O fascismo que espreita

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44 anos depois, mais do que nunca, devemos estar vigilantes. O fascismo espreita ao virar da esquina, com novas roupagens e apelos, aqui como em grande parte do continente europeu, para não falar na ascensão do novo fascismo americano.

Por cá, neste rectângulo que a resistência anti-fascista libertou, ainda existem partidos políticos com assento parlamentar com fascistas assumidos nas suas fileiras, outros com fascistas hipócritas que não se assumem, autarcas e dirigentes públicos corruptos que se comportam como pequenos tiranetes e a mesma impunidade que protegia os poderosos do passado. Não é um cenário particularmente animador.

A diferença é que hoje podemos resistir. E talvez chegue o dia em que lá teremos que limpar o pó das chaimites para abater de novo fascismo. Até lá, honremos a memória dos que lutaram, dos que resistiram na clandestinidade, dos que foram encarcerados por ousar pensar diferente e de tantos outros que, no anonimato, contribuíram para um Portugal democrático. Que a memória não se perca e que sejamos inflexíveis com aqueles que procuram adulterar a memória da revolução.

Não é um Portugal perfeito, é certo, mas ninguém nos vai prender, torturar ou matar por pensar diferente. Por muito que o lixo fascista sonhe com o regresso da violência, do analfabetismo crónico, da pobreza extrema travestida de humildade. Convém, contudo, não dormir na formatura. Porque o fascismo que espreita não vacilará. E nós temos andado um tanto ou quanto desleixados, não é verdade?

25 de Abril SEMPRE! Fascismo NUNCA mais!

Comments

  1. JgMenos says:

    Antes fascismo ( o de brandos costumes) que comunismo!

    E se há ameaça de tirania não é seguramente do fascismo a que se refere o autor mas sim de uma esquerdalhada abjecta que só pensa em regulamentar cada passo da vida dum cidadão, invocando irem a caminho de uma merda qualquer a que chamam socialismo.

    • Paulo Marques says:

      Em honra do 25 de Abril, vai para a puta que te pariu mais a tua subserviência de merda, que a tua espinha à muito já foi.

    • Afonso Costa says:

      Aqui está, Senhoras e Senhores, um exemplar vivo de uma puta fascista.

      • ZE LOPES says:

        O Menos é p…? Afonso, por favor não insulte as prostitutas!

      • João Mendes says:

        E é favor não estragar que não temos outro! Há que garantir a sobrevivência de todas as espécies, mesmo as putas fascistas.

    • ZE LOPES says:

      Tem V. Exa toda a razão. Infelizmente o regime Salazaresco não durou o tempo suficiente para educar o povo esquerdalho. Foram só 48 anos. Aproveitaram-se os esquerdalhos da Guerra Colonialesca e da Crise Petrolesca para instaurarem o regime Abrilesco, acabando abrutamente com a Abertura Marcelesca. Foi catastrofesco!

    • R SANTOS says:

      A grandeza da democracia é também permitir opiniões acefalas de idiotas como tu!

    • João Mendes says:

      O Menos saudosista e pidesco é um regalo para a vista. Gosta de fachos, negreiros, violência, analfabetismo e miséria. Heil, Menos, se te fartares da esquerdalhada tuga, podes sempre emigrar para a Polónia ou para a Hungria, ou, quem sabe, seguires para a Alemanha, filiares te na AfD e lutares pela raça ariana.

  2. JgMenos says:

    Os do costume varrem tudo a fascista como se isso ocultasse o quanto têm de comum com todo o coirão totalitário.

    • ZE LOPES says:

      Só uma pergunta, já que não compreendi: o que é que os do costume têm em comum consigo?

    • João Mendes says:

      A única coisa que tenho em comum com o coirão totalitário és tu, Menos.

  3. Estamos consigo, J.Mendes, :

    “… honremos a memória dos que lutaram, dos que resistiram na clandestinidade, dos que foram encarcerados por ousar pensar diferente e de tantos outros que, no anonimato, contribuíram para um Portugal democrático. Que a memória não se perca e que sejamos inflexíveis com aqueles que procuram adulterar a memória da revolução. ” !!!!!!!

  4. Bento Caeiro says:

    O CAMALEÃO

    A Liberdade manifesta-se, também, no direito que o outro tem de expressar as suas opiniões, assim como no direito que eu tenho de não as aceitar, contestar e, mesmo – sendo caso disso -, combater. Contudo, nunca impedir que o outro dê a cara, apresentando as suas ideias e/ou opiniões, como muitas vezes – demasiadas – se quer fazer.

    Quanto ao que temos como fascismo: porquanto procedimento redutor dos direitos dos outros que se manifesta, essencialmente, pelas atitudes de intolerância face ao outro e à diferença, como se poderá ver é muito abrangente, por exclusivista; podendo assumir cores, formas e métodos novos, em cada momento.
    Por exemplo a tentativa de imposição do politicamente correcto em todas as áreas do pensamento e nas relações sociais é, neste momento, a forma mais requintada de fascismo.
    Não se pense que o fascismo (mesmo a forma antiga), de natureza social e económico, se impõe logo pelo social e económico, começa sempre pela preparação do terreno onde se quer implementar, com os métodos que tem ao seu dispor – mais ou menos requintados.
    Como tal, grande número de doutrinas ou ideologias – quer de natureza política quer religiosa – se dominantes tornar-se-iam, por possuírem natureza totalitária, fascizantes: bolchevismo, socialismo, islamismo, catolicismo, sionismo, nazismo, machismo, feminismo; simplesmente, porque quererão ser únicas – não sendo, por natureza, democráticas. Mesmo, no contexto actual, quando estas formas convivem – caso do político e do religioso -, fazem-no pelas circunstâncias e fragilidades, mas sempre à espera de oportunidade para suplantar e aniquilar o outro: já o fizeram os cristãos, os nacional socialistas, o bolcheviques; fazem-no, hoje, os sionistas e em grande força, os islamistas; assim como o fariam, as feministas. Não haveria nenhuma destas formas que, se dominante, não estabelecesse uma ditadura de pensamento e comportamento único – daí o perigo do politicamente correcto, porquanto forma de preparar o caminho por onde transitam todas essas maleitas.
    A forma de as combater? Simples: estar alerta, contestá-las e combatê-las; lutando pela diversidade, tanto quanto possível, assente no procedimento democrático.

    • Paulo Marques says:

      Quanto as mulheres ou os negros (entre outros grupos) poderem sair à rua sem medo de assédio e não precisarem de um conversa a avisar dos perigos quando ainda não têm idade para o compreender, eu penso no seu caso.

      • Bento Caeiro says:

        Uma das coisas de que não vou precisar, disso tenho a certeza absoluta, é que pense no meu caso – é coisa que eu faço por mim e não abdico. Quanto ao resto, o senhor, ao fazer esse comentário, só revela que não percebeu nada do que se disse, contudo, isso, dentro da tolerância que pratico, é problema seu.

        • Paulo Marques says:

          O Bento é que continua a não perceber que a descriminação não desaparece só porque o senhor quer e que o PC, apesar de errado muita vezes, não é nada comparado esta. Nada de nada.

          • Bento Caeiro says:

            Óbvio que não desaparece só porque eu quero, mas tenderá a desaparecer se todos nós quisermos – só não sei é se estamos a falar do mesmo. Digo isto, pela forma como falou do PC. Lembro-o que este, estando dentro da corrente estalinista do bolchevismo, é uma das formas mais gravosas de intolerância, pelos crimes praticados contra a humanidade – a par do nazismo. Mas esses estão a caminho do passado – a URSS já foi, o PCP no Alentejo, está quase escorraçado. Os problemas agora são outros e mais graves.

          • Paulo Marques says:

            PC é abreviatura de politicamente correcto, só isso – é uma expressão comprida.
            Quando as pessoas têm esta reacção ( https://imgur.com/WUjXzDy ), não merecem grande respeito.

    • JgMenos says:

      Um esforço meritório mas inútil.
      Como desprover os rotuleiros do ‘fascista’.
      A simplicidade com que por essa via dão descanso aos bestuntos totalitários é benesse imprescindível.

    • José Almeida says:

      A forma de combater o PC (politicamente correcto), que pode ser – segundo o autor d’O CAMALEÃO’ – uma forma de fascismo ou de outro(s) totalitarismo(s) em democracia é com a diversidade ….. Onde eu já ouvi isto(?). Aceito…. Mas como se detetam os camaleões e os PCs? Em muito do que vejo escrito por si vejo algum paternalismo misturado de PC. Estarei enganado?

  5. o fascista aqui o fascista ali. A bruxa aqui a bruxa ali. Rotular as pessoas dá muito jeito para depois assaltar as propriedades lol

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