mesmo das artes. Porque não dizer:
– Que os ciganos se estão a servir do ambiente criado em torno da etnia para obterem benefícios que de outra forma não conseguiriam?
– Que os sionistas se servem da má consciências de algumas nações para criarem um sentimento de impunidade em torno das suas acções?
– Que certo tipo de ideias feministas são tão ou mais ostracizantes que as posições machistas vigentes, nomeadamente a ideia de obtenção de um cargo ou lugar apenas pelo mecanismo de quotas?
– Que o ensino politécnico não satisfez os fins para que foi criado e quer ser apenas universitário, de mestrados e doutoramentos, à procura de estatuto?
– Que o rei vai nu – não fora estar coberto pelas rendas de uma certa artista -, pelo que a arte contemporânea é uma treta e uma farsa, para papalvo ver?
“A questão que sempre ponho é por que razão as pessoas, e mesmo as nações, se submetem ao politicamente correcto, acabando mesmo por ser chantageadas em termos de consciência e mesmo de interesses, levando-as a pactuar com situações com as quais, em consciência, não concordam e, não fora isso, até combateriam?”
Porque houveram, e continuam a ser norma, fortes descriminações contra os vários alvos. E sim, as cotas (por exemplo) são mesmo a única maneira de muita, mas mesmo muita gente engolir a igualdade pela garganta abaixo e ser obrigada a ter contacto com pessoas diferentes e as suas capacidades. Basta ter contacto com esta gente na internet para o perceber, o que não é difícil porque adoram mostrar a sua superioridade moral.
As quotas – mormente as do universo político – caro Paulo, mais não são que uma forma encapotada de prosseguir com a atitude e comportamento que, alegadamente, diziam combater e se pretendia reverter. Mais não é que uma forma de privilegiar a incompetência e o arrivismo de alguns, ditados pelo seu protagonismo e influência, elevando a lugares pessoas que de outra forma – pela sua competência -jamais conseguiriam atingir.
Vendo a competência dos homens que atingem, não me convence.
Aliás, basta ver a diferença de tratamentos para casos iguais, ou como o BE é o partido das histéricas.