São mentiras, senhores

Sobretudo entre jornalistas, tenho reparado na argumentação defendendo que “fake news / “notícias falsas” não deveriam ser chamadas notícias porque não são notícias. E por isso, possivelmente, tenho encontrado a expressão “informações falsas” (aqui e aqui) ao se referirem ao fenómeno.

Mas também não são informações, senhores. São mentiras e boatos. Não tem de quê.

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Uma das razões pelas quais as redes sociais mais se desenvolveram nos últimos dez anos, foi precisamente a falta de insenção e contraditório nos meios de comunicação social.
    Jornais como o Público, Expresso, DN, JN, acabaram por ceder à tentação do populismo e da intriga. Sim, falo destes e não falo do Observador, CM, do Jornal “I” ou do Sol porque esses sabemos ao que vêm. São meros órgãos de propaganda de uma determinada casta. Os outros é que me preocupam.
    Se a comunicação social se desse ao trabalho de dar notícias, em vez de estar ao serviço de alguns grupos económicos, talvez as coisas não chegassem a este ponto.
    Também não sou daqueles que pensam que são as redes sociais que fazem mudar de voto. As pessoas predispõem-se a ouvir alguém que lhes diga aquilo que elas querem ouvir, depois de se fartarem de ouvir os outros.
    Eu falo por mim. Já votei PS, PSD, BE e PCP, em eleições diferentes. Para as autárquicas e europeias, voto quase sempre PCP. Não me arrependo de nada. Em cada uma das situações, votei segundo a minha consciência. E acho que perante as circunstâncias votei

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