Que abre portas aos Bolsonaros e afins. Desta vez estou de acordo com Manuel Alegre...
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Que abre portas aos Bolsonaros e afins. Desta vez estou de acordo com Manuel Alegre...
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
Hoje, isto. Há uns tempos, foi aquilo. E ninguém se queixa. É porque gostam.
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E que tal uns espetos no seu lombo António de Almeida, está de acordo?
Não seja tonto, não é de touradas que se trata, mas de colocar um fim nos talibãs do pensamento único. São cheios de certezas, aquecimento global que passou a alterações climáticas, caça, touradas, qualquer dia será a pesca, obesidade, tabaco, poderia continuar… não há é paciência para pseudo ditadores e patrulheiros de pacotilha.
O aquecimento global sempre foram alterações globais do clima. Antes fosse aquecimento. Quando a corrente do golfo parar, os Antónios chegam lá. Pena é a destruição do ecossistema, pode ser que o mercado a resolva, como dizem os talibãs do politicamente correcto económico, logo a seguir à especulação imobiliária e ao subemprego.
Quando as pessoas em Portugal se fartarem, à semelhança do que aconteceu já noutras paragens, talvez cheguem à conclusão que teria sido preferível chatear menos as pessoas.
Eu volto a repetir a minha posição minoritária – é a perda de qualidade de vida, directamente atribuível ao capitalismo, que faz as pessoas votar na extrema-direita. São quase os únicos que prometem voltar a criar emprego. O (temporário) sucesso económico de Trump tem tudo a ver com ignorar tontarias sobre dívida (e a fixação dos democratas nas eleições fará com a crise chegue mais depressa), mas isso só por si também falha com estrondo. Daqui a 10 ou 20 anos muito menos pessoas dizem que votaram nele.
A extrema-direita e a extrema-esquerda são duas faces da mesma (má) moeda. Os extremos tocam-se. Leia as propostas de Le Pen por exemplo. Quanto ao capitalismo, obviamente discordamos. Trabalho por dinheiro, pelo que quero adquirir com o fruto do meu trabalho. A não ser assim, fico em casa e também quero um subsídio…
Sim, o racismo da extrema-direita europeia é péssimo, mas imensamente exagerado, enquanto o do “preguiçosos do sul” passa em claro – hipocrisias capitalistas. Já a economia, passa por reconhecer que o que está não funciona, coisa que sonhos de reformas da eurolândia estão a deixar de controlar.
Ou seja, não estou a dizer que a regra não deve ser trabalhar para ter rendimento, estou a dizer que, quando há trabalho, o rendimento cada vez chega menos. Como recente fã de MMT e da sua Garantia de Emprego, não me vai ver dizer que quero uma economia à base de subsídios.
Subsídios e regulamentação extremas provocam o resultado que assistimos na Venezuela. Quando invisto tenho por objectivo o lucro. Quando me limitam a actividade, encerro ou se me for possível, deslocalizo. É assim desde os primórdios.
Tretas, nos EUA e na UE não faltam regras há décadas. O problema da Venezuela, mais uma vez, é intervenção estrangeira a manter os rendimentos dos produtores de alimentos mantendo os produtos em armazéns.
Ninguém deixa de fazer negócio só porque ganha um bocadinho menos, coisa que, olhando para o New Deal, nem sequer é garantida. E se deixar, que tem todo o direito, um estado soberano tem sempre capacidade para mobilizar os recursos disponíveis na sua moeda e não faltará quem a queira receber.
A partir do momento em que a inflação fica descontrolada, a especulação é necessária à manutenção da actividade, sob pena de falência. Se eu vender algo que comprei a 100, por 130, supostamente ganho 30 por cento, mas se ao vender o stock, no momento de comprar novamente já custa 200, caso eu não tenha especulado, a actividade encerrou (e provavelmente se especulei, também). Ao fixar preços num cenário de hiper-inflação, o governo Venezuelano assinou a sua sentença. O resultado está lá…
A causa-efeito é ao contrário, a inflação foi causada pela falta de bens essenciais artificial. Tal como não há falta de casas em Portugal, também não havia (não há?) falta de alimentos na Venezuela, estão é parados com lucros por outro lado.
A lei da oferta e procura continua a funcionar. Quem julga que tudo pode regular é que está errado. Nada falta quando o governo sai da frente…
É, demora duas horas a crescer, transformar e transportar alimentos. Tá certo.
É irónico um fundamentalista do mercado chamar outros de talibans por criticarem um espectáculo degradante que consiste na tortura de animais…
Se quiser reduzir o post às touradas… se não gosta, não vai. Se a maioria não for, o espectáculo extingue-se por si.
E eu a pensar que os do pensamento único e ditadores eram os do estado Novo, que parece que continua a ter muitos aficionados.
Afinal os do pensamento único são os que pretendem e bem acabar com as touradas como um divertimento medieval que é a vergonha num estado dito civilizado.
Os do pensamento único são os que lutam contra o tabagismo causa de muitas mortes.
Os do pensamento único são os que recomendam o controle e limitação da obesidade, principalmente nas crianças
Os do pensamento único são os que defendem que é preciso diminuir ou pelo menos controlar o aquecimento global.
Mas devo estar enganado, porque os do Partido do Marcelo Caetano eram uns liberais e não de pensamento único e que deixaram por aí muita escola
Como a gente compreende os chamados liberais….
O Pateta alegre é Caçarreta. Nada admira nessa gentinha
Obrigar um grupo de capitalistas a pagar IVA como os outros gera Bolsonaros? Eu a pensar que era a economia, mas é de ser esquerdalho.
Vou já assediar umas gajas amanhã para repor o equilíbrio.
Sabe bem que não é esse o problema. De resto nem concordo com excepções para toureiros nem subsídios para touradas. Não gosto de subsídios, mas não é exactamente esse o sentido do post, apenas constatar uma vez mais que se faz política com intenção de regular costumes e tradições. Poderia estar a falar de sal no pão ou taxa sobre açúcar ou tabaco…
Podia ainda falar no imposto sobre o combustível ou das vacinas e escola obrigatórias, mas toda a gente percebia o ridículo.
Ridículo mesmo é obrigar as pessoas a cumprirem regras que dizem respeito apenas a elas próprias. Obviamente não coloco no mesmo patamar cumprir uma regra de trânsito, não fumar num espaço fechado, que afectam terceiros, com outras que não afectam.
Então se amanhã quisesse montar um espectáculo teatral de massacre de animais, de galinhas a cavalos, defendia o meu direito? E isso quer dizer que fica incapaz de decidir a despenalização do aborto, já que há duas pessoas? Curiosidade.
O problema é que, em sociedade, quase nada diz respeito a nós próprios. A minha putativa decisão de não me vacinar põe toda a gente em risco de apanhar doenças quase extintas que sofram mutação, por exemplo. Fumar sozinho aumenta os custos de saúde e aumenta a probabilidade de o fazer noutras alturas em que afecte outros. Fazer apostas. além de poder ser uma doença, enriquece pessoas perigosas e aumenta o risco de cometer crimes, e por aí adiante. Entrar num esquema em pirâmide leva a coisas muito complicadas.
Há exageros? Claro. Há exageros que ficam tempo a mais na lei? Claro. Basta pensar na canábis, que nem para medicamento se pode ter (na prática). Mas é melhor do que não haver regras que impeçam a nossa imensa parte não-racional.
Tirando a parte dos massacres… nas vacinas pode existir um problema de saúde pública que justifique a limitação de algum direito individual, já no fumo, drogas ou álcool é um problema de cada um. Diferente será a condução sob o efeito… jogo, que seja totalmente livre, quanto à pirâmide de Ponzi, o maior esquema que conheço chama-se segurança social, que na arte de aldrabar e extorquir o Estado não conhece limites nem admite concorrência..,
Tirando porquê? Qual é a diferença entre torturar animais numa praça de touros, na produção em massa de gado que não se mexe (falha-me o nome), ou um espetáculo cultural se não afectam terceiros?
O problema é que não afectam as pessoas individualmente. Não só se cria um incentivo de mercado, como o comportamento irracional leva a outros com consequências gravíssimas. Prender alguém depois de causar um acidente em que morrem pessoas é um bocadinho tarde.
A SS comparado com os mercados de futuros e derivativos (que fazem parte da base dos fundos de pensões) é uma brincadeira de crianças e, não existindo, seria substituído por outro imposto anti-inflacionário. Aos menos há reforma, ao contrário do trabalho até à morte quando o 401k for à vida.
Num sistema individual de pensões os rendimentos seriam maiores. O problema é a dimensão que o Estado atingiu e consequente necessidade de financiamento.
Trabalhar até morrer, ok. É uma escolha.
Não é preciso que tal aconteça. Bastaria privatizar.
Eu percebi. Dos 23 aos 65 há tantas crises e descapitalizações que deixava de haver reforma, logo, trabalhar até morrer – para quem o tivesse, à jorna.
Nos anos vinte do século passado deveria haver um “politicamente correto” do caralho para terem eleito o Hitler! Mania de tentar justificar o injustificável.
A culpa dos Bolsonaros é da estupidez das pessoas e das mentiras que se dizem.
Ainda me lembro muito bem, e nem redes sociais havia na altura que se referendou cá em Portugal a Regionalização. Mentiras atrás de mentiras, e claro, o medo venceu, mesmo nos votos dos Açores e Madeira, que pasme-se, já eram regiões autónomas!
Votei não, porque a regionalização vinha com uma proposta de várias regiões, introduzindo mais tralha política, uma vez que teríamos as regiões sem diminuir municípios (infelizmente nem a troika o conseguiu…), ou freguesias. Estarei ao lado da regionalização se vier acompanhada de reforma política, garantindo uma diminuição efectiva do número de titulares de cargos.
À época, para se combater a regionalização bastaria mostrar às pessoas uma foto de Alberto João (mesmo que as competências propostas para o continente fossem diferentes). Hoje, daria para mostrar uma de Carlos César, político que empregou toda a família no Estado…
Não é muito realista querer tudo de uma vez, mas até concordo consigo neste caso – embora ache que o problema económico seja mais pequeno.
Infelizmente, reformas do território são complicadas, ainda por cima quando não só estaríamos a falar de fundir câmaras, como provavelmente, na prática, de condenar populações e culturas ao abandono e à extinção. Antes haja mais um cargozitos enquanto as regras da eurolândia levam a enfiar tudo nas zonas metropolitanas porque o estado não pode intervir para fixar as pessoas.
Por regra desconfio de políticos, embora seja pela descentralização. Também acredito que a proximidade entre eleitos e eleitores possa mitigar o problema. Após 44 anos o sistema precisa ser repensado e mudar algo, prova disso é a abstenção, na qual me incluo. Veremos se algum dos novos partidos me convence, porque os velhos..,
A abstenção não me incomoda, quem não se importa nem quer saber faz bem em ir para a praia invés de votar na cara mais laroca ou no soundbyte da semana.
No meu caso, são uns 250 metros a subir, se for a pé até à assembleia de voto. De carro, deve dar um ou dois cêntimos de combustível. Demasiado esforço ou demasiado caro para o valor dos políticos…
Acho bem, também não desejo que as suas ideias tenham poder político.
Leis foram fundamentais para acabar com a escravidão e trabalho infantil no país onde vive!
Já recomendei uma vez e recomendo outra vez, se o António se sente oprimindo pelas leis pode ir viver para a Somália, lá o Estado praticamente não existe, lá o António pode vivenciar a utopia do “mercado-livre”, mas suspeito que o António nunca vai fazer tal coisa…
E simplesmente estar-se nas tintas para o sofrimento dos animais como se constata nos seus comentários é revelador.
Já assisti a várias corridas de toiros. No entanto há mais de 10 anos que não ponho os pés numa praça, talvez por ter perdido interesse. Não fui, mas este ano estive tentado a ir assistir a uma corrida no Campo Pequeno, só por causa do barulho à volta. Quem sabe, talvez no próximo ano vá, ou não. Acredite que não é graças a mim que a actividade hoje subsiste. No passado contribuí. Também sou ex-fumador. O que não gosto mesmo é do anti-seja o que for…
Sendo eu alguém que coloca a Liberdade acima de qualquer outro valor, julgo que nem vale a pena dizer o que penso da escravidão. Trabalho infantil é uma aberração, inclusivamente para a economia…
O António coloca $$$ acima de muitas coisas, isso é verdade…
Não é nada difícil imaginar o António sendo um dos que lutaria contra o fim da escravidão na altura em que se decidiu abolir a mesma, e porquê? Pelo mercado, claro…
O mercado tem sido utilizado ao longo do tempo como justificação para manter a barbárie, tal como agora é utilizado no caso da tourada.
Escrevi acima, nem vou à tourada há mais de uma década, mas detesto proibições.
Mas as company towns já são o mercado a funcionar, certo?
O mercado funciona sempre e auto regula-se. Para práticas desonestas, ilegais ou concorrência desleal, existem Tribunais.
Só existem tribunais para a do meio, se a terceira entra aí depende de quem e quanto pagou quem ditou a lei.
Restando uma, não eram ilegais nem houve autoregulamento, tal como não houve dos robber barons até aparecer o mauzinho estado.
Mas tenho a certeza que agora é diferente e a Google e o Facebook auto-regulam-se qualquer dia destes. E a Uber, claro.
Fdx, não percebo a contestação, toda a gente viu o que se passou: os brasileiros não baixaram o IVA das touradas e… pum! – levaram com o Bolsonaro.
Os brasileiros fartaram-se da superioridade moral de quem se julga detentor da razão e dono da verdade…
Que comentário idiota!
Percebe-se que não conheces mesmo o que nos moveu a votar e trabalhar para o Presidente Bolsonaro.
Não!!!
Nao é “este tipo de intolerâncias que cria os Bolsonaros”
É o cansaço de ver o Brasil ser governado pela esquerda maldita.
É ver o Brasil ser saqueado por mais de 20 anos por esta corja cujo líder está na prisão.
Foi o voto do NÃO
Não toleramos mais a corrupção!
“Atitudes como esta colocam a democracia em causa”
NÃO!
Atitudes como as deploráveis touradas devem ser combatidos pela sociedade.
Me admira um País dito do 1° mundo apoiar este crime.
1° mundo? Vou fingir que acredito…
NÃO!
Atitudes como essa de indignação é que levaram 57 milhões de brasileiros a votar no nosso Presidente Bolsonaro 👏👏👏
E agora com o Juiz Sergio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública 👏👏👏
Porra, se ainda metessem pretos, homosexuais e quem não quer viver para trabalhar na arena já era qualquer coisa…
Menina Pizarro
Esta gostei “E agora com o Juiz Sergio Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública”
É a prova dessa imensa fraude
Mas ainda bem, porque vai ajudar muita gente a pensar.
E não há nada pior que pôr a gente a pensar
Sempre que os políticos do sistema não respondem aos reais problemas das pessoas, estas procuram alternativas. A política funciona como o mercado, se não encontro o que procuro num sítio…
Isso é óbvio, mas os problemas reais são o poder de compra que põe comida na boca dos filhos, não são a proibição de apalpar mulheres na rua.