Touradas: Carlos César já fez a sua prova de vida

Se aumentassem o IVA para 23% a todos os familiares de Carlos César que ocupam cargos de nomeação no Estado, aí sim, estaria resolvido o problema do défice, quiçá da dívida pública.
Não sendo o caso, esta medida exótica do PS de atacar o Governo com a descida do IVA das touradas não passa de folclore político. Não vai acontecer porque António Costa não vão deixar – seria a concretização de um ataque inusitado à ministra acabada de nomear. Dentro do próprio grupo parlamentar, duvido que a maioria concorde com este non-sense. Gostava de ovir a opinião da histórica Rosa Albernaz.
Não percebo Carlos César. Se queria com isto fazer uma prova de vida, está feita. Agora, já que está numa de olhar para os IVAS, pode preocupar-se a sério com as incongruências do Orçamento que afectam os mais pobres e actuar em conformidade?

Comments

  1. Carlos Almeida says:

    As touradas são uma selvajaria medieval, com IVA ou sem IVA.
    Mas o Sr César e a direita do PS, se pretender ter alguma posição sobre o IVA, poderia baixar o IVA da Energia Consumida e não apenas na taxa de potencia ou potência contratada, que vai beneficiar mais os consumidores com potencias contratadas mais altas e não os mais pobres com baixas potencias instaladas.
    Mas o contrario é que seria de admirar, vindo de quem vem

    • Deixe a Idade Média em paz. As touradas perdem-se no tempo da civilização clássica remontando pelo menos à civilização cretense. Na Península Ibérica tem a ver com a morte ritual dos touros praticada pelos celtiberos para os quais o touro fazia parte do sagrado. Não é uma questão medieval, e sim, é uma marca simbólica civilizacional e pagã, goste-se ou não, tendo, por isso, sido proibida pela Igreja católica.

      • Carlos Almeida says:

        Falei da Idade Média, como podia ter falado em 1762 com a ultima Corrida Real em Salvaterra ou outros eventos mais recentes. Como é evidente, a selvajaria tem sempre um histórico justificativo, para poderem falar na tradição.
        É natural que a Igreja Católica tenha proibido as touradas, pois tinham espectáculos mais aliciantes, como os Tribunais do Santo Oficio/ Inquisição e a queima dos Judeus no terreiro do Paço no Sec XVI. A Igreja de Roma nunca foi um bom exemplo civilizacional, ao contrario do que apregoam.

        • Confundiu-se. Não tentei justificar coisíssima nenhuma, só pretendi que se deixasse o cliché como o que junta o medieval à barbárie, essa associação disparatada e ignorante. Dando de barato outro cliché como o da inquisição e da queima dos judeus!, se a Igreja de Roma não foi um bom exemplo civilizacional qual foi, então, o bom exemplo? O império chinês? O império árabe? O otomano? O Inca? Os Aztecas? Os Maias? O Monomotapa? Robespierre? Stalin? Pol Pot? Mao? A caça às bruxas dos calvinistas (esta é para equilibrar a inquisição)?

          • Carlos Almeida says:

            Incomoda-a a associação do medieval à barbárie.
            Até admito que possa ser um cliché, mas é um cliché consensual na sociedade. Mas quando escreve ” Dando de barato outro cliché como o da inquisição e da queima dos judeus! ”
            Então a inquisição e a queima dos Judeus , são outros clichés. ???? Para si as coisas incómodas, mas verdadeiras, na vida da Igreja de Roma, são tudo clichés, já que não tem o arrojo de dizer que são mentiras
            Depois ainda tem a lata de comparar a Igreja de Roma, que é apenas uma organização religiosa, com impérios, países e povos. Onde está a separação entre o religioso e o material
            Já agora pode juntar outro cliché, para a sua colecção de actos civilizacionais da Igreja de Roma: a pedofilia dos membros da Santa Madre Igreja.
            É preciso ter muita lata.

          • Carlos Almeida, a mim só me incomoda a ignorância e a estupidez. Os consensos da sociedade interessam-me pouco, em comparação com o rigor histórico. Há muito que a historiografia abandonou o conceito da Idade das Trevas. Isso é coisa de Hollywood. Quanto ao cliché, consulte um dicionário. Ah, e já agora, a pedofilia é prática antiquíssima, levada à porfia pelos gregos civilizadores (sabe o que representa aquela águia com um menino no jardim da Cordoaria do Porto)! Ou é também consenso na sociedade que se trata de uma invenção da Igreja católica?
            Não se aleije nos clichés.

      • Manuel Silva says:

        Xico:
        Eu até concordo consigo em relação ao uso abusivo, às vezes mesmo errado, de termos ou conceitos. Ontem, no Público, Jorge Almeida Fernandes, que assina todos os Sábados excelentes artigos sobre política internacional, desmontava o último anacronismo da moda: o uso do termo fascismo a propósito de tudo e de nada.
        Mas já não concordo com a sua legitimação (encapotada) das touradas: «Não é uma questão medieval, e sim, é uma marca simbólica civilizacional e pagã, goste-se ou não, tendo, por isso, sido proibida pela Igreja católica.»
        Nesta sua frase acaba por usar o termo civilizacional imprecisamente, tem sido uma questão cultural, portanto, que tem feito parte de sucessivas culturas, mas só passou a ser uma questão civilizacional recentemente, a partir do momento em que começou a ser alvo de grande contestação. Na Sexta-feira, o António Guerreiro assinou um excelente artigo, também no Público, onde distinguia muito bem os dois conceitos. É sempre bom lermos quem sabe da poda, ajuda-nos muito a dirimir confusões de conceitos (vale a pena lê-lo às Sextas-feiras).
        Mudando de tema, há uma grande semelhança entre as touradas e a mutilação genital feminina, como práticas culturais ancestrais, não práticas civilizacionais. Acha que se deve aceitar a mutilação genital pacificamente, só porque o tempo lhe deu continuidade como prática cultural de muitas sociedades humanas?

        • Manuel Silva,
          Muito obrigado pelo seu esclarecido comentário.
          Em parte nenhuma dos meus comentários fiz a defesa da tourada, embora por honestidade para comigo e para consigo, devo dizer-lhe que aprecio toda a coreografia e ritual da corrida de toiros, mas passei a questionar a sua continuação. Sem pieguices, defendê-la-ia, no entanto, se acreditasse que o toiro ali estivesse a lutar por estar cheio da adrenalina e pelo seu instinto selvagem, e não por estar acossado e em stress. Não é a morte do toiro na arena (preferível à do matadouro), que me comove, mas o sofrimento de um bicho acossado. Mas não acredito em alterações por decreto (não é a mesma coisa que a mutilação genital, peço desculpa). As touradas estavam há muito feridas de morte por falta de sentido e pelo declínio do mundo rural. A polémica instalada fez, no entanto, reviver um gosto pelas touradas que mais cedo ou mais tarde teria acabado. Há sempre uma reação do povo quando “esclarecidos” pretendem “educar” esse povo, em vez de os tentar compreender para depois os confrontar nas contradições. Chamar selvagem ao outro que suja as mãos na terra e no sangue dos animais para que possamos comer, não é bom princípio para se chegar a qualquer lado.
          Quando falei em civilizacional, referia-me ao mito do minotauro, que é um elemento civilizacional. Goste-se ou não a civilização não começa com a invenção da roda (as civilizações précolombianas não a conheciam), mas com a invenção de uma arma para matar. Para que pudéssemos viver da agricultura, tivemos de destruir habitats e caçar animais.
          (irei ler o António Guerreiro)

          • Manuel Silva says:

            Xico:
            Eu nasci num meio onde havia touradas e aprendi a gostar de touradas, mais da coreografia de que falou do que do sofrimento infligido aos animais.
            Mas aquilo era cultural, natural naquele meio.
            Depois vivi uns anos no meio verdadeiro das touradas e das largadas ribatejanas. A seguir fui viver para um meio completamente urbano e comecei a cansar-me daquilo, e esse cansaço coincidiu com a emergência, em mim, de um conflito entre essa cultura, essa tradição enraizada no povo, e certos valores civilizacionais, fruto dessa urbanidade em que passei a viver. Deixei de tolerar o sofrimento gratuito de ferir os touros para gáudio de uns quantos marmanjos.
            Mas como o mundo não só não é perfeito como nunca será, não só pela impossibilidade de os humanos o construírem como pelo facto de as diversas sociedades irem mudando ao longo do tempo os seus valores (de que servia nós construirmos um mundo perfeito se os vindouros poderiam considerá-lo imperfeito?), aceito, sem problemas, todas as manifestações taurinas que não causem sofrimento gratuito aos touros: capeia raiana, largadas ribatejanas, tourada à corda, taurocatapsia (salto acrobático sobre os touros), etc.
            Mas o massacre atroz dos animais, ferindo-os violentamente com varas e com farpas, isso é que não.
            Os aficionados que se aguentem.
            Todos nós estamos inibidos de fazer muitas coisas porque a sociedade, em determinado momento, considera isso inadequado e legisla, proibindo-as, o que limita, assim, a nossa liberdade.
            Paciência.

        • Carlos Almeida says:

          Manuel Silva

          Ainda sobre dois fenómenos aberrantes, completamente diferentes mas ambos fora do seu tempo:

          1º A tortura selvática de um animal para gozo de uma centenas de “aficionados” e que não se compara à morte rápida em matadouro ao contrario do que alguns pretendem mascarar. Comparar o trabalho necessário dos no matadouro matam os animais destinados à alimentação humana, com electrocução (caso dos porcos) ou duma pancada na cabeça (caso dos bovinos) com exercícios lúdicos de gozo em espetar farpas e outros ferros dizem eles para ver se o touro é bravo, não faz sentido nenhum e só serve para mascarar o apoio às touradas Ninguém chama selvagem aos trabalhadores dos matadouros, que sujam as mãos de sangue. Isso são argumentos falsos e demagógicos.
          Mas as posições dos barões do PS, nomeadamente do pedante Manuel Alegre, não me admiram
          Já a posição do Partido Comunista é verdadeiramente surpreendente para a quem não conheça o carácter conservador do PC

          2º O crime da mutilação genital feminina, tradição milenar em África e que mesmo na Guine Bissau onde é tradicionalmente frequente a sua prática, tem forte oposição de muita gente esclarecida contra essa “barbara” tradição, dirão agora alguns,, conforme, link para um blog abaixo, ou noticia da Lusa

          http://ditaduraeconsenso.blogspot.com/search?q=Mutila%C3%A7%C3%A3o+Genital+Feminina

          Mutilação Genital Feminina: 10 bairros em Bissau renunciaram à prática
          Líderes comunitários de dez bairros da capital guineense declararam hoje a renúncia à prática da mutilação genital feminina, numa cerimónia que decorreu no parlamento do país, perante dois deputados portugueses, bem como da apresentadora de televisão, Catarina Furtado.

          Os deputados Catarina Marcelino e Rui Riso, ambos do Partido Socialista, bem como a embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para população (FNUAP), Catarina Furtado, assistiram hoje à declaração pública de compromisso de abandono da prática por parte dos dez bairros de Bissau.

          Os bairros são abrangidos pelo projeto de capacitação para igualdade e capacitação para o fim da mutilação genital feminina, casamentos forçado e precoce, promoção da educação, saúde e direitos.

          Além do compromisso do abandono às práticas nefastas, os líderes de opinião dos dez bairros também se comprometeram a preservar os valores humanistas, a promover os direitos humanos, a não-violência, para ajudar o desenvolvimento social e económico do país.

          A apresentadora de televisão Catarina Furtado, que leu a declaração do compromisso, na tribuna do parlamento guineense, perante cerca de 200 pessoas, entre ativistas e convidados, considerou o dia de hoje histórico. Lusa

          • Manuel Silva says:

            Carlos:
            Boas Notícias da Guiné-Bissau.
            Enquanto por cá, o arrogante e marialva Alegre, equipara a tauromaquia à poesia.
            São mesmo coisas semelhantes.

        • Carlos Almeida says:

          Exacto, Mas infelizmente há muitos mais patetas para alem do Alegre no PS. Mas também há gente boa. Ainda agora estive a ouvir a eurodeputada Ana Gomes na RTP3 e dá gosto ouvi-la. Clara e concisa na maior parte do temas, sobre a conivência portuguesa com a corrupção organizada e mantida pela família dos Santos em Angola mas também a sua oposição ao espectáculo degradante chamado “Tourada”

        • Carlos Almeida says:

          Manuel Silva

          De facto são boas noticias da Guine Bissau, mas embora parece muito é uma gota de agua no oceano. As tradições de mutilação genital feminina, têm raízes tradicionais nas diferentes culturas existentes na Guine Bissau, mas principalmente na população islamizada que é a maioria porque os cristãos na sua diferentes matizes são uma minoria atrás da percentagem da população com religiões tradicionais animistas.
          Vai ser muito difícil a luta pelo fim desse procedimento desumano, que tem uma tradição muito forte e antiga.
          E é um negocio muito grande, também ao ponto de se fazerem deslocar Portugal, para procederem à mutilação genital em raparigas que cá vivem, mulheres da Guine Bissau, especialistas na dita operação.
          Mas pelo menos o movimento contra essa pratica nociva, começou dentro da Guine Bissau, mas o progresso vai ser infelizmente lento.

          Eu sou contra as touradas, mas vai ser mais fácil acabar com a touradas em Portugal do que acabar com a mutilação genital feminina nos países da África Ocidental com predomínio do Islamismo e que são a maioria. O que acontece na Guine Bissau, acontece no Senegal e Guine Conacri, só para falar os que estão na costa atlântica e vizinhos da GB, porque no Mali etc deve ser pior.

  2. JgMenos says:

    É p jogo do polícia «bom-polícia mau» típico no partido charneira, a nova versão do ‘verdadeiro representante do povo’ herdado do ditatorial PRP (Partido republicano português).

    • ZE LOPES says:

      É verdade! Sei de fonte segura que O Carlos César tem uma mesa pé-de-galo lá em casa e passa as noites a falar com o Afonso Costa.

      Consta até que, ultimamente a coisa esteve mal. A conversa era interrompida por constantes ruídos. Veio a descobrir-se que eram interferências do Salazar! O gajo nem no outro mundo deixa os republicanos em paz!

    • abaixoapadralhada says:

      What ?

      T you son o. a. b.

    • Paulo Marques says:

      Bom, bom era não haver discussões e ser toda a gente obrigada a concordar com o querido líder ou levar um tiro na cabeça. Assim ninguém se metia no negócio.

  3. Carlos Almeida says:

    Xico

    Chamar ignorantes e estúpidos aos outros, é bonito. Já encontrei essa grande virtude em pessoas doutras religiões igualmente fundamentalistas.

    “a pedofilia é prática antiquíssima, levada à porfia pelos gregos civilizadores” e “Ou é também consenso na sociedade que se trata de uma invenção da Igreja católica?”

    A pedofilia não foi uma invenção da igreja católica, mas pelas preocupações do Papa é uma pratica corrente nalguns sectores da mesma

    Mas continuem assim, Pode ser que as pessoas abram os olhos.

  4. JgMenos says:

    Nunca vi tanto treteiro focado no que a tourada significa para os bichos e totalmente alheado do que ela significa para os homens.

    Quanto aos bichos nem se questionam do que será do gado bravo sem touradas; provavelmente vão exigir que se crie um parque temático porque mais ninguém os vai querer, nem capados.

    Quanto aos homens, a tourada é antes demais a homenagem institucionalizada aos homens valentes que iam ao campo matar, pelo único modo possível, o gado bravo.

    Mas a valentia é coisa bárbara, nada consonante com a civilização de bica e pastel de nata.

    • Manuel Silva says:

      Ó inenarrável Menos:
      Se tiveres uma filha, defende e pratica nela a mutilação genital.
      Sem esta prática perde-se um valor cultural ancestral e o respeito pelas culturas de vários povos ao longo da história.
      Tal como, na tua poucochinha opinião, acontecerá se acabarem com as touradas de massacre dos touros.
      Nunca vi até agora ninguém de bom senso contra as largadas de touros, as touradas à corda, a taurocatapsia, a capeia raiana, tudo divertimentos em que, indivíduos como tu, homens de barba rija, podem mostram a sua valentia sem agredirem vil, violenta e gratuitamente os touros.
      O problema está no massacre gratuito e imbecil de touros para gáudio de gente imbecil igualmente imbecil.
      Mas aos defensores deste massacre dos touros, como tu, convém baralhar tudo e pôr o proibição das touradas como mote da discussão.
      No que são acompanhados pelos fanáticos do outro lado do especto, que querem proibir tudo, tanto o que é intolerável como o que é aceitável.

      • JgMenos says:

        Vai para a pqtp mais a mutilação digital, grande coirão treteiro!

        • Manuel Silva says:

          A pqtp deve estar arrependidíssima do estafermo que lhe saiu.
          E de ter interrompido o aborto que iniciou.
          Mas ninguém é perfeito.

          Coitada, deve viver uma vida de amargura com esse grande peso na consciência: ter gerado uma tal criatura.

          P. S. Voltaste ao tempos áureos do nick name «tonibler» no blogue Arrastão, em que insultavas gratuitamente qualquer um que se te opusesse e contrariasse de modo a que ficasses sem argumentos.,
          És um cromo inenarrável e intragável, ó João Pires da Cruz.

      • Carlos Almeida says:

        Caro Manuel Silva

        Entrar em debate com o Sr JGMenos, é uma perda de tempo e gasto de paciência.
        Então quando lhe falam numa tradição doutras culturas, como a mutilação genital, o Sr JGMenos, passa-se.
        É que defender práticas cuja única justificação é a tradição, ás vezes corre mal, conforme as tradições são do nosso gosto ou não.
        Já deixei de responder ao Sr JGMenos, quando ele me provoca, me chama nomes e outros mimos dignos de um Sr menos. Esse “caríssimo” Sr JGMenos, nem sequer uma resposta merece, muito menos um insulto.
        Ainda por cima se como aqui já foi colocado varias vezes, o perfil pessoal do utilizador JGMenos, é conhecido de todos os que andam do Aventar e noutros Blogs
        É um conselho que dou às pessoas que se irritam com os posts da criatura. Deixem a personagem falar sozinha e nem sequer “likes” ou “dislikes” coloquem.
        Na minha modesta opinião, o “carissimo” Sr JGMenos, não merece um segundo da atenção de qualquer utilizador do Aventar.

        • Manuel Silva says:

          Carlos:
          Por um lado tem razão, mas, por outro, se o imbecil fica irritado, ao ponto de perder as estribeiras, é porque lhe tocámos no ponto.
          E é bom ele saber que os outros não são idiotas e que são capazes de lhe desmontar os argumentos e responder na mesma moeda.

          • Carlos Almeida says:

            Eu compreendo o seu ponto de vista e se calhar o “troglodita” se não lhe responderem na mesma moeda, julga no seu intimo que tem razão e que as pessoas têm medo dele. Há gente assim.
            Andei algum tempo manter alguns debates com ele, mas cheguei à conclusão que são inúteis.
            Há muita gente com que não concordamos, mas que explicam os seus pontos de vista com alguma civilidade, mas ele não, só usa frase insultuosas ou insulta mesmo. Ou ele tem avença para vir aqui mandar os seus post e aqui deixar recados. Mas o cavalheiro está devidamente “identificado”.
            Eu quanto a responder a insultos, funciono aqui um pouco ao contrario, do que faço na vida real. Com discussões com amigos, posso me zangar momentaneamente com um amigo e mandá-lo aquela parte, mas passados 5 m estou a pedir desculpa. Mas com discussões com avençados e de gente como o “sr JGMenos”, trato-os sempre muito respeitosamente e por “caríssimo” ou “respeitado Sr” e a partir de certa altura, coloco-os na “black list”

            Repito ainda parte de seu anterior post sobre actividades com touros, com que concordo totalmente

            “Nunca vi até agora ninguém de bom senso contra as largadas de touros, as touradas à corda, a taurocatapsia, a capeia raiana, tudo divertimentos em que, indivíduos como tu, homens de barba rija, podem mostram a sua valentia sem agredirem vil, violenta e gratuitamente os touros.”

            Esses defensores da dita “festa brava” e que dizem que gostam de touros, que vão por exemplo ao Sabugal e zona raiana e divirtam-se na capeia juntamente com as pessoas locais que enfrentam o touro, mas sem lhe fazer mal. E julgo que nos Açores existem as touradas à corda. E ninguém chama espectáculos bárbaros e pré-medievais (para contentar os puristas que não gostam que se chame medieval às touradas), às capeias raianas.
            E também é bom que os urbanos saiam da sua zona de conforto e conheçam o Portugal profundo.
            Mas a maior parte dos que dizem que gostam de touros, são como os treinadores de bancada no futebol

        • JgMenos says:

          Mais uma BERSTA a equiparar humanos a bestas!

          • abaixoapadralhada says:

            Por cá outra vez, maldito padreca.
            Vai dar banho à hóstia.

          • ZE LOPES says:

            Mais um título para JgMenos: DBT! Dono das Bestas Todas! Ou será das BERSTAS? Hummmmmm!

    • ZE LOPES says:

      Relembro que já aqui deixei várias propostas, visto que também me preocupa o problema do gado bravo na ausência de touradas.

      E faço notar que estou solidário com os desabafos de V. Exa. principalmente para a falta de reconhecimento social da atividade a que se tem dedicado há, anos a esta parte: a de peão de brega. É realmente uma profissão muito digna e muito incompreendida.

      Tanto é que, porque insistem em frequentar pastelarias em vez de curros, e a comer pastéis de nata em vez de bifanas, os novos “aficionados” não passam de turistas que se divertem a ver um gajo a correr à frente do touro ou a pegá-lo ao colo, embora pelos cornos. e a rir-se da valentia com que fazem “tétés” ao touro atrás dos “burladeros”.

      São esses tipos que, numa prática consentida por certos “inteligentes”, e entre dois pastéis de nata, se dedicam a cravar bandarilhas nos peões de brega, ao mesmo tempo que gritam pela libertação do touro, que sonham ver transformado em empadas, para gaudio de uma certa intelectualidade.

      Pelo caminho, até drogam os touros, não pensem eles tentar entrar diretamente na pastelaria sem passar pela picadora.

      Vale que alguns acabam por ser castrados. E até é a sorte deles, porque não são abifanados. Pelo contrário, após algumas aulas de canto, engrossam o naipe de sopranos do Coro Gulbenkiam e do Teatro S. Carlos. Só voltam à lide durante as encenações da “Carmen” ou de uma ou outra Zarzuela..

      Este pode, justamente, vir a ser um possível destino do gado bravo que fique no desemprego se proibirem as touradas..

      Outra possibilidade é, depois de reeducado,, substituir os leões e girafas nos carrosseis. As reses que não fossem reeducáveis poderiam vir a ingressar nas claques desportivas, por já estarem habituadas a andar dentro de “caixas de segurança”. Aí seria possível que os membros das claques provassem a sua valentia, cravando as bandeiras nos touros e dando aos árbitros uma oportunidade de respirarem.

  5. Rão Arques says:

    Deixar sabujos desta grandeza continuar a cagar lá de cima diz bem da latrina que tem à disposição cá por baixo.
    O limpa penicos empastelado em serviço permanente, com balde e esfregona às Costas já só cheira a caca velha.

    • Manuel Silva says:

      Comentário imbecil, bpuro lixo, de um cromo do mesmo quilate.

    • Carlos Almeida says:

      Carissimo Sr Rão

      Seu Post nº 1

      “Deixar sabujos desta grandeza continuar a cagar lá de cima diz bem da latrina que tem à disposição cá por baixo.
      O limpa penicos empastelado em serviço permanente, com balde e esfregona às Costas já só cheira a caca velha.”

      Seu Post nº 4

      “Quanto a pensamentos cada qual aos seus. Num espaço aberto ao debate de ideias não há que pedir desculpas desde que não se entre na ofensa pessoal como argumento único. Ao contrário de outros exemplos presentes o caríssimo Sr. Carlos Almeida até usou de uma linguagem nada ofensiva.”

      Agora cada vez percebo menos

      Estou a ficar cada vez mais burro. Deve ser do PDI

  6. Rão Arques says:

    Às vezes os calibradores de lixo vão na enxurrada.

    • Manuel Silva says:

      Às vezes vão, sempre houve acidentes.
      Mas o lugar do lixo (e dos comentadores-lixo) sempre foi a enxurrada, a caminho da incineração.
      Só resta o mau cheiro.

      • Rão Arques says:

        Há fiscais que aparentando boas maneiras são lixo do piorio.

        • Carlos Almeida says:

          Caríssimo Sr Rão

          Já li os seus 3 posts, mas honestamente não percebi onde quer chegar. Mas o defeito deve ser meu, que sou burro !

          Mas peço desculpa por interromper os seus sábios pensamentos.

          • Rão Arques says:

            Quanto a pensamentos cada qual aos seus. Num espaço aberto ao debate de ideias não há que pedir desculpas desde que não se entre na ofensa pessoal como argumento único. Ao contrário de outros exemplos presentes o caríssimo Sr. Carlos Almeida até usou de uma linguagem nada ofensiva.

          • ZE LOPES says:

            É caso para dizer: em matéria de Rãos prefiro…o Kyao!

            E até o Tino…de Rãos!

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading