Salazar e a fábula do homem humilde e incorruptível

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Já todos ouvimos a fábula. Contam-na lealistas, saudosistas e ermitas do armário, ermitando por vezes no seio de partidos ditos democráticos. Aqueles que, como eu, perdem tempo demais no Facebook, com certeza já se terão cruzado com diferentes montagens, exibindo um Salazar em pose de estadista, acompanhado por dizeres que vão mais ou menos assim: “no tempo dele… blá blá blá… humildade… blá blá… não era corrupto…blá… não se deixava instrumentalizar pelos poderosos…blá blá”.

Há também a outra fábula, aquela do “morreu pobrezinho”, mas essa o Rui Curado da Silva já aqui contou. Foquemo-nos, então, nesta outra forte tendência entre a extrema-direita das catacumbas virtuais, que para além de correr com os emigrantes – ignorando, porque convém, que em 2017 viviam 2,3 milhões de portugueses lá fora, ao passo que aqui vivem actualmente cerca de meio milhão de imigrantes – prender os políticos todos, e de caminho abolir a democracia representativa, castrar quimicamente todos os pedófilos, e se possível a comunidade LGBT, e subtrair uns quantos direitos adquiridos em nome da tradição ou da religião, procura também pregar a velha fábula do homem humilde e incorruptível.

Salazar, dizem publicações como esta que encontrei numa página muito movimentada no Facebook, vivia humildemente, à custa do seu salário. Duas mentiras descaradas. Nem humildemente nem exclusivamente à custa do seu salário. Salazar, em teoria a segunda figura do Estado, era na verdade senhor de todas as decisões tomadas neste país. Do cargo que ocupava, decorriam todas as regalias de que uma alta figura do Estado beneficiava, como um salário elevado, viaturas e residências oficiais. Comia bem, bebia bem, não pagava combustível nem manutenção do(s) carro(s). Em termos de custo para o utilizador, e daquilo que são as queixas que se multiplicam nas redes sociais, era um político tão caro de manter como os que temos hoje. E não, não vivia à custa do seu ordenado. O seu ordenado gastou-o quando o regime deixou de precisar dele. Até Américo Tomaz vir em seu socorro, com fundos públicos para custear os tratamentos do ditador. Humildemente viviam os portugueses, em especial os do interior, de sapatos rotos e barriga vazia, analfabetos e sem cuidados de saúde.

Outras histórias, também elas do domínio da ficção, insistem na fábula do homem imune à corrupção. Apesar de à sua volta orbitarem algumas das famílias que continuaram a mandar nisto tudo, como os Espírito Santo, que chegaram inclusive a ser patrões de Marcello Caetano. Naquele tempo, apesar da pobreza em que vivia a esmagadora maioria da população, a alta sociedade vivia como hoje, faustosamente, e os mais altos oficiais do regime frequentavam as suas festas, partilhavam com eles laços de sangue e fechavam os olhos à ocasional heresia. Os donos disto tudo, muitos dos quais ainda em funções, eram agraciados pelo regime com monopólios e rendas, não muito diferentes dos de hoje, apesar da concorrência ser menor. Sim, o Estado Novo também era corrupto. Com a desvantagem de não incluir os direitos e liberdades que conquistamos com Abril, nem a rede de serviços públicos, apesar das evidentes lacunas, que nos garantem vidas mais dignas que as vividas pela maioria dos nossos antepassados.

Andam por aí uns quantos que garantem que a solução para os nossos problemas é um Salazar. E uns quantos mais que acreditam que a censura, a violência, o isolamento e a restrição de liberdades civis contribuem para resolver os nossos problemas, sejam eles a dívida pública, a corrupção, o tráfico de influência ou a precaridade. A primeira até poderá ser resolvida, mas sempre à custa do empobrecimento dos do costume, como no tempo de Salazar. Já as restantes, tenderão a manter-se ou a aumentar, consoante o Bolsonaro que eventualmente nos calhar. O cerco está a apertar e continuamos todos a dormir.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    O problema é que a alternativa demitiu-se e nunca mais foi vista. Quando qualquer protesto é ridicularizado no mínimo, violentado por norma, não resta grande escolha a quem quer diferenças. Daí a um Salazar minimamente competente que prometa mudanças é uma questão de tempo.

    • Eliseu ferreira dias says:

      O senhor fo artigo de fundo deve ser um dos que agora vive à tripa forra á custa dos nossos impostos ou então algum jornaleiro. Falhado na vida.Mas queria dizer-lhe sem sombra de duvidas pode não ser na minha existência mas que algo de muito normal se vai passar vai .assim nesta bandalheira a que o senhor chama democracia eu chamo-lhe libertinagem.Seria melhor começarem a escolher o poste onde querem ficar.

      • Paulo Marques says:

        Quem vive à custa do estado está mais abaixo, o desviador de recursos para sociedades de sanguessugas.
        Quanto a viver dos seus impostos, não é daí que surge o dinheiro dos estados.

      • ZE LOPES says:

        “Escolher o poste”? Não posso crer! Os salazareiros estão cada vez mais degenerados! É uma nítida cedência à democracia!

  2. Jorge Simões says:

    Grande treta! O que está em cauusa é que hoje num regime dito republicanno e democratico grande parte dos politicos fazem enrmes fortunas gracas a cargos e actividade politica.
    É triste que o autor edteja a comparar com um regime fachista no qual apesar de o ser isso não acontecia em niveis tao escabrosos.
    E não! Salazar nunca mexeu em dinheiros publicos para uso pessoal. Medmo Mario Soares o reconheceu.
    Recomenda-se mais honestidade nestes escritos

    • ZE LOPES says:

      Ora bem, olhando ao seu douto comentário, isto é um programa de discos pedidos, não é? E podemos pedir o disco que queremos, não há censura nem PIDE, pois não?

      Pois se V. Exa. quer que eu escolha entre uma ditadura “fachista” cheia de virtuosos salazareiros e um regime “dito” republicano e democrático pejado de “corruptos afortunados” perfiro, de longe, o segundo. São gostos!

  3. esteve,ayres says:

    Quer dizer que aquelas manifestações no tempo do ditador Salazar, que vinham de várias aldeias do País, pagas com os nossos impostos não eram incorruptível?! Um dia destes homem(ditador) passa a ser Santo!!!

  4. Ricardo Almeida says:

    Agora é esperar pela inevitável enxurrada de idiotas que beneficiaram (ou descendem dos que) da ditadura. A única forma de obter uma opinião constante acerca de uma ditadura, seja ela de onde for, é ter toda a gente excepto o ditador a sofrer q.b. Como isso nunca acontece, lá temos nós de gramar até ao fim dos dias com a opinião da mão cheia de “iluminados” cujas credencias se limitam a nunca terem comido côdeas de pão bolorento nos anos 50.
    É óbvio que a opinião de qualquer Espírito Santo (ou dos esbirros que os circundavam nesses dias como é mais o caso aqui) sobre a “ditadura” (que para eles precisa de aspas, lá está) é muito, mas muito diferente das dos que passaram uns meses em Peniche ou dos milhões de aldeões analfabetos que contavam os roncos do estômago para se deixarem dormir. Quando se consegue lavrar 100 hectares de terreno nas costas dos moribundos a troco de 2 sacas de farinha podre, é difícil encontrar defeitos no regime.
    Felizmente nunca tive de lavrar a terra com as mãos e talvez seja por isso que sou tão hostil ao regresso de uma ditadura. Mas como a falta de uma ditadura parece fazer aumentar o preço do caviar e champanhe, calculo que também esteja a ser egoísta para com os meus conterrâneos privilegiados..

    • ANDRE TEOTONIO PEREIRA says:

      Em 1950 Só havia 20 países democratas

    • JgMenos says:

      Já cá faltava a idiotice de colar a pobreza à ditadura!

      Como se ela não fosse endémica desde muito antes.

      Como se a 1ª República não fosse um regime autoritário (em que a massa dos analfabetos e das mulheres não votava) comparado com o liberalismo monárquico.

      Como se umas dúzias de agentes soviéticos fossem o padrão do sofrimento do povo.

      Entre cretinos, ignorantes e abrilescos é grande a massa de treteiros que julgam saber definir o que não estudaram, não viveram e nem conseguem imaginar o que seja um país cioso da sua soberania e sem dívidas ao estrangeiro, e cujo Estado governava do Minho a Timor – o Portugal de hoje multiplicado por 24!

      • ZE LOPES says:

        Tem V. Exa. toda a razão! Até porque pobreza nunca rimou com ditadura. Aliás há uma canção muito conhecida, atribuída a Salazar, que rezava assim:

        Esta noite sonhei eu
        Com a minha prima Tresa.
        De manhã quando acordei
        Inda tinha a coisa dura.

        Realmente, não rima.

        Foi depois de ter reconhecido que a pobreza era endémica que Salazar tomou fortes medidas. A principal foi a de colocar à venda licenças de isqueiro que permitiam que o titular se aquecesse no inverno de forma portátil, e que servia ainda de senha de racionamento. E não só: era uma licença que permitia comer erva em qualquer jardim público do país e uma autorização para aliviar a bexiga na parte de trás de uma árvore. Na época foi uma autêntica revolução!

      • Paulo Marques says:

        Também o Jose não sabe o que é trabalhar, mas farta-se de falar nisso.

      • Ricardo Almeida says:

        Amiguinho, Salazar foi um cobardolas que nunca conseguiu reunir a massa testicular necessária para enfrentar os latifundiários. Como tal o interior do país ficou entregue a meia dúzia de esclavagistas que, tal como os seus parceiros uns séculos antes, apenas cediam o mínimo necessário para que os aldeões não colapsassem nas plantações, talvez porque era uma grande maçada lidar com os cadáveres. Falta de mão de obra não havia pois esses mesmos senhores eram exímios em impingir a boa da religião católica para que os coitados ignorantes alternasse a sua vida miserável entre estragar as costas nas searas e dar umas traulitadas às escuras, como manda a bíblia, para garantir que nunca faltassem coiros baratos para o Srs. Drs nas fazendas.
        A pobreza vinha de antes sim, mas Salazar aproveitou-se dela como nenhum outro. Cada dia que ele baixava as calcinhas para que os amigos das grandes herdades o sodomizassem como sobremesa era mais uma medalha de inutilidade ao seu pescoço. Talvez até tenha sido isso que o fez cair da cadeira, tanto peso em tão fraca figura.
        Pessoas como o senhor precisavam de uns bons anos a trabalhar como deve ser. Essas opiniões retardadas são apenas sintomas de falta de esforço.

  5. abaixoapadralhada says:

    Para um “pobrezinho”, os custo da morfina que consumia 3x p/ semana não era nada

    https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/livro-sobre-vida-de-salazar-levanta-o-veu-sobre-drogas/5bf30a140cf20b592eba27d9

    • ANDRE TEOTONIO PEREIRA says:

      Não acredite em tudo o que vê na TV
      Com o tempo Salazar se agiganta

      • ZE LOPES says:

        É verdade! Até foi preciso alargar o cemitério lá em Santa Comba! A campa já a vai em mais de 2 hectares! Se o fenómeno não parar a Câmara não sabe o que fazer! Se calhar vai ser necessário deitar uma urbanização abaixo!E nós, contribuintes, a arrotar com o prejuízo!

    • abaixoapadralhada says:

      O “medicamento” que o Botas tomava, conforme o livro dos jornalistas da entrevista da TVI, de que coloquei o link, era o Eukodal, conhecido opiáceo, que de resto era tomado também pelo Hitler.
      O Dr Morell, medico de Hitler que lhe deu 800 injecções de Eukodal durante 1349 dias, conforme artigo na BBC News:

      “Ese dia Morell usó por primera vez una droga llamada Eukodal, un analgésico opioide semisintético,un primo farmacológico de la heroína, pero que producía un efecto de euforia mucho más potente”.
      El Eukodal que desarrolló entonces Alemania es el medicamento que hoy se llama Oxicodona, que ha sido causante de un alto índice de adicción en el mundo.”

      Se abrirem o link para a reportagem da TVI, encontram muitas coisas interessantes e perfeitamente credíveis, principalmente para quem viveu nesse tempo

  6. JgMenos says:

    Todo o esterco esquerdalho se agita quando se fala em Salazar.

    Que foi político não restam dúvidas; que teve poder não faltam provas; que nem sempre acertou é uma evidência.

    M;as a distância para o oportunismo, chico-espertisse, corrupção, desrespeito pelo interesse público que move grossa fatia da política nos últimos 44 anos, faz dele um exemplo que ensombra a retórica da canalha.

    • Paulo Marques says:

      O interesse público é o subdesenvolvimento e a transferência de recursos para capitalistas estrangeiros, muito me conta. Estamos no bom caminho na eurolândia, então, não sei do que se queixa.

    • abaixoapadralhada says:

      É melhor veres o vídeo de que mandei o link.
      Mas tu tens alguma razão para o defender, era um padreca como tu.

    • ZE LOPES says:

      Todo o esterco direitalho se agita quando fala em Salazar.

      Que foi político, restam dúvidas; que teve poder não faltam provas; que sempre errou é uma evidência.

      Mas a tendência para o oportunismo, chico-espertisse, corrupção, desrespeito pelo interesse público que moveu grossa fatia da política durante 48 anos, faz dele um exemplo que enpolga a retórica da canalha.

      Gostou, ó Menos? Fui eu que inventei!

  7. ANDRE TEOTONIO PEREIRA says:

    0 ódio ao Salazar deve se aos políticos da democracia não conseguirem perceber a sua obra do Minho a Timor e a ganhar 3 frentes de guerra contra a esquerda. Caso para dizer q é difícil perceber um gênio

    • abaixoapadralhada says:

      Este é de mestre ó PEREIRA:

      “obra do Minho a Timor e a ganhar 3 frentes de guerra contra a esquerda”

      Mas aonde é que eu já ouvi isto ?

      De facto o problema do Botas não foi a Esquerda, foi a cadeira

    • Paulo Marques says:

      Bom para ele, e isso conta-se em quantos pães para os pés descalços?

    • ZE LOPES says:

      Bem, bem, Pereira (a propósito, V. Exa. é alguma coisa em relação ao Cardeal Arbóreo Frutícola?): V. Exa está aqui a dar uma salazarake-news.

      Na realidade, e consultei os registos da FIGA ( Federação Internacional de Guerras Antigas) e o que diz não é verdade. Salazar tinha perdido com a Guiné, empatado com Angola, enquanto aquilo em Moçambique estava para prolongamento.

      Foi esta triste realidade que Tomás teve de gerir, tendo optado, a propósito de uma queda de cadeira, por uma chicotada psicológica, despromovendo Salazar para a equipa B e promovendo o Caetano.

      O que não deu em nada, o que não admira porque Tomás não tinha jeito para presidir a um clube com tantas ambições (tivessem ido buscar o Pinto da Costa e o desfecho seria outro). A segunda volta foi ainda pior que a primeira, até porque, nessa altura, os adversários foram reforçados com treinadores e artilheiros russos de grande qualidade.

      É certo que a equipa se ressentiu da indisciplina de um tal Caúlza e da lesão do artilheiro Spínola. O certo é que acabaram a lutar pela manutenção, se sucesso.

      Foi uma desgraça!

    • ZE LOPES says:

      Não escapará a um salazaresco tão nobre como V. Exa um dos maiores feitos de Salazar. só recentemente descobertos, dada a sua modéstia:

      Tudo se passou durante a segunda Guerra Mundial.Uma operação secreta, comandada secretamente e pessoalmente por Salazar (o agente 00S), desviou um comboio de barras de ouro de Hitler, proveniente da Suíça, deixando-o sem dinheiro para comprar balas ( nessa altura estavam esgotadas na Alemanha, mas vendiam-se nso “mercadillos callejeros” de Espanha). Foi isso que virou a guerra. Como foi muito secreta, ninguém soube, até a agente secreta Maria de Jesus (conhecida nos meios da alta espionagem como a Salazagirl) o ter divulgado.

      Mas houve mais! Sabe-se agora que o volfrâmio fornecido aos alemães por Salazar estava armadilhado com um produto que, ao fim de uns meses, o transformava em gelatina! As armas derretiam completamente! A fórmula foi mantida secreta, mas era conhecido nos meios da física como Premanganantónio Oliveiróxido Salazarácido.

      E ainda há gente que não reconhece a decisiva intervenção de Salazar na Segunda Guerra. É de bradar aos céus!

  8. este país de cornos mansos gosta de mitos, a realidade é vista como desprimor

  9. Francisco Silva says:

    És um burro, só mostras ignorância e má-fé!
    Para além de seres mentiroso e um chupista qualquer, para agradar ao muito lixo como tu que tem desgraçado Portugal, desde 74!
    Não compares que é incomparável!
    Salazar foi o maior Estadista português de todos os tempos, o mais sério, honrado e de longe o mais competente de todos!
    Também era melhor que como Chefe do Governo não tivesse direito a carro do Estado, e nos banquetes oficiais fosse ele a pagar!
    A podridão e a corrupção é depois do 25 de abril!
    Ainda és um merdento qualquer, a usar fraldas e mamar na teta da tua velhota!
    Não fales do que não sabes, nem de um tempo glorioso que não viveste, e pede aos papás para te darem uma chupeta, leitinho de boi, xixi e cama!!!

    • Paulo Marques says:

      Tempo glorioso em que quem não morria em criança podia ir logo bulir para a seguir ir morrer para uma selva que não lhe dizia nada para que o país pudesse deitar dinheiro fora.
      Grandes tempos.

      • Paulo Marques says:

        E ainda se podia bater na burra da mulher quando o clube do regime perdia, que era para ver se a sorte mudava. O único defeito do homem é não ter reproduzido o Eusébio em laboratório.

        • JgMenos says:

          Sabes nada!
          Ignorante vulgar e treteiro abrilesco.

          • Paulo Marques says:

            Era o Mantorras? Epá, tinha um bocado de defeito, para dizer o mínimo.

          • ZE LOPES says:

            Sabes nada!
            Ignorante vulgar e treteiro salazaresco.

            Gostou, ó Menos? Fui eu que inventei!

  10. Diogo Dantas says:

    Artigo mau. Não justifica com provas. Apenas diz que sim, porque sim. Desonesto intelectualmente, pobrezinho de espírito.
    E nem tenho nada a favor da figura de Salazar.
    Mas o autor do artigo é um pateta.

    • Pedro says:

      “E nem tenho nada a favor da figura de Salazar.”? Nada a favor mesmo? Isso é muito má vontade.

    • ZE LOPES says:

      “E nem tenho nada a favor da figura de Salazar.”.

      V. Exa prova ser um tipo exigente! A figura do homem é confrangedora! E não abona a seu favor as fotos em cuecas e botas que circulam nos sites frequentados por V. Exa. Escapa aquela em que aparece agarrado ao Cerejeira usando umas ligas da Maria. É vintage, mas vai escapando!

  11. ZE LOPES says:

    Francisco Silva:

    És um burro, só mostras ignorância e má-fé!
    Para além de seres mentiroso e um chupista qualquer, para agradar ao muito lixo como tu que desgarçou Portugal até 74!
    Não compares que é incomparável!
    Salazar foi o pior Estadista português de todos os tempos, o mais burlesco, hipócrita e de longe o mais incompetente de todos!
    Também era melhor que, como Chefe do Governo, tivesse direito a carro do Estado, e nos banquetes oficiais, fossem os contribuintes a pagar!
    A podridão e a corrupção é depois do 28 de maio!
    Ainda és um merdento qualquer, a usar fraldas e mamar na teta da tua velhota!
    Não fales do que não sabes, nem de um tempo merdoso que não viveste, e pede aos papás para te darem uma chupeta, leitinho de boi, xixi e cama!!!

    Gostou, Francisco? É da minha autoria!

  12. Tomara tu chegares ao seus calcanhares, não passas dum esqueroso verme e aldrabão não sabes o que dizes e não dizes o que sabes sobre a ideologia que defendes a dos oportunistas ressabiados .

  13. whaleproject says:

    Malta, nºão se chamem nomes. Afinal somos um país de emigrantes, de aventureiros, de viajantes, que deu novos mundos ao mundo. Quem tiver saudades dos gloriosos tempos do Salazar, em que só meia dúzia de agentes soviéticos viviam mal, pode escolher entre o cálido Brasil ou a mais fresca Hungria. Neste último pode fazer muitas horas extraordinárias para o patrão lhas pagar daqui a três anos. No primeiro, se ainda for novo, talvez tenha lugar nas milícias que vão caçar LGBT ou quaisquer outros definidos como tal.
    E há mais por onde escolher. Fiquei agora a saber que afinal de contas todos os operários, todos os professores, todos os empregados do comércio e escritórios, todos os pescadores, todos os que estiolavam nos campos, eram, afinal de contas perigosos agentes soviéticos. Porque todos viviam mal e se todos os que viviam mal eram agentes soviéticos está bem de ver que pelo menos 90% da população portuguesa do tempo era agente soviético. Afinal de contas sempre tinham razão os moços da Mocidade Portuguesa que à boca pequena diziam que o “S” de Salazar, digo, de servir, que tinham no cinto queria na realidade dizer “Sou Soldado Soviético Sem Salazar Saber, Se Salazar Soubesse Seria Sério Sarilho”.
    E olhem, não é preciso ter vivido lá para saber. É só perguntar a quem viveu e sobreviveu para contar. Não tendo tachos nas corruptas forças de segurança ou coisa do género. Ainda há gente viva, deixemo-nos de Bolsonaros. Por mim não quero perder tudo para que os ciganos percam o RSI. Ou para que nem saiba do que os políticos vivem porque a censura não deixa. Tenham juízo, e se não quiserem tê-lo, emigrem. O nosso país não merece voltar a ser massacrado pelo fascismo nem por nenhum iluminado.

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